A crise brasileira e as
classes produtoras
Por Armando Soares
A
Amazônia sofre duas crises, a brasileira que atinge todos os brasileiros e a
amazônica que atinge apenas os amazônicos. Portanto, os amazônicos têm, no
mínimo, o dobro do sofrimento dos brasileiros em geral. Nesse cenário o que se
está em evidência e merece atenção nacional é a crise imposta aos brasileiros
resultante da incompetência, da corrupção, da destruição das instituições, do
desregramento moral e ético, da falência do estado de direito, enfim o caos que
deixa o povo brasileiro entregue a sanha de criminosos e de políticos e
governantes imorais, cenário facilitado por uma constituição própria para a
felicidade de bandidos. Tudo isso acontece porque não temos e nunca tivemos um
projeto de nação, apenas projetos de grupos assaltantes que obrigaram e obrigam
os brasileiros a trabalhar para mantê-los.
A
Amazônia é a região brasileira renegada pelo resto do Brasil que se considera
desenvolvido, mas que não passa de uma ilusão produzida por gente esperta que
construiu um Brasil medíocre, sem autosustentação, que depende da
construtividade de povos trabalhadores e mentalmente sadios. Em resumo a
Amazônia é terra de saque e de experiências nocivas, um espaço vazio com total
ausência do Estado brasileiro, hoje alvo preferido do ambientalismo
internacional, e por isso mesmo esterilizada economicamente para facilitar o
domínio da região e posterior posse definitiva. Os amazônidas, sem sentirem,
são prisioneiros de piratas internacionais que não permitem o desenvolvimento
da região. Portanto, a Amazônia não tem e nunca terá problema com o clima,
verdade cansativamente provada e comprovada cientificamente, tem problema com a
liberdade, com o ambientalismo nacional e internacional.
Para
a infelicidade da Amazônia e dos amazônidas, o seu desenvolvimento possível
esteve sempre nas mãos de endocolonialista, e mais recentemente nas mãos de endocolonialista
e ambientalistas, ambos saqueadores com grandezas e objetivos diferentes. Os
endocolonialista se apresentam como vendedores da Amazônia, e os ambientalistas
se apresentam como compradores pagando a transação com a promessa de manter o
clima da Terra com a preservação da Amazônia e a fiscalização de índios. Esse
pessoal estagnaram a Amazônia, os endocolonialista não desenvolveram o sul e
sudeste, criaram a crise atual deixando o país sem perspectiva e entregue nas
mãos de medíocres, corruptos e impatriotas.
O
ambientalismo nada mais é do que uma guerra cultural contra a liberdade
econômica disfarçada de aquecimento global. A época em que vivemos é muito
estranha, época em que o mundo foi idiotizado para receber com os braços
abertos homens deuses que tem o controle do clima na Terra, podendo fazer do
clima o que bem quiserem. O clima virou coisa de cinema, um espetáculo comandado
por Al Gore sustentado pela ONU e por seus relatórios político criados pelo
Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – IPCC. Estava implantado a
coerção do politicamente correto, uma pseudoverdade imposta a todos os
habitantes da Terra. O aquecimento global tornou-se símbolo e exemplo da luta
entre a verdade e a propaganda, repetindo o mesmo cenário que antecedeu a
ascensão do nazismo, do fascismo, do comunismo russo e chinês, responsável pelo
assassinato de mais de 150 milhões de pessoas no mundo, e a perda da liberdade
dos bilhões que conseguiram ficar vivos.
Esse
é o cenário em que opera o ambientalismo, o da escravização de bilhões de
pessoas através da contenção do desenvolvimento que gera pobreza, fome e
doenças, modelo chamado de preservação ambiental que infelizmente comove os
seres humanos, como comoveu o povo alemão pelo nazismo, e o russo e chinês pelo
comunismo. A vida dos seres humanos pouco importa para esses celerados do
governo global. O que importa é ter poder, ter o domínio das massas idiotizadas
pela propaganda subliminar.
O
Brasil vive um clima de crise resultante de várias causas sobejamente
conhecidas oriundas da presença no poder do socialismo/comunismo. Nesse
universo conturbado e anárquico se destaca o setor produtivo, que
milagrosamente através da sua produtividade e competência consegue absorver os
custos onerosos imposto pela incompetência política e governamental para se
manter vivo e escorar o Brasil decrépito do socialismo/comunismo. Se há um
caminho para soerguer o Brasil, esse caminho passa por uma ação patriótica e
hercúlea do setor produtivo, que não só para se manter vivo, como para tirar as
muletas do Brasil aleijão, deve tomar a iniciativa de conduzir a reação dos
brasileiros para realizar a limpeza moral, ética, econômica, política e
administrativa do país.
Em
cenário de crise sempre aparece salvadores da pátria, oportunistas para tirar
vantagem política, como já está acontecendo através do Manifesto pela União
Nacional, lançado por Aldo Rabelo, político vinculado ao Partido Comunista do
Brasil – PcdoB, tentativa esperta de confundir os brasileiros e velha tática
dos comunistas para a tomada do poder aproveitando-se do caos político e
institucional. Esse espaço tem que ser preenchido e conduzido pelas forças
produtivas brasileiras, dada sua importância e total condição para colocar o
Brasil no seu verdadeiro rumo liberal e conservador. Está na hora, na ocasião
oportuna do empresariado e produtor nacional tomar as rédeas do Brasil com
coragem, altivez e inteligência. A rede nacional de células produtivas deve ser
usada neste momento a serviço da nação brasileira. Só um poder econômico dessa
natureza pode reverter a crise brasileira. Reformas como da constituição,
ambiental, política, trabalhista, tributária, previdenciária, diminuição do
tamanho do Estado, instituições sólidas que não dependam de nenhuma ‘salvador
da pátria’, desaparelhamento da imprensa, consolidação de uma cultura liberal e
conservadora, construção de barreiras para impedir a volta da esquerda em
qualquer dimensão, escolha criteriosa de candidatos liberais e conservadores,
apoio total a uma nova direita liberal conservadora, combate agressivo sem medo
as esquerdas e seus fracassos, consolidação da soberania, são ações e objetivos
que só o poder e a importância do setor produtivo nacional pode abraçar com
competência para tirar o Brasil do buraco, da falência e da mendicância
internacional, recuperando sua soberania.
É
chegada a hora do povo brasileiro conhecer melhor as classes produtoras do
Brasil, seu patriotismo e seu engajamento na boa política com objetivo de
contribuir para um projeto de nação que garanta um efetivo desenvolvimento
econômico e social, que saia da arquibancada, vindo para a luta sem medo,
desvinculado de favores do governo e de ideologias nocivas, do compadrio
impatriótico e burro, mostrando, acima de tudo inteligência e independência e defesa
intransigente da livre iniciativa, do liberalismo e do conservadorismo como
base de um governo sadio e próspero.
Chega de imundície!
Armando Soares – economista
Soares é articulista de Libertatum
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá! Seja benvindo! Se você deseja comunicar-se, use o formulário de contato, no alto do blog. Não seja mal-educado.