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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Reação popular

 Matheus Viana – Revista Profecia


Os heterossexuais estão determinados a defender a liberdade que o Estado Democrático de Direito lhes garante, mesmo com a nuvem negra de ameaça que paira sobre o Congresso Nacional

Até o dia 20/05, o Alô Senado recebeu manifestações referentes ao PL 122/06. De acordo com a Agência Senado, 95% dos manifestantes são contrários à aprovação do PL conhecido como “lei da homofobia” e “mordaça gay”.

Em relação às redes sociais, o texto publicado no Portal Senado, no dia 23/05, registra: “Temos registrado tanto posições contrárias como favoráveis à aprovação do projeto, sendo as contrárias em maior número.”. O texto ainda salienta: “Mensagens contrárias ao “Kit contra a homofobia”, do Ministério da Educação, também foram registradas”. (Leia o texto na íntegra clicando aqui).

Contra fatos não há argumentos. A aprovação do PL 122/06 e a distribuição do chamado ‘kit gay’ aos alunos da rede pública de ensino são medidas anti-democráticas. Em outras palavras: iminência de um totalitarismo comportamental. São medidas absurdas e ditatoriais travestidas de uma democracia parcial e insolente que visa atender apenas os anseios do movimento revolucionário a fim de estabelecer uma Nova Ordem.

A população não é contrária ao indivíduo homossexual, mas não considera tal conduta como normal. Este é um direito que lhe é assegurado. No entanto, os militantes da Nova Ordem querem sucumbi-lo. Através de medidas governamentais e da massiva disseminação doutrinária na mídia, este movimento visa desconstruir a heteronormatividade a fim de que a conduta homossexual seja considerada algo normal. No entanto, não é preciso ser muito esperto para saber que este é apenas o primeiro passo. Pois qualquer coisa que seja normal é passível de oposição. A Constituição garante a liberdade de culto. A sociedade considera normal a devoção religiosa – salvo raras exceções. Mas também é normal a oposição pacífica e coerente.

No entanto, o movimento revolucionário quer que a Constituição o ampare para doutrinar cidadãos, imune de qualquer oposição. Um pai que se opor à doutrinação homossexual que seu filho recebe na escola estará sujeito à prisão.

Mas a população tem reagido. Os intentos totalitários contidos em tais medidas, mesmo com todo o esforço do movimento revolucionário de camuflá-las com uma linguagem “humanitária” e democrática” de “fim do preconceito e da homofobia” são explícitos.

Embora muitos afirmem, este não é um embate entre religiosos e homossexuais. Mas entre a democracia e o totalitarismo. Tais medidas não cerceiam apenas a liberdade religiosa, mas também a pedagógica, a familiar e a moral.

Os homossexuais no Brasil são, como sempre foram, livres para exercer e defender a opção sexual que escolherem. Da mesma forma que os heteros também são. Eles sabem disso e estão determinados a defender a liberdade que o Estado Democrático de Direito lhes garante, mesmo com a nuvem negra de ameaça que paira sobre o Congresso Nacional.

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