tag:blogger.com,1999:blog-20384384.post798137894927349880..comments2024-03-27T04:21:50.222-03:00Comments on LIBERTATUM: Um Judiciário e uma Polícia Privados? Considerações AdicionaisAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/10554833883020937248noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-20384384.post-56805486038909032492008-05-01T09:54:00.000-03:002008-05-01T09:54:00.000-03:00Se os argumentos valecem mais que a força, os achi...Se os argumentos valecem mais que a força, os achismos não governariam.<BR/>O Estado é visto como um ídolo, um bezerro de ouro, uma entidade mistica. Daíparte-se para a idéia de que tal entidade tem pleno direito sobre os simples mortais. <BR/><BR/>A política ainda se funda no misticismo, em superstições e fetichismos. ...parece que isso ainda é humano, demasiado humano. <BR/><BR/>Poder e misticismo. <BR/>"O Estado! O que é? Onde ele está? O que fez? O que deveria fazer? <BR/> (...)<BR/>Pois é, caro leitor. Eu não tenho a honra de conhecê-lo, rnas aposto dez contra um que há seis meses você inventa utopias e, se você as inventa, aposto dez contra um que encarrega o Estado de realizá-las. <BR/>(...)<BR/>“O ESTADO é a grande ficção através da qual TODO MUNDO se esforça para viver à custa de TODO MUNDO.”<BR/><BR/>- Pois é, esse negócio de desejar uma "instancia superior" ao indivíduo é antiga. Também antigo é o desejo de cultuar esta "instancia superior" na esperança de obter dela algum favor, ou pelo menos que sirva para unir o grupo (rebanho) sob algo comum a todos, de preferência algo tomado grandioso. <BR/><BR/>Sem rumo sobre o certo e o errado, o indivíduo tende a entregar-se a achismos partilhados, como se a verdade dependesse de apoio numérico ou acordos majoritários. Acaba se então almejando a existência de uma "entidade suprema" que se sobreponha a todos - claro que de preferência tal entidade deve concordar "comigo" - assim pensa cada um -, para então impor a todos o modo como devem viver. Preferencialmente segundo a conveniência de quem defende o modelo de hegemonia de tal "entidade suprema", para ditar o certo e o errado e impor o "bem comum" que cada defensor concebe segundo a medida das conveniências que pretenda ou não camuflar. Daí que, efetivamente:<BR/><BR/>"O ESTADO é a grande ficção através da qual TODO MUNDO se esforça para viver às custas de TODO MUNDO". <BR/><BR/>Claro que estes que almejam o que chamo de "Estado de arbítrio" não podem admiti-lo, em nome da própria credibilidade. Acabam então defendendo que certas violações são compensadas pelas benesses que podem advir de um Estado, então, comportadamente arbitrário. Muitos nem mesmo se dão tais limites e clamam por um Estado totalitário mesmo. Defendendo que o direito dos indivíduos se origina nas deliberações do Estado (grupo hierarquizado privilegiado) capaz de garanti-los ou não. Ou seja, defendem que não há direito inerente aos indivíduos, pois que violáveis pelo Estado em nome de um "fim supremo" qualquer. Ou seja, repudiam o direito natural, pois que este não pode existir se passível de, dita, legitima violação pelo Estado. <BR/><BR/>Até certa época invocava-se a vontade de um deus qualquer como sendo a medida de todas as coisas, ditando o certo e o errado arbitrariamente através de seus porta-vozes. Agora já temos o tal Estado como entidade mística com direito pleno sobre os indivíduos, seja democraticamente ou não. Claro que uns querem limitar a ingerência da entidade na vida dos indivíduos segundo suas subjetividades, julgando que a plenitude lhes possa ser incomoda. Já outros não querem limite algum para tal “entidade suprema” justificada nos mais belos e fajutos fins. Querem esquecer que a idéia de "bem comum" não é universal. Mas cada indivíduo que se crê iluminado imagina que o "bem comum" de sua preferência é o "bem comum" verdadeiro, mesmo que muitos integrantes deste "comum a todos" discordem de que tal lhes seja benéfico ou justificável, e mesmo possuem outras idéias do que seria o verdadeiro “bem comum”. Enfim, gostam de sujeitar a idéia do “bem comum” a suas subjetividades em detrimento de outras, almejando então impor o que acham ser o “bem comum”. Lógico é que se precisa ser imposto sob a ameaça de um mal maior, não pode ser “bem comum”. Ou seja, o “bem comum positivo” calcado na atribuição arbitrária de obrigações, sujeitando uns a outros, não pode ser comum. Bem comum seria apenas negar o direito/Poder de uns submeterem outros pela ameaça de um mal ainda maior. Só próprio indivíduo tem direito de conceder ou prometer a outros aquilo que é de seu direito. Não há justiça na atribuição de obrigações de uns para com outros por terceiros. Só o próprio indivíduo pode assumir obrigações, só ele se pode obrigar a algo. O direito de um a algo nega a todos mais tal direito. (prop./uso). <BR/><BR/>Os ambiciosos de que a "entidade suprema" lhes seja conveniente, justificam-na como detentora de direitos sobre todos os indivíduos. É a força do achismo. <BR/><BR/>"Tem facilidade para obedecer aquele que sonha mandar" <BR/><BR/>Eu diria:<BR/>- aceita o jugo com facilidade aquele que sonha ser um senhor ou, justifica imposições aquele que sonha, de alguma forma, impor. <BR/><BR/>Abs<BR/>C. Mouro<BR/><BR/>- “Do Novo Ídolo.<BR/>Em alguns lugares do mundo existem ainda povos e rebanhos, mas não entre nós, entre nós há Estados. <BR/>Estado? O que é isto? Abram os ouvidos e lhes falarei da morte dos povos. O Estado é o mais frio dos monstros. Ele é frio mesmo quando mente; eis a mentira que sai de sua boca: ´Eu, o Estado, sou o povo’. É uma mentira”.Anonymousnoreply@blogger.com