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terça-feira, 8 de junho de 2010

Te cuida, menino do MEP!

Por Klauber Cristofen Pires

Um dia depois da milionária parada gay havida em São Paulo, paga com o meu dinheiro -  e sem o meu consentimento - o presidente Lula emite um decreto instituindo o dia 17 de maio como o Dia Nacional de Combate à Homofobia. Legislando em causa própria, mais uma vez...te cuida, César Benjamim! O sujeito deve estar com saudades...

Para o leitor entender como se produz opinião de massa: desta feita, o mote da tal parada foi forçar a barra para passar a tal lei anti-homofobia, com o uso largo de faixas brancas e pretas. Imagine então se foi pura coincidência o decreto presidencial.

Nem mesmo Clodovil, um famoso homossexual assumido, mas consciente do dever de zelar pela própria liberdade de cidadão, deixou-se enganar por este cavalo-de-tróia  totalitarista. O que o movimento homosexual intenta, na verdade, é utilizar-se dos gays e simpatizantes como inocentes úteis para emplacar um pacote de agressões à liberdade dos cidadãos, como por exemplo, o direito de como educar religiosamente e sexualmente os seus filhos.

Como um liberal, reitero, não me oponho à decisão de alguém de relacionar-se com quem quiser.  Também não me oponho a quem deseje contratar um gay em seu negócio. Isto se chama livre-arbítrio. Todavia, em função do mesmo livre-arbítrio, eu tenho o direito de entender que tal conduta é pecaminosa. Em função desta mesma liberdade, eu tenho o direito de matricular meus filhos em uma escola que pregue o homosexualismo como uma conduta pecaminosa. E também em função da mesma liberdade, eu tenho o direito de não contratar alguém por ser gay, ou de eximir-me de comprar em um estabelecimento cujos funcionários sejam gays.

Ora caramba, se adultério, que é uma conduta heterosexual, já é considerada pecaminosa, tanto mais não o será o homosexualismo? Mas deixe estar que não falo aqui de religião. Repito: falo do meu direito a viver conforme a minha religião.

Mas voltemos à tal da parada: Olha só o nome: "parada". Isto é termo militar; civis fazem desfiles e passeatas. E mais ainda: do "orgulho gay"! Não é do "direito gay", ou da "igualdade gay", mas é do "orgulho gay", assim como era a parada do "orgulho nazista". Em um país onde uma parada gay rivaliza com o maior dos eventos que é o carnaval, que porcaria de homofobia estava viadagem ainda teme? Eu é que queria saber se posso sair por aí lambendo o corpo da minha mulher no meio da rua - com certeza, virão me prender por atentado ao pudor, não é certo?

Ser gay não é o problema. Ser instrumento inconsciente para se cravar uma estaca na liberdade das pessoas é o problema. Recentemente, Elton John cantou na festa de casamento do famoso radialista conservador norte-americano Rush Limbaugh. Olha lá, eu disse, "conservador", aquele cujas reservas em relação aos homosexuais são mais severas do que as dos liberais.  Mas lá estava Elton John, boiola até o último fio de seu cabelo, talvez ainda com saudades de Daniel, com seu talento extraordinário e inegável, fazendo uso de sua liberdade para prestigiar um defensor da liberdade que é Limbaugh.

Como um liberal, não posso ousar propor que se proíbam tais manifestações. Mas aqui vai o meu apelo a quem ler um dia este texto: não participe delas. Não endosse, não dê Ibope. E preste atenção no seu direito e na sua carteira.

Um comentário:

  1. Apoiado irrestritamente .Devemos cuidar de nossas vidas de acordo com nossas crenças pessoais e religiosas ,e também defender com unhas e dentes aquilo que chamamos de "liberdade pessoal ".Se êles querem seguir seu caminho , que não atrapalhem o nosso.
    Abraços

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