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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Totalitarismo intelectual

Matheus Viana – Revista Profecia (Editorial)

É notório no movimento homossexual a utilização de uma estratégia semelhante à disseminação do nazismo. Os opositores ao regime eram caricaturados e subjugados a guetos sociais e intelectuais.


Segundo informações da Agência Brasil, a Fundação Perseu Abramo realizou uma pesquisa, coordenada pelo professor da USP Gustavo Venturi, sobre a aceitação da diversidade sexual no Brasil. Entrevistando 2 mil pessoas em 150 municípios, a pesquisa foi realizada no ano de 2009, mas os resultados serão transformados em um livro, cuja publicação está programada para o mês de junho de 2011.

A pesquisa afirma que um de cada quatro brasileiros é homofóbico. No entanto, é nesta questão que a manipulação revolucionária se torna explícita. Veja o teor de algumas perguntas feitas aos participantes: “homossexuais são quase sempre promíscuos?”, “homossexualidade é safadeza?” e “a homossexualidade é uma doença que precisa ser tratada?”. A insana e exagerada extensão aplicada à expressão ‘homofobia’ despensa comentários. Já é algo denunciado e rechaçado pela população.

Em 2009, a psicóloga Rozângela Justino teve sua licença profissional cassada pelo Conselho Federal de Psicologia por atender indivíduos que a procuravam querendo abandonar a prática homossexual. Diante destes fatos, raciocinemos com lucidez e coerência. Se um indivíduo que se submete a um comportamento, independente de qual seja, não consegue abandoná-lo sem uma intervenção profissional na área da saúde é mais do que claro que estamos lidando com uma patologia comportamental.

O movimento revolucionário – principalmente o homossexual – sabe que a esmagadora maioria da população é contrária às tendências morais que visa estabelecer através de medidas políticas e pedagógicas. Por isso, cria atestados - travestidos de acadêmicos – para satanizar os opositores.

É notória neste quesito a utilização de uma estratégia semelhante à disseminação do nazismo. Os opositores ao regime eram caricaturados e subjugados a guetos sociais e intelectuais. A pesquisa afirma: “quanto mais anos de estudo, maior é a aceitação do indivíduo em relação à diversidade sexual”. Em outras palavras: os contrários são pertencentes a uma “casta intelectual” inferior.

Este é o sofisma que o movimento revolucionário visa estabelecer. Mas sabemos muito bem que tal falácia não reflete a realidade. O apóstolo Paulo elucida, há milênios, esta sórdida estratégia: “Trocaram a verdade de Deus por mentira”. (Romanos 1:25). Classificar os contrários à esta espécie de reforma moral como homofóbicos e atestar que sofrem de defasagem intelectual são preconceitos – inclusive contra os iletrados -, repito, travestidos de amostragens científicas.

A maioria dos que usam meios de comunicação para fazer oposição trilha ou já trilhou a rota universitária. No entanto, seus conhecimentos são nulos, caso não se submeta à causa revolucionária. Pensar diferente está prestes a se tornar crime, caso o PL 122/06 seja aprovado. Não apenas isto: é considerado incultura. Um verdadeiro totalitarismo intelectual.

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