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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Revisão curricular das Escolas Militares


 
      Academia Militar das Agulhas Negras
 
A nossa doutrina é a Militar Brasileira, a deles vem de “cadernos” escritos por um teórico da utopia, devidamente encarcerado em seu país de origem, diferentemente de um conterrâneo seu, assassino e terrorista, acolhido pela mesma gente que quer ver revisados nossos currículos.
 
Por P Chagas, em 15/08/2011 - Extraído do site "A Verdade Sufocada"
 
Caros amigos

Muita coisa já foi falada e escrita sobre a revisão dos currículos das Escolas Militares, talvez tenha sido pouco, se considerarmos a importância do assunto. De qualquer forma, é matéria realmente preocupante!
Como membro do Grupo Terrorismo Nunca Mais, participei de uma reunião em que, entre outros, este tema foi abordado e debatido com seriedade e cautela, uma vez que envolve de forma direta alguns de nossos companheiros na ativa ou contratados pelas Forças ou pelo MD.

Texto completo.
Brasileiros que foram formados nas Escolas Militares, dedicam suas vidas ao serviço da Pátria e que, tanto quanto nós, conhecem a profissão das armas, suas características próprias e necessidades de formação e evolução

Os currículos militares e sua atualização, sempre mereceram, e receberam, constante avaliação e reformulação como conseqüência da própria evolução cultural da sociedade brasileira e da arte da guerra. Portanto, para nós militares, que damos prioridade primeira ao ensino, à especialização e ao aperfeiçoamento profissional, não é novidade revisar e atualizar conteúdos. A elevada qualidade dos nossos profissionais, reconhecidos e respeitados dentro e fora do País, atesta a excelência e a atualidade do ensino militar no Brasil.

O que chama a atenção e preocupa neste caso é que, desta vez, a iniciativa de “revisar” partiu não de uma necessidade natural de evolução identificada internamente pelas Forças, mas pela vontade do Ministro da Defesa e do Secretário de Assuntos Estratégicos, acionados sabe-se lá por quem e com que propósito!

Afinal, que predicados ou conhecimentos especiais têm estas autoridades para identificar falhas no currículo de uma profissão completamente desconhecida por eles? Quem são e o que sabem os técnicos da SAE para definir o que é bom e o que é ruim para o ensino militar? Onde foi que os militares brasileiros falharam no cumprimento de suas missões para terem seus currículos postos em dúvida? Quando foi que os militares negligenciaram na atualização e na evolução do conhecimento profissional, a ponto de terem que ser “acionados” por autoridades civis, neófitos, para evitar o termo ignorantes, em assuntos militares?
 
Assim, amigos, não é a revisão em si que deve preocupar-nos, porque esta será conduzida por um grupo de trabalho (GT) composto, dirigido e orientado por militares que conhecem sua profissão e suas necessidades evolutivas, pressuposto que assegura a qualidade do que será produzido! O que deve ser motivo de meditação e atenção de todos, integrantes ou não do GT, é o fato de que, pela primeira vez e sem aviso prévio ou necessidade aparente, a iniciativa partiu de fora das Forças. É um precedente preocupante que está a merecer atenção e avaliação por parte das autoridades militares!

Tenho informações precisas de que a reação dos nossos companheiros na ativa foi semelhante à nossa, da reserva, o que nos dá a certeza de que o que está por trás dessa tentativa de ingerência será identificado a tempo de ser neutralizado. Nunca precisamos que “gente de fora” viesse à nossa casa para ensinar-nos a ser Marinheiros, Soldados ou Aviadores e não será “essa gente” que aí está a emporcalhar o País com roubalheiras, corrupção e incompetência que irá fazê-lo!

A nossa doutrina é a Militar Brasileira, a deles vem de “cadernos” escritos por um teórico da utopia, devidamente encarcerado em seu país de origem, diferentemente de um conterrâneo seu, assassino e terrorista, acolhido pela mesma gente que quer ver revisados nossos currículos.

Com que moral pretendem fazê-lo, se o tal teórico que os inspira, pouco depois de libertado, morreu em um hospital católico, onde recebeu, talvez arrependido da obra de sua vida, os sacramentos do que, até há pouco, chamava de o “ópio do povo”?

“O preço da liberdade é a eterna vigilância”.

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