domingo, 20 de agosto de 2017

Proteção do meio ambiente, uma questão de sensatez e honestidade.

Por Armando Soares


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                Para que a política ambiental no Brasil e no mundo seja levada a sério e realmente produza efeitos benéficos aos povos torna-se necessário que desembarque do alarmismo, arma que se valem os ambientalistas ou mercadores do medo, os que lucram bilhões de dólares com a fraude do aquecimento global. Esse pessoal conseguiu destruir a ação benéfica da preservação ambiental e transformá-la num negócio que imobilizam economicamente regiões e destrói a soberania das nações transformando os seres humanos em escravos de falsos salvadores da Terra.

                Governos são necessários para enfrentar vazamentos de petróleo, resíduos tóxicos, perda de biodiversidade útil ao progresso da humanidade, entretanto, como bem coloca Roger Scruton, projetos de grande escala perdem eficiência e responsabilidade quando deixados nas mãos de burocratas que criam regulamentações governamentais que produzem efeitos colaterais que frequentemente pioram aquilo que procuravam solucionar, porque estão compromissados em favorecer os mercadores do medo. Quando os problemas da proteção do meio ambiente ficam nas mãos do governo como acontece no Brasil, perde-se o controle sobre eles. A realidade mostra que nossos problemas ambientais são locais e não por incertezas globais. Quem tem de resolver os problemas ambientais, uma vez que as poluições ambientais são locais, são as pessoas em suas comunidades, em consenso trabalhando em conjunto fazendo sacrifício necessário em favor de seus filhos e das futuras gerações; quando o governo chama para si a responsabilidade da conservação ambiental, o que se verifica é mais lixo nos rios, nas ruas e outros maltrato ao meio ambiente.

                Decisões tomadas manu militari por movimentos ambientalistas, de gigantescos e quiméricos projetos governamentais que promovem alterações na vida das pessoas e regiões, falharam totalmente. Ao invés do seu alarmismo e apocalíptico que assustaram as pessoas, falharam, ao recrutá-los para a missão de defender a vida no meio ambiente poluído por excessos e irresponsabilidade de pessoas e empresas.

                O ser humano é por natureza um conservador da natureza, pois sem um bom ambiente não há possibilidade de haver qualidade de vida, natureza que está desaparecendo em muitas comunidades por falta de educação, da destruição da família, das tradições e da intervenção do Estado além do razoável. Soluções radicais controladas por grupos político e econômicos, com objetivo de dominar a economia e pessoas são nocivas e não garantem a preservação do meio ambiente local; quem visitar cidades da Amazônia, onde o Estado pratica uma política ambiental policialesca interventora nociva, e em outros estados brasileiros, vão se certificar que a responsabilidade   pela poluição ambiental é de responsabilidade do povo que joga nos rios, nos bueiros, nos esgotos toda a espécie de lixo, assim como das empresas. E por que? Por causa da ação de um Estado interventor que chamou para si a responsabilidade de garantir a preservação ambiental tirando essa responsabilidade das pessoas, das localidades, permitiu a destruição da família e das tradições morais e da educação. Para encobrir sua responsabilidade, governos culpam os produtores agrícolas, os madeireiros e o desmatamento que estão muito distantes das verdadeiras causas, mas que são usadas para justificar o processo de sufocamento do desenvolvimento econômico e social em curso na região.

                Diante da nocividade comprovada da política ambiental construída por comunistas, socialistas e ambientalistas, cabe exclusivamente as pessoas em suas comunidades preservar o meio ambiente, para que essa missão não seja, como já aconteceu, confiscada pelo Estado; cabe ao governo não o confisco da preservação ambiental, mas apenas motivar as pessoas para conservar e prosperar com essa responsabilidade. Quem tem amor ao seu lar, tem o dever, a responsabilidade de preservar o meio ambiente em que vive, e não o Estado, que não preserva nada, muito menos a vida das pessoas. Preservação do meio ambiente diante da vida das pessoas nada vale, pois que adianta ter um meio ambiente bem preservado e os seus moradores assassinados por bandidos que o Estado, até agora, se mostrou incapaz de evitar.


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                Fica claro, diante da realidade, que ao invés do Estado, do governo, de ONGs, o meio ambiente é de responsabilidade de iniciativas locais contra esquemas globais, de associações civis contra o atavismo político e as fundações de pequenos portes contra campanhas de massa, que como se sabe, estão a serviço de uma preservação ambiental que objetiva o governo global e a destruição da soberania dos Estados.

                Regulamentações impostas de cima para baixo e os movimentos fixos e suas bandeiras são atitudes ditatoriais e escravizantes. As pessoas não podem perder o equilíbrio e sua responsabilidade de preservar o meio ambiente delegando essa missão ao Estado que não tem lar, mormente quando se sabe que hoje o movimento ambientalista é identificado como “de esquerda” que levanta a bandeira em defesa dos pobres e oprimidos, contra corporações, contra o consumismo e contra as estruturas do poder, discurso enganoso como sabemos, que facilitou o roubo de bilhões de dólares e deixou o Brasil numa crise de difícil superação; portanto, deixar a preservação ambiental nas mãos do Estado é aceitar a escravidão, o subdesenvolvimento e a perda da soberania.

                O Estado brasileiro ainda sofre os efeitos da passagem pelo governo de socialistas e comunistas que se aproveitaram das fraquezas individuais dos brasileiros que eles brutalizaram e castraram culturalmente, trata o indivíduo como uma criança e se alimentou dos medos, da incultura, das frustrações e dos riscos, ambiente que promove angústia e depressão que inibe a reação que se faz necessária para expulsar essa quadrilha de bandidos da política e de qualquer poder.

                O Estado brasileiro é uma força destruidora e inibidora do desenvolvimento e do crescimento econômico, que no momento se encontra sem controle da sociedade. O brasileiro vive no meio de diversos graus de patologia social, econômica, política e institucional.

Armando Soares – economista

               
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Soares é articulista de Libertatum                   

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