Fim da era Obama e início da era Trump.
Por Vanderli Camorim
Foi o que disse John Bolton, o embaixador americano na ONU. Disse ele triunfante que os mísseis autorizados pelo presidente Donald Trump marcaram o fim da era Obama na política externa dos Estados Unidos. Deu a entender que não tem essa de fala mansa muito menos que o porrete fora aposentado lembrando certo presidente americano. A mídia reverbera que é inaceitável o uso de armas químicas, de autoria incerta, possivelmente outra mentira, aceita como sem contestação e exame como as bombas de extermínio em massa do Saddam, em conflitos de qualquer natureza e que é preciso exemplar o ditador como se os laboratórios que os produziram não tivessem direta ou indiretamente o selo do ” made in usa”.
Não é de hoje, muito menos no governo Obama que os mais
variados governos americanos tenham deixardo de jogar bombas nos países dos
outros com as desculpas das mais esfarrapadas de defender seusinteresses como
se o resto do mundo fosse o seu quintal. O pior de tudo é que a massa de
americanos aplaude esta iniciativa com pouquíssimas restrições. Os jornais queacompanhame
aumentam o volume desta orquestra se limitam a noticiar as opiniões divididas
sem jamais trazem à luz uma coisa que é bem curiosa, se a América tem esse
direito de ser o xerife do mundo e se isso trará algum beneficio para a
humanidade.
A turma do “deixa disso” que se manifestam nesses momentos
de conflitos em que parte da população civil é imolada nesta insanidade só
conseguem se expressar defendendo ora um lado, ora outro, com argumentos toscos
e qualquer meio termo e tido como “estar em cima do muro” como se tudo fosse
uma moeda que só tem dois lados apenas.
Nota-se com pesar que a história das relações internacionais
esta sendo esquecida e assim dela não se pode tirar nenhuma lição ou esperança
de que possa orientar as pessoas de boa intensão de pode haver um futuro de paz
e prosperidade fora da ideia de conflitos,guerras civise revolução sem fim.
Não faz muito tempo em que as nações se congregavam em
relações pacificas em que os objetivos eram as trocas voluntárias. O
capitalismo sempre pressupõe uma comunidade de nações pacificas ocupada nos
negócios em que os bens produzidos e trocados no mercado mundial têm por
objetivo a melhoria o bem estar do cidadão de todos ospaisese que as guerras
não tem nenhuma utilidade. Muito pelo contrário, elas destroem recursos
escassos e que foram penosamente acumuladas e remetem a humana para a barbárie
e impede a fraternidade mundial como se essa não tivesse nada a ver com a
natureza humana sempre guerreira e sedenta de sangue.
Mas qual é mesmo a causa deste conflito? Nenhuma voz tentou
explicar senão jogando mais lenha na fogueira. Houve uma vez que a América,
obedecendo às recomendações dos pais fundadores se abstinha de se imiscuir nas
guerras dos outros que por escassos recursos eram se viam na contingencia de encurtas
o mais rápido possivel. Mas a América, desde Woodrow Wilson, abandonou esta
recomendação dizendo que era urgente fazer com que o mundo se tornasse seguro
para a convivência democrática. Com esta frase típica do duplipensar não fez
outra coisa senão inaugurar uma era de conflito em que passar a fornecer armas
aos dois lados da contenda na esperança que d essa maneira inaugurava a estrada
da paz e da democracia.
Nunca imaginou ou não quis aceitar que o único caminho para
a paz mundial passa pela intensificação da divisão internacional do trabalho e
não a sua destruição. E assim a América disfarçou seu nacionalismo agressivo
passando inaugurando uma era de conflitos por onde justifica seu ponto de vista
de interferir nos países dos outros usando a desculpa da defesa de sua própria segurança,
como se os países que dependem de sua cooperação para o progresso lhe fosse uma
ameaça. Uma politica neo mercantilista de expansão para a gloria do rei
supremo.
A América abandonou sua tradição liberal ainda nas ultimas
décadas do século 19. Por este tempo ainda era a locomotiva que arrastava o
mundo por caminhos de progresso jamais visto. Mas a mudança de filosofia que
fora beber na Alemanha de Bismarck mudara por completo o panorama e a América se
torna o fator de todas as desgraças que ora testemunhamos e ainda temos muito
que assistir. A primeira vitima foi a Espanha, depois a Ásia, Oriente Médio e
por fim, o mundo. Hoje reina soberano. Ninguém pode lhe fazer frente, nem suas
criações, a China e a Rússia, embora os apologistas das desgraças gritem
histéricos que a eminencia de um desastre mundial entre as superpotência é
iminente. Tolos!
Nada disso começou nos nossos dias nem é um acontecimento
acidental engendrado por pequenos ditadores de pequenos países que, diga-se de
passagem, que se existem hoje, foipor sua única e exclusiva culpa e recursos.
Nenhum pais do mundo enveredou pelo caminho da barbárie, como a Rússia, a
China, Alemanha nazista e tutti quanti, sem o seu aval. E desgraçadamente o
mundo ainda depende dele. Para onde for o mundo irá. Esta tendência só poderá
ter fim se um dia a América retornar para o liberalismo. Enquanto não ocorre,
só se pode esperar mais horror e sangue.
Mas uma revolução intelectual está em andamento e isto pode
ter fim embora leve inevitavelmente tempo, porque tudo isso que está
acontecendo é fruto de ideias, ideias ruins que só podem ser destruídas por
boas ideias. Não fugimos de nossa era que é a batalha de vida é morte entre o
socialismo e o capitalismo. O socialismo é uma ideia ruim e mortal, mas não há vida fora do capitalismo.
Vanderli Camorim
Camorim é articulista de Libertatum
Camorim é articulista de Libertatum
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