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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Políticas destrutivas


Para se manter no poder depois de tantas acusações de corrupção, o partido político que sempre prometeu moralidade, associou-se aos tradicionais coronéis nordestinos, que continuam enriquecendo cada vez mais, às custas de uma população cada vez mais miserável.
João Bosco Leal   
      
A grande maioria dos artistas, intelectuais e jornalistas brasileiros sempre se esforçou muito pelo crescimento do Partido dos Trabalhadores, PT, e, depois de várias tentativas fracassadas, festejou muito com a posse de Lula na Presidência da República.
A bandeira do partido sempre foi a da honestidade, do fim da corrupção a defesa dos interesses dos trabalhadores e a implantação do socialismo no país. As críticas ao capitalismo selvagem e às privatizações das empresas estatais eram também bandeiras do partido.
Na grande maioria dos estados brasileiros centenas de seus membros tomaram posse nos mais diversos cargos dos três poderes constituídos, alguns eleitos, mas a grande maioria indicado simplesmente por pertencer aos quadros do partido.
As diversas correntes internas desse partido passaram a querer impor ao país seus ideais socialistas, marxistas, leninistas, maoístas, comunistas, ou qualquer outro do gênero, mas demorou muito pouco para que a população começasse a perceber o fracasso da implantação de muitas idéias atualmente indefensáveis desses regimes políticos, como a reforma agrária, onde bilhões de reais foram gastos.
Nenhum resultado positivo, seja na independência econômica das famílias assentadas ou no aumento da produção agrícola brasileira foi alcançado, apesar de alguns dados governamentais mascararem dados, dizendo que a agricultura familiar produz hoje a grande maioria do leite, feijão, mandioca, hortaliças e das granjas de aves do país, quando na realidade esses produtos sempre foram produzidos pelos pequenos produtores rurais, o que é muito diferente de assentados pela reforma agrária.
Os pequenos agricultores, sitiantes, sempre existiram, e durante décadas foram, e continuam sendo, os responsáveis pela produção dos produtos não mecanizados como as hortaliças, principalmente pela não viabilidade econômica da mecanização de pequenas áreas. Diversos municípios brasileiros são famosos pela concentração de colônias de descendentes de imigrantes de países distintos, que se dedicavam a produções específicas, como aves e ovos, onde a família toda trabalha.
Outros produtos, de subsistência para as famílias assentadas, como a mandioca, que pode produzida com mão de obra totalmente desqualificada, normalmente só é produzida para consumo próprio, não gerando nenhum retorno econômico.
O desencanto com esses ideais também pode ser observado na idéia de estatizações, da contrariedade às privatizações, que levaram ao colapso praticamente total e generalizado da infraestrutura brasileira comandada pelo governo, como rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos, além da geração de energia.
Declarações de ministros da própria área econômica do governo confirmam a impossibilidade do país crescer a taxas superiores a 5% ao ano, por falta de infraestrutura que suporte um crescimento dessa ordem, até pequeno em comparação aos outros países do grupo chamado BRIC.
Além de todos os fracassos apontados na tentativa de implantação de regimes políticos já abandonados em todos os países onde foram tentados, em nosso país os governos do Partido dos Trabalhadores estão se notabilizando pela grande quantidade de escândalos, quase sempre relacionados a incalculáveis desvios de recursos públicos.
     www.joaoboscoleal.com.br

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