quinta-feira, 20 de outubro de 2016

"Nem o PT pode ficar tranquilo"


Raymundo Costa, do Valor, avalia o potencial destrutivo de Eduardo Cunha:
“A prisão do ex-deputado Eduardo Cunha leva as investigações para o centro do esquema de poder do PMDB da Câmara. Nunca antes o juiz Sergio Moro esteve tão próximo do grupo, cuja figura mais proeminente é o presidente da República, Michel Temer. O ex-deputado provavelmente tem poder de fogo suficiente para causar estragos no grupo, o que não significa dizer necessariamente que tenha munição para derrubar o governo, como diz o PT (…)
Do lado do PMDB, o petrolão era um esquema dos senadores do partido, como relata Delcídio Amaral em sua delação. Os nomes na vanguarda, até então, segundo os inquéritos, eram Renan Calheiros, José Sarney e Edison Lobão. Cunha foi a ponte dos deputados do PMDB com o esquema da Petrobras”.
O colunista conclui:
“Nem (ou sobretudo) o PT pode ficar tranquilo: o que mais Cunha insinuou nos últimos dias foi que tem o que contar sobre suas relações com o governo do PT”.

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