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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Reconheço-lhes os méritos, mas ainda não são dignos de serem lidos aqui

Por Klauber Cristofen Pires

Não foi só o PNDH-3. Foi ratificá-lo na intempestiva ou inconveniente proposta de governo, assinada página por página pela candidata do PT o que acendeu o pânico na imprensa tradicional. Agora estão todos aí, denunciando os desmandos do PT e arregaçando aos olhos de todos o caso da violação de sigilo fiscal de membros da oposição. Será, todavia, que abriram os olhos em tempo?


Nunca antes vi uma Mírian Leitão, uma Dora Kramer ou um Merval Pereira tão preocupados com a escalada autoritarista do PT.  Desde pelo menos o ano de 1998 o filósofo e jornalista Olavo de Carvalho vem denunciando as manobras petistas rumo à implantação de um regime totalitarista, incluindo sua cumplicidade com as FARC, enquanto toda, atenção, toda a mídia tradicional - tanto a escrita quanto a televisionada - prestava a mais solene solidariedade ao voto de silêncio. 

Tenho lido da coluna do jornalista Reinaldo Azevedo e posso até compreender seu comportamento positivista, no sentido de incentivador, como um treinador de uma grande time; aquele que energiza e motiva seus jogadores, não importa quem eles tenham sido até então. Sim, o compreendo. Apenas com ele não concordo. 

Dou-me a este trabalho para prestar em público uma satisfação ao leitor nos moldes em que a apresentei a um dileto amigo em particular. Tenho por muito boa, histórica mesmo, esta virada repentina da imprensa contra o PT. Não creio que seja capaz, todavia, de gerar os resultados esperados, tanto quanto a própria oposição só deixou de fazer campanha na última hora. E que campanha envergonhada!

José Serra andou declarando por aí que o governo de Lula está por se findar, e que a sua disputa é entre ele e a Dilma. Sei não, mas tenho-o por totalmente equivocado. Primeiro, por afirmação do próprio Lula que disse "-não é a Dilma que estará lá, mas eu mesmo!"; segundo porque os cartazes expostos nas vias públicas de Belém exibem os candidatos ao lado de Lula.  Estou falando de todos eles, da turma do PT...e da turma do PSDB também! Eu creio mesmo que o Sr Serra não avisou aos seus correlegionários que é candidato a Presidência, haja vista que aqui a campanha publicitária televisionada do candidato Simão Jatene, do PSDB, recorre à figura da Lula e não à de Serra. Ora, se os próprios tucanos têm vergonha do seu candidato á Presidência, porque eu teria confiança em segui-lo?

Porém, retorno ao essencial, somente para esclarecer por que não tenho reproduzido aqui os editoriais e colunas destes bem-pagos jornalistas: faço isto devido à minha convicção de que agem por mero corporativismo, haja vista terem sentido as labaredas do fogo do inferno da censura ameaçando seus empregos. Aplaudirei de pé e enaltecerei o primeiro que confessar em público que agiu errado durante todo este tempo, e que desde então tem colaborado intensamente para ludibriar a população.

Até lá, prefiro publicar a opinião honesta dos colunistas que fomos conhecendo neste tempo em que éramos somente nós e a internet: Olavo de Carvalho, Nivaldo Cordeiro, Heitor de Paola, Graça Salgueiro, Ubiratan Iorio, Leandro Roque, Fernando Chiocca e a turma do Instituto Ludwig von Mises Brasil, Miguel Nagib, Julio Severo, Percival Puggina, Paulo Roberto de Almeida, Jorge Pereira, Leonardo (Conde), Dr Celso Budi Freire, Dr Stenio Velasque (Anti-Foro de São Paulo), João Bosco Leal, Aluízio Amorim, o economista Lucas Mendes, Anatoli Olynik, Margaret Tse, Luís Afonso Assumpção, André Falleiro, Marcos Coimbra, Alexandre Seixas, Marcos Miranda e vários outros que já vou pedindo desculpas por tê-los aqui omitido, sem falar dos donos de site e blogueiros que republicam nossos textos.

Digo aos leitores, especialmente aos que lêem aqui pela primeira vez, que estes nomes estavam  apontando para os fatos graves que envolvem o PT e a proposta de um governo mundial muito antes, e que por isto merecem terem reconhecidos aqui neste blog o mérito e o privilégio do espaço, que é pequeno mas que há de crescer mais e mais, como paulatinamente venho constatando, simplesmente porque aqui se fala a verdade sem enganações. Ainda que nem todas as opiniões representem consensos tão pacíficos, para o que na verdade dou graças a Deus, até porque esta história de pensamento uniforme me  escandaliza, chamo a atenção para a informação e a opinião honestas, sem falsificações históricas ou científicas e sem o uso da linguagem dupla e da intimidação pela força da massa. Assim é vamos caminhando, desde o início. Se contar mil vezes uma mentira torna-a  uma verdade, quantas vezes haveremos de falar a verdade para que ela seja (re)conhecida?

Muito obrigado!

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