A criatividade dos políticos para pôr areia nas engrenagens do livre mercado (que de livre não tem mais nada) em busca de cinco minutos de fama é mesmo um poço sem fundo! Pois não é que mais um abestalhado, o deputado Luiz Pitiman (PMDB/DF), decidiu criar a figura do "trabalhante"?
Pelo projeto, que já tramita na Câmara dos Deputados son o nº 74/11, o jovem de 16 a 21 anos matriculado em qualquer curso regular com carga mínima de 15 horas semanais trabalhará até 30 horas por semana e receberá salário igual ao de um funcionário que exerça função similar na empresa. O trabalhante, no entanto, não contribuirá para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e não terá direito ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Trata-se de mais outra insossa variação do nefasto programa do "primeiro emprego", aquela idiotia petista que levou três meses para empregar um garçom na Bahia para depois sair de fininho do noticiário nacional, ou em outras palavras, mais uma nova aposta na falácia esquerdista de que o empresário não dá emprego para o jovem porque este não tem experiência.
Toda intervenção estatal produz distúrbios no funcionamento mais racional do mercado, eis o motivo básico pelo qual devemos mantê-lo, como assim dizer...livre! Simples assim!
Pois, em uma economia estagnada ou com um ritmo de contratações inferior ao da chegada de novos jovens ao mercado de trabalho, cada novo primeiro emprego artificialmente criado pelo estado significará o último emprego para um velho pai de família. Agora vamos refletir: o jovem trabalhante não paga INSS e não recebe FGTS, enquanto o velho desempregado vai consumir dos dois recursos! E isto em um país que absolutamente não sabe como fechar as suas contas previdenciárias...
Querem mais? Pensemos que esta absurda proposta caia no gosto do mercado, e assim se cria a indústria do ensino barato, baratinho, só para justificar a contratação dos "trabalhantes!" No mínimo, mihões de dorminhocos nas salas de aulas "roubando" ou inflacionando as vagas de quem realmente queria estudar. Pobre ensino brasileiro, que já ia de mal a pior...
Esta do "atrapalhante" vem a se somar com as recentes alterações na lei do estágio, que absurdamente conferiu aos estagiários, que NÃO são trabalhadores, mas estudantes, a concessão de férias de 30 dias, para embaralhar todo o sistema jurídico.
Ah, nem!
Para as pequenas empresas, o estágio foi extinto. Só grandes empresas tem condições de suportar as exigências que o congresso aprovou. Para a pequena empresa, é mais vantajoso contratar um funcionário ao invés de estagiário.
ResponderExcluirgostaria de comentar que sou jovem, estou a favor deste projeto mas creio que pode ter boas alteracoes ainda, acompanho projetos de leis e trabalho na elaboracao e dou os parabens pela objetividade do projeto e pela melhoria na economia e no fator previdenciario que ele venha a trazer.
ResponderExcluirSerá a ociosidade adubo para tanta sandice?!
ResponderExcluirsou jovem e gostaria de trabalhar o projeto e bom tiraria muitos malandros da rua que fica roubando das pessoas aprontando o que não deve e ocuparia o tempo do jovem que fica muito atoa e fazendo o que não presta eu apoio 100% o projeto e acho que deveria ser discutido entre o publico para o publico decidir o que e melhor para os jovens devia ser feito uma votação quem não apoia o projeto também não presta um exemplo dos estados unidos um jovem de 14 anos já trabalha e estuda la você não ver malas na rua sem ter o que fazer por isso aprovo o projeto se deus quiser vai ser aprovado................
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