quinta-feira, 12 de julho de 2018


INDEPENDÊNCIA

por Armando Soares

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                Será que o povo brasileiro sabe o que é independência? É um feriado, apenas isso ou é alguma coisa importante que tornou a vida dos brasileiros melhor para ser comemorado? 

Independência segundo o dicionário é Estado ou condição de quem ou do que é independente, de quem ou de que tem liberdade ou autonomia, de quem rejeita qualquer sujeição; é autonomia política, a faculdade de se governar por si mesmo.

                Ser independente significa a desassociação de um ser em relação a outro, do qual dependia ou era por ele dominado. É o estado de quem ou de que tem liberdade ou autonomia. Em política ter independência é a conquista e manutenção de sua soberania política e econômica que pode ser absoluta ou relativa.

                Independência absoluta diz respeito aos estados que possuem integral governo de seus atos, no plano interno, regido ou não pelo Estado de Direito. Diz-se relativa a independência quando o ente goza de determinadas competências que lhe são exclusivas, e que devem ser respeitadas pelo ente hierarquicamente superior (exemplo, estado ou província em relação aos municípios, ou em casos excepcionais, os Estados sob intervenção internacional, como é o caso do Haiti sob intervenção da ONU. Interdependência tem como exemplo o caso dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), quando existe um relacionamento harmônico.

                O Brasil enquanto viveu sob o regime monárquico era independente e autônomo, por que então se chama independência do Brasil, o golpe militar dado no governo de Dom Pedro II? O governo de Pedro II era soberano, tinha liberdade e era autônomo, portanto, a independência que os brasileiros festejam nada mais é do que uma fantasia para justificar um golpe num governo probo, independente e vitorioso, é uma mentira histórica irresponsável, aliás como é a maioria da história brasileira.

                A libertação do Brasil das amarras da mentira tem hora certa, e a hora é agora, o que se pode chamar da verdadeira independência. E, por quê? Primeiro porque no golpe dado a Pedro II não houve independência, houve golpe; segundo porque hoje o Brasil, graças a república instalada no país por elites, os brasileiros são prisioneiros de poderosas nações economicamente forte e detentoras de poder atômico que as defendem e atemorizam seus inimigos. Enquanto as várias repúblicas brasileiras discutiam os “sexos dos anjos” e enganava várias gerações com governos frágeis e corruptos aceitando parcerias indecorosas e contaminadas de ideologias idiotizadas, os Estados Unidos da América, Canadá, Inglaterra, França, grande parte da Europa, senão toda ela, Rússia, Coréia do Norte, Índia, Paquistão, e outras nações, se desenvolveram e se tornaram potências nucleares, conseguindo assim serem respeitadas e temidas, pelo poder que têm de destruição e economicamente saqueando por séculos regiões subdesenvolvidas e ricas como o Brasil.

                Nesse cenário mundial que vem sendo montado há séculos, se destaca um grupo econômico fortíssimo que vem projetando há muito tempo implantar um governo mundial sob sua liderança. Saiu por último desse grupo um projeto de engenharia de domínio inteligentíssima que não usa armas atômicas ou exércitos poderosos, usa a inteligência e as forças da natureza, entre as quais se destaca o meio ambiente que eles dizem está sofrendo de um aquecimento global provocado pelo desenvolvimento econômico que sai do capitalismo e de seu modelo de economia de mercado, crendice que o povo vem aceitando por pura ignorância. Vale ressaltar que esse cenário ambiental contaminado pelo homem só se apresentou na mídia mundial depois que os Estados Unidos da América, a Europa, a Ásia, e outras regiões já se desenvolveram, restando apenas o Brasil, a América Latina, a África e outras regiões subdesenvolvidas, que não podem se desenvolver com o mesmo modelo econômico das nações desenvolvidas que poluiu intensamente o meio ambiente, elas, as subdesenvolvidas, estão sendo obrigados a se desenvolver com o modelo imposto por eles, modelo que não desenvolveu até agora nenhum país e nenhuma região. Como as regiões subdesenvolvidas, não tem capital e conhecimento para promover o seu desenvolvimento, ficam elas dependendo de outras nações, e se sujeitam a perder sua soberania e aceitar um modelo de desenvolvimento fantasioso e gracioso, totalmente impotente, o que deixa essas regiões pobres sob o controle total dos globalistas, como é o caso do Brasil, bem nosso conhecido.

                Por estar o Brasil preso nessa armadilha impedido de se desenvolver e crescer é que se faz necessário lutar pela sua efetiva e concreta independência, a sua liberdade,  para se livrar dessas forças malignas e dominadores, mas não só desses globalistas e saqueadores, internamente dessa quadrilha de políticos, governantes e partidos que de assalto tomaram as rédeas da nação, dilapidaram os cofres da republiqueta e encheram o território brasileiro de bandidos que comandam toda a vida dos brasileiros.  

                Que sirva de exemplo a todos os brasileiros a verdade que escreveram os americanos na sua declaração de independência: que todos os homens são criados iguais, dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a procura da felicidade. Que a fim de assegurar esses direitos, governos são instituídos entre os homens, derivando seus justos poderes do consentimento dos governados; que, sempre que qualquer forma de governo se torne destrutiva de tais fins, cabe ao povo o direito de alterá-la ou aboli-la e instituir novo governo, baseando-o em tais princípios e organizando lhe os poderes pela forma que lhe pareça mais conveniente para realizar lhe a segurança e a felicidade. Na realidade, a prudência recomenda que não se mudem os governos instituídos há muito tempo por motivos leves e passageiros; e, assim sendo, toda experiência tem mostrado que os homens estão mais dispostos a sofrer, enquanto os males são suportáveis, do que a se desagravar, abolindo as formas a que se acostumaram. 

Mas quando uma longa série de abusos e usurpações, perseguindo invariavelmente o mesmo objeto, indica o desígnio de reduzi-los ao despotismo absoluto, assistem-lhes o direito, bem como o dever, de abolir tais governos e instituir novos Guardiães para sua futura segurança.

Armando Soares – economista

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