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sábado, 1 de outubro de 2011

Cristianismo persecutório

Acredite! Há cristãos que coadunam com as ideologias – incluindo todo o mosaico de subversão moral – comunossocialistas. Pergunto: estes “socialistas cristãos” estão dispostos a correr os riscos que os países de “economia planificada” oferecem à Igreja de Jesus?

Matheus Viana – Revista Profecia



“Não há um só país de maioria cristã, e já há muitos anos, que persiga outras religiões. Ao contrário: elas são protegidas. Praticamente todos os casos de perseguição a minorias religiosas têm como protagonistas correntes do islamismo — ou governos mesmo.”.


As afirmações acima são do jornalista Reinaldo Azevedo, colunista da revista Veja, em texto publicado em seu blog, no dia 28/09, sobre o drama do pastor iraniano Yousef Nadarkhani.

O enredo de Yousef, apesar de dramático, não é peculiar do país cujo chefe de Estado é aquele que afirma que o holocausto nunca existiu e que não esconde sua intenção em varrer Israel do mapa. Isso mesmo: estou falando do polêmico Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã.


No Quênia, país onde a chamada ‘magia negra’ predomina, cristãos são queimados vivos pelo mesmo motivo que levou o pastor Yousef a ser preso em 2009 e estar sob ameaça de morte: não negar o nome de Jesus. A China, por trás de sua pujante economia de traços capitalistas, ainda utiliza os meandros do comunismo de herança maoísta para perseguir cristãos. A liberdade religiosa – para os cristãos em especial – também é severamente restrita em Cuba, a ilha dos irmãos Castro que é considerada o “paraíso” por intelectuais socialistas.


Acredite! Há cristãos que coadunam com as ideologias – incluindo todo o mosaico de subversão moral – comunossocialistas. Pergunto: estes “socialistas cristãos” estão dispostos a correr os riscos que os países de “economia planificada” oferecem à Igreja de Jesus? Sim, as ações sociais “vende tudo o que tem e dê aos pobres.” (Evangelho segundo Lucas 18:22) e o socorro ao necessitado (Evangelho segundo Lucas 10:27-28) são traços essenciais do verdadeiro cristianismo. Mas usá-los como subterfúgio para a implantação de um regime socioeconômico totalitário é, mais do que intenção revolucionária, picaretagem ideológica pura e simples.


O totalitarismo implícito no comunossocialismo é irmão gêmeo do caráter que define, guardadas suas peculiaridades, os regimes islâmicos. Por isso ambos perseguem e, na maioria dos casos, executam cristãos. O modelo social proposto pelo marxismo é siamês – no tocante ao objetivo - do absolutismo da sharia - lei islâmica - que rege os Estados islâmicos, como por exemplo, o Irã.


Jesus afirmou que veio como ‘A verdade’ (Evangelho segundo João 14:6) para promover liberdade (Evangelho segundo João 8:32 e 36) em todos os níveis. É por isso que ensinou aos Seus discípulos: “Todo trabalhador é digno de seu salário”. (Evangelho segundo Lucas 10:7). Ou seja, uma economia que impede o desenvolvimento do trabalhador contraria, e muito, a liberdade que Ele nos concedeu. O grande dilema é que este desenvolvimento, para um genuíno cristão, tem apenas um objetivo: abençoar o próximo e, desta forma, estabelecer o reino dos céus na Terra.


Antonio Gramsci, um dos ícones do intelectualismo socialista, ensina que, diferente da proposta de Marx e Engels, os revolucionários devem penetrar todas as estruturas sociais a fim de tomá-las de maneira pacífica. Seguindo tal ensinamento, muitos “cristãos” têm permeado a Igreja do Senhor com esta espécie de “teologia revolucionária”. Enquanto isso, cristãos são mortos pelo regime que estes “cristãos revolucionários” defendem e também pelo absolutismo islâmico.

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