sábado, 17 de março de 2018

FENÔMENO INEXPLICÁVEL



Por Armando Soares




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                Por que tantos candidatos para presidir o Brasil? Será tão bom presidir um país em crise? Será tão fácil em quatro anos acabar com a corrupção, com o comércio de drogas, com a violência e criminalidade, com a lentidão da justiça e impunidade, com a péssima situação da saúde e dos transportes,  com a inflação provocada por maus governos, com o desemprego, com a carga tributária insuportável, com a sujeira depositada nas ruas pelo povo, com o precário sistema de educação, com o déficit de habitação, com a instabilidade política, com a ineficiente burocracia, com a falta de infraestrutura, com as regulações restritivas do trabalho,  com o sindicalismo nocivo, com a complexidade das regulações de impostos, com a força de trabalho com educação inadequada, com a dificuldade de acesso a financiamento, com a capacidade insuficiente de inovar, com a instabilidade de governo, com o crime e roubo, com o benefícios dos políticos e juízes, com a carga tributária insuportável, com o funcionalismo inchado e ineficiente, com o voto obrigatório, com o indigenismo e ambientalismo nocivos?

Entre os candidatos que se apresentaram, a quase totalidade já é bastante conhecida dos brasileiros e já causaram muito mal ao país, sendo responsáveis pelo processo de caos social e econômico instalado. São candidatos cínicos e de mal caráter, e certamente nada irá impedi-los de dar prosseguimento ao roubo e ao esfacelamento do país.
                
 A quase maioria desses candidatos criaram problemas ambientais trazidos por uma complexa rede de poderosos interesses supranacionais que criaram, financiam e manipulam o movimento ambientalista-indigenista internacional, arma política criada para dividir e obstaculizar o desenvolvimento soberano de países como o Brasil, dotados de importantes recursos naturais, para exercer controle sobre o uso de tais recursos, segundo os critérios exclusivistas da sua agenda hegemônica. Roraima e o Pará se alinham entre as unidades da federação cujo desenvolvimento tem sido mais prejudicado pela ofensiva ambientalista-indigenista. O Pará, Estado mais populoso da Amazônia, dotado de grande riqueza de recursos naturais, com uma situação geográfica privilegiada tem tudo para receber uma malha de transportes e logística moderna, e todas as condições objetivas para tornar-se um polo de irradiação de desenvolvimento e modernização econômica na região. Não obstante – e, talvez, por este motivo –, tem estado sob ataques permanentes, facilitados ou até mesmo instigados por autoridades federais ideológica e politicamente alinhadas com a agenda “verde-indígena”. O Pará e a Amazônia são prioridades dos candidatos?

 Marina Silva e Lula são ambientalistas conhecidos e de grande nocividade aos interesses do Brasil. Destacamos para avivar a memória dos brasileiros, a reação histérica ao assassinato da missionária guerrilheira estadunidense Dorothy Stang, em Anapu (PA), em fevereiro de 2005, com a decretação de um “pacote verde” que incluía a criação de novas unidades de conservação em uma área de 52 mil quilômetros quadrados, equivalente ao território do Rio Grande do Norte, e a “interdição” parcial de outros 82 mil para estudos visando à eventual criação de outras unidades. Uma decisão bandida, em lugar de encarar a sério o problema crucial da regularização fundiária, sem cuja solução qualquer esforço de enfrentamento dos problemas ambientais da região não passará de encenação para fins de propaganda, relações públicas e a onipresente preocupação com a “imagem internacional” do País. Ou de um esforço sério para regularizar e organizar a indústria madeireira em uma cadeia produtiva moderna, em vez de coonestar a campanha depreciativa que resultou na virtual criminalização dessa atividade produtiva, ao ponto de a palavra “madeireiro” ter adquirido uma conotação quase depreciativa.

                A intromissão de países estrangeiros nos negócios que dizem respeito unicamente ao Brasil, só aconteceu em grandes proporções no governo do PT e PSDB; em janeiro de 1989, um fato de peso já havia chamado a atenção: a negativa do governo do Japão de conceder ao Brasil um empréstimo para a pavimentação da rodovia BR-364 e a sua extensão até o porto peruano de Calão, por pressão do governo estadunidense de George H.W. Bush (1989-1993), sob o pretexto dos impactos ambientais da rodovia sobre a Floresta Amazônica.

              Como aceitar, portanto, a presença desses candidatos a presidente do Brasil, pessoas que não reagiram enquanto estiveram com o poder nas mãos, com o processo de demarcação da enorme reserva indígena ianomâmi, uma área do tamanho de Portugal entre o Amazonas e Roraima, concluído em 1991, uma demonstração da influência desse poder mundial no Brasil. Sem se importar com as objeções de diversos setores institucionais brasileiros à criação da reserva em área contínua, Fernando Collor de Mello (1990-92) a incluiu na sua agenda de enquadramento do Brasil na “Nova Ordem Mundial”, como um trunfo político a ser ostentado na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Eco-92), realizada no Rio de Janeiro, em outubro de 1992. Na criação do Parque Yanomami, como era conhecido na época, ficou evidenciada a atuação de bastidores de um grupo de militantes de alto nível hierárquico na oligarquia internacional, com estreitos vínculos com a Monarquia britânica, capaz de exercer uma forte pressão política sobre o governo brasileiro. Para tanto, a Casa de Windsor promoveu a criação da ONG Survival International, cujos primeiros anos de existência foram quase inteiramente dedicados à criação do Parque Yanomami. A clara intenção era manter os indígenas em vastos “zoológicos humanos”, implantados como obstáculos ao desenvolvimento da infraestrutura e da integração nacional e ensejando o enquadramento do Brasil em um autêntico regime de soberania limitada sobre grande parte do seu território, especialmente, na Região Amazônica.

        O ambientalismo é uma ideologia obscurantista, anticivilizatória e, ironicamente, antinatural, seu objetivo, entre outros é impedir a implantação de projetos de grande importância, como vislumbrado desde o século XVIII, ou seja, a interligação das bacias hidrográficas do Orinoco, Amazonas e Prata, a qual abriria um eixo Norte-Sul de navegação livre que, juntamente com certas ligações ferroviárias Leste-Oeste, proporcionaria um impulso exponencial aos transportes e à integração regional. A exploração racional da região Amazônia-Cerrado é outro projeto que vem sendo combatido, que já demonstrou sua eficiência com a adoção de novas tecnologias.

           Esses exemplos, e muito outros provam que o ambientalismo objetiva impedir de todas as formas o desenvolvimento da Amazônia. Deveria ser, portanto, prioridade em programa de governo o combate a esse colonialistas ambientais, e vedado a candidatura de candidatos de partidos que se associaram ao ambientalismos, meio de aceitar a intromissão estrangeira.

         Diante do exposto, nenhum desses candidatos a presidir o Brasil tem competência e moral para ocupar o poder e defender os interesses do povo brasileiro. Todos são incapazes enfrentar e recuperar a crise, de reformar a constituição, onde se localiza o maior tumor degenerativo, a reforma da previdência, fiscal, tributária, educacional, do Banco Central, moralizar o país e afastar os bandidos. Se o povo brasileiro não afastar esse grupo de políticos nocivos aos interesses do Brasil, então merecerá sofrer.

Armando Soares – economista

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E-mail: armandoteixeirasoares@gmail.com

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