segunda-feira, 17 de julho de 2017

A crise brasileira e as classes produtoras

Por Armando Soares

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                A Amazônia sofre duas crises, a brasileira que atinge todos os brasileiros e a amazônica que atinge apenas os amazônicos. Portanto, os amazônicos têm, no mínimo, o dobro do sofrimento dos brasileiros em geral. Nesse cenário o que se está em evidência e merece atenção nacional é a crise imposta aos brasileiros resultante da incompetência, da corrupção, da destruição das instituições, do desregramento moral e ético, da falência do estado de direito, enfim o caos que deixa o povo brasileiro entregue a sanha de criminosos e de políticos e governantes imorais, cenário facilitado por uma constituição própria para a felicidade de bandidos. Tudo isso acontece porque não temos e nunca tivemos um projeto de nação, apenas projetos de grupos assaltantes que obrigaram e obrigam os brasileiros a trabalhar para mantê-los.

                A Amazônia é a região brasileira renegada pelo resto do Brasil que se considera desenvolvido, mas que não passa de uma ilusão produzida por gente esperta que construiu um Brasil medíocre, sem autosustentação, que depende da construtividade de povos trabalhadores e mentalmente sadios. Em resumo a Amazônia é terra de saque e de experiências nocivas, um espaço vazio com total ausência do Estado brasileiro, hoje alvo preferido do ambientalismo internacional, e por isso mesmo esterilizada economicamente para facilitar o domínio da região e posterior posse definitiva. Os amazônidas, sem sentirem, são prisioneiros de piratas internacionais que não permitem o desenvolvimento da região. Portanto, a Amazônia não tem e nunca terá problema com o clima, verdade cansativamente provada e comprovada cientificamente, tem problema com a liberdade, com o ambientalismo nacional e internacional.

                Para a infelicidade da Amazônia e dos amazônidas, o seu desenvolvimento possível esteve sempre nas mãos de endocolonialista, e mais recentemente nas mãos de endocolonialista e ambientalistas, ambos saqueadores com grandezas e objetivos diferentes. Os endocolonialista se apresentam como vendedores da Amazônia, e os ambientalistas se apresentam como compradores pagando a transação com a promessa de manter o clima da Terra com a preservação da Amazônia e a fiscalização de índios. Esse pessoal estagnaram a Amazônia, os endocolonialista não desenvolveram o sul e sudeste, criaram a crise atual deixando o país sem perspectiva e entregue nas mãos de medíocres, corruptos e impatriotas.

                O ambientalismo nada mais é do que uma guerra cultural contra a liberdade econômica disfarçada de aquecimento global. A época em que vivemos é muito estranha, época em que o mundo foi idiotizado para receber com os braços abertos homens deuses que tem o controle do clima na Terra, podendo fazer do clima o que bem quiserem. O clima virou coisa de cinema, um espetáculo comandado por Al Gore sustentado pela ONU e por seus relatórios político criados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – IPCC. Estava implantado a coerção do politicamente correto, uma pseudoverdade imposta a todos os habitantes da Terra. O aquecimento global tornou-se símbolo e exemplo da luta entre a verdade e a propaganda, repetindo o mesmo cenário que antecedeu a ascensão do nazismo, do fascismo, do comunismo russo e chinês, responsável pelo assassinato de mais de 150 milhões de pessoas no mundo, e a perda da liberdade dos bilhões que conseguiram ficar vivos.

                Esse é o cenário em que opera o ambientalismo, o da escravização de bilhões de pessoas através da contenção do desenvolvimento que gera pobreza, fome e doenças, modelo chamado de preservação ambiental que infelizmente comove os seres humanos, como comoveu o povo alemão pelo nazismo, e o russo e chinês pelo comunismo. A vida dos seres humanos pouco importa para esses celerados do governo global. O que importa é ter poder, ter o domínio das massas idiotizadas pela propaganda subliminar.

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                O Brasil vive um clima de crise resultante de várias causas sobejamente conhecidas oriundas da presença no poder do socialismo/comunismo. Nesse universo conturbado e anárquico se destaca o setor produtivo, que milagrosamente através da sua produtividade e competência consegue absorver os custos onerosos imposto pela incompetência política e governamental para se manter vivo e escorar o Brasil decrépito do socialismo/comunismo. Se há um caminho para soerguer o Brasil, esse caminho passa por uma ação patriótica e hercúlea do setor produtivo, que não só para se manter vivo, como para tirar as muletas do Brasil aleijão, deve tomar a iniciativa de conduzir a reação dos brasileiros para realizar a limpeza moral, ética, econômica, política e administrativa do país.

                Em cenário de crise sempre aparece salvadores da pátria, oportunistas para tirar vantagem política, como já está acontecendo através do Manifesto pela União Nacional, lançado por Aldo Rabelo, político vinculado ao Partido Comunista do Brasil – PcdoB, tentativa esperta de confundir os brasileiros e velha tática dos comunistas para a tomada do poder aproveitando-se do caos político e institucional. Esse espaço tem que ser preenchido e conduzido pelas forças produtivas brasileiras, dada sua importância e total condição para colocar o Brasil no seu verdadeiro rumo liberal e conservador. Está na hora, na ocasião oportuna do empresariado e produtor nacional tomar as rédeas do Brasil com coragem, altivez e inteligência. A rede nacional de células produtivas deve ser usada neste momento a serviço da nação brasileira. Só um poder econômico dessa natureza pode reverter a crise brasileira. Reformas como da constituição, ambiental, política, trabalhista, tributária, previdenciária, diminuição do tamanho do Estado, instituições sólidas que não dependam de nenhuma ‘salvador da pátria’, desaparelhamento da imprensa, consolidação de uma cultura liberal e conservadora, construção de barreiras para impedir a volta da esquerda em qualquer dimensão, escolha criteriosa de candidatos liberais e conservadores, apoio total a uma nova direita liberal conservadora, combate agressivo sem medo as esquerdas e seus fracassos, consolidação da soberania, são ações e objetivos que só o poder e a importância do setor produtivo nacional pode abraçar com competência para tirar o Brasil do buraco, da falência e da mendicância internacional, recuperando sua soberania.

                É chegada a hora do povo brasileiro conhecer melhor as classes produtoras do Brasil, seu patriotismo e seu engajamento na boa política com objetivo de contribuir para um projeto de nação que garanta um efetivo desenvolvimento econômico e social, que saia da arquibancada, vindo para a luta sem medo, desvinculado de favores do governo e de ideologias nocivas, do compadrio impatriótico e burro, mostrando, acima de tudo inteligência e independência e defesa intransigente da livre iniciativa, do liberalismo e do conservadorismo como base de um governo sadio e próspero. 

Chega de imundície!

Armando Soares – economista

e-mail: armandoteixeirasoares@gmail.com


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Soares é articulista de Libertatum

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