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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Terra fértil


Matheus Viana - Revista Profecia
Ainda sob a análise do Ministério da Educação (MEC) e após ser aprovado pelo Conselho Federal de Psicologia, o polêmico kit de combate à homofobia recebeu a chancela da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), sob a alegação de que o material “contribuirá para a redução do estigma e da discriminação, bem como para promover uma escola mais equânime e de qualidade”.
O intento de erradicar o preconceito contra os homossexuais é latente no discurso de profissionais da educação. O material foi elaborado por associações e organizações LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis), além de algumas entidades de direitos humanos. De acordo com o presidente da AGLBT, Toni Reis, “Todas as pesquisas mostram que em torno de 40% da população escolar têm preconceito com esse público. O material vai ensinar os professores a trabalhar isso”.
Crítico ferrenho e principal opositor da distribuição do kit, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), afirma “Isso [o material] é um estímulo à homossexualidade, à promiscuidade e uma porta à pedofilia (...) Eu já tenho apoio de pais e diretores que me procuram preocupados e vão acionar o corpo docente”. Segundo informações da Agência Brasil, o MEC não se posicionou sobre o assunto.
Contra fatos não há argumentos. Um dos maiores líderes do movimento homossexual no Brasil, o antropologista Luiz Mott, relata, de forma explícita, suas fantasias homossexuais com adolescentes. Leia um trecho de seu texto ‘Meu moleque ideal’: “Queria mesmo um moleque no frescor da juventude, malhadinho, com a voz esganiçada de adolescente em formação. De preferência inexperiente de sexo, melhor ainda se fosse completamente virgem e que descobrisse nos meus braços o gosto inebriante do erotismo. Sonho é sonho, e qual é o problema de querer demais?!”.
Como podem ser definidas tais declarações? Por mais que apologistas neguem, é evidente o intento contido na distribuição deste material de disseminar a homossexualidade. O mote da luta contra o preconceito – que de fato existe – serve para pavimentar a criação de medidas que visam a doutrinação de crianças e adolescentes. De acordo com o psicólogo e educador Lev Vygostky (1856-1930), os princípios e valores disseminados nos ambientes familiar e educacional são cruciais para a formação da cidadania da criança.
Mostrar a adolescentes que é normal um garoto de 15 anos, ao ver outro da mesma idade urinar, se apaixonar por ele é muito mais do que combater o preconceito. De acordo com a terapeuta Patrícia Viana, ex-orientadora de adolescentes infratores, a personalidade de um adolescente de 15 anos ainda está em formação. O que significa que sua sexualidade também não está plenamente madura. O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) é baseado nesta verdade. O adolescente, ao cometer um crime, é considerado infrator por ainda não possuir maturidade para discernir o que é um ato criminoso. Ao invés da pena, aplica-se à ele medidas educativas. Pois é a disseminação de princípios, valores e comportamentos que determinará sua personalidade.
O sábio Salomão já dizia: “Ensina a criança o caminho em que deve andar, para que mais tarde não se desvie dele”. (Provérbios 22:6). Apesar de rechaçarem as Sagradas Escrituras, os apologistas da homossexualidade o utilizam. Em outras palavras, o público infanto-juvenil é terra fértil para o germinar da semente da revolução comportamental.

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