sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O holocausto ucraniano e a história que os esquerdistas ocultam das escolas brasileiras


No dia 26 de novembro do ano passado completaram-se 79 anos de um dos maiores genocídios já praticado contra a humanidade num período entre guerras: Holodomor, morte pela fome. Uma verdadeira monstruosidade que foi cometida contra o povo da Ucrânia pelo regime socialista da ex-União Soviética, atual Rússia, entre os anos de 1932 e 1933. Na ocasião, aproximadamente 7 milhões de ucranianos (o número pode ser maior) foram mortos pela fome induzida ou fuzilados, para acelerar as mortes.

Por Adilson J. da Silva, bacharel em Filosofia (UFPR), dono do blog Agathon.


O mais terrível nessa monstruosidade orientada pelo ditador comunista Joseph Stalin, que em muito supera os crimes dos nazistas, é que sua prática ocorreu muito antes do início da 2ª Guerra Mundial e, portanto, muito antes dos horrores do nazismo. Segundo historiadores, os assassinatos em massa de judeus planejados e executados por Hitler não foram meras práticas isoladas ou vazia de ligações com as idéias perversas do nazismo: ele importou as insanidades de Stalin, atuando como mero copiador das idéias monstruosas dos comunistas soviéticos. Em 1939, Hitler e Stalin haviam firmado o pacto de cooperação (não-agressão e de consultações). Na verdade, muito antes da Segunda Guerra, sempre houvera significativa e fervorosa cordialidade entre a Rússia e a Alemanha. A diplomacia entre ambos os ditadores desses países só foi rompida apenas em 1942, quando a Alemanha resolveu invadir a Rússia. Tal desentendimento entre esses dois países movem-nos a uma mudança de perspectiva que, não sem razão, constrói em nossa mente uma infinidade de dúvidas sombrias, entre as quais a seguinte indagação: mas, e se Hitler não houvesse quebrado o pacto?
Esse genocídio cometido pelo regime comunista russo contra o povo da Ucrânia jamais deveria ser contemplado como um fato histórico isolado e aquém dos propósitos da ideologia socialista. A monstruosidade por que os ucranianos passaram fazia parte da engenharia social comunista proposta por Karl Max e Friedrich Engels. De acordo com o Dr. George Watson, professor de História da Literatura da Universidade de Cambridge, o extermínio de certos povos sempre fôra um elemento essencialmente defendido por Karl Marx. Para Watson, Marx pode ser descrito como um pioneiro em idealizar genocídios em massa. Segundo o professor, isso é confirmado nos próprios escritos de Marx e é reafirmado por Engels. Já para a Dra. Françoise Thom, professora de História Moderna da Sorbonne, o que movia a monstruosidade russa contra nações como a Ucrânia era o ideal do “novo homem”, conceito marxista fundamental e indissociável para o estabelecimento da chamada “nova ordem social”, a sociedade comunista. Tal ideal exigia a prática de genocídios contra certos povos rotulados como entraves à Revolução. Em suma, Hitler, na verdade, deveria ser descrito e teorizado, como o mais aplicado aluno de Marx na prática de exterminar “inimigos”.
Por estratégia empreendida pelos intelectuais esquerdistas brasileiros na prática da doutrinação esquerdista nas escolas, os genocídios praticados por governos totalitaristas de ideologia comunistas não constam nos livros de história dos estudantes brasileiros. Os livros que são distribuídos nas escolas públicas pelo MEC, e até mesmo vendidas pela iniciativa privada, insistem em negar as carnificinas empreendidas pelos comunistas. Por que? Por uma simples e óbvia razão: tais livros são forjados na maioria das universidades brasileiras, verdadeiros think tanks da ideologia comunista.
Lamentavelmente, até os dias atuais a Rússia, ao contrário da Alemanha, se nega a reconhecer as monstruosidades do regime socialista soviético praticadas contra a Ucrânia (e muitos outros povos), cuja veracidade a História já comprovou. Pelo contrário, movimentos políticos ligados ao Governo russo, sempre demonstraram arrogância diante de qualquer movimento pró-revisionista. Em 17 de maio de 2008, uma efígie representando Edvins Snore, diretor do filme A História Soviética, foi queimada na Rússia.

Nota: as informações citadas acima podem ser consultadas:
1) Filme The Soviet Story (A História Soviética), ano 2008, do diretor Edvins Snore.
2) O Livro Negro do Comunismo. Tradução de Caio Meira. Bertrand Brasil, 1999.
3) http://noticiasdaucrania.blogspot.com

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