INDEPENDÊNCIA ESCARLATE.

Por WALMARI PRATA CARVALHO-CEL. PM R/R


Sete de setembro, dia lindo de se festejar, se todos ainda ouvissem o grito ecoar.

Será que Pedro gritou ou sussurrou, não teria sido um gemido sofrido?


Previa a insensatez despudorada de meliantes mandantes.

Que liberdade conquistada a festejar emociona o cidadão?

Se os valores e seus símbolos proscratinados não são visto por quem os deveriam ver.

Que Brasil varonil de um povo servil, que a metade trabalha e a outra se alimenta.

Políticas publicas sociais falimentares de gado marcado jamais instruídos em seus quadrados.

Valores morais esquecidos escondidos perdoados,quando são companheiros,apenas erraram.

Ao brasileiro comum, que não participa do escarlate, o erro é crime, não é compadre.

Ao cantar meu hino chorava de emoção, agora o fazem samba, musica cubana, bolivariana.

Os valores de Pedro, Tiradentes, Caxias, esquecidos ressuscitados por Heleno foi Anastáciado.

Que fazer que pensar a quem gritar, o dia aparece, a noite escurece, o horizonte desaparece.

Só resta esperar que outro Vandré fale de flores, e, acorde os cultos ilustrados acomodados.

Então pelo poder da instrução poderão agora acordados, ver ouvir saber, e, assim mostrar.

Aos incultos, e, ao gado marcado, que não caminham são conduzidos retribuindo o alimento.

Que políticas assistencialistas carregam sublimadas intenções de grilhões imperceptíveis.

A liberdade esta, em saber pela educação, em produzir ou conseguir o alimento pelo trabalho.

Nesta ocasião, os valores de nossos mártires e exemplos patrióticos eclodirão.

A sociedade organizada liderada por intelectuais, Helenos ou Vandres gritarão como Pedro.

Será um grito tão forte, que acordara ate mesmo os deitados em berço esplêndido.

Todos irmanados farão à hora,amados,armados ou não.Será reinventada a independência.

Hoje, Pedro e seu grito são saudades. A independência é escarlate. Quero-a verde, amarela.



Belém, 06 de setembro de 2010.