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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Os Movimentos Sociais não são Autoridade Pública


A população deve entender que os movimentos sociais não têm direito de legislar, julgar e agir por conta própria.
Por Klauber Cristofen Pires

Do último caso de reintegração de posse em São José dos Campos, na área que passou a ser conhecida como comunidade Pinheirinho, ainda se alimenta a esquerda, capitaneada pelo PT, que usa o atiçamento do conflito como seu fermento propagandístico, inclusive com a participação direta do governo federal, sob responsabilidade inequívoca da presidente Dilma Roussef, em atitude de franca hostilidade e desarmonia para com a autonomia do estado federado de São Paulo.
A Agência Brasil tem atolado o seu site com notícias de que o governo federal, bonzinho que só, vinha buscando uma crise para o conflito que não é nem nunca foi de sua competência, bem como de seus órgãos bate-paus que agora saem em campo para, vejam só, garimpar evidências de eventuais abusos de direitos humanos e ainda como se não bastasse, até dá voz até ao bandido Pedro Stédile, do MST.
Como eu já disse antes: se algum dia uma senhora idosa apresentar-se diante de mim identificando-se como oficial de justiça com uma notificação judicial qualquer, hei de cumpri-la, como fazem todos os brasileiros trabalhadores, honestos e que pagam os impostos.
No entanto, graças à perseverança e ao apoio da mídia e de certos formadores de opinião, cristalizou-se uma opinião comum, mesmo entre as pessoas de bem, que os integrantes de Movimentos Sociais têm certos motivos como justos e que têm direito à desobediência civil.
Assim é que estes movimentos, que na verdade são desdobramentos ocultos de partidos de extrema esquerda, lançam à TV motivações sobre que este terreno é fruto de grilagem, esse é de alguém que deve milhões à Receita Federal e que aquele outro é de um político corrupto (não do PT, certamente) ou de algum grande inimigo público, como o empresário Naji Nahas.
Pois prestem atenção: determinado terreno pode ser de Hitler, de Stalin ou até do próprio Coisa Ruim, mas jamais, repito, jamais alguém tem com isto justificativa para invadir, depredar e pilhar. Isto acontece porque ninguém nem nenhum movimento social tem direito ao que se chama de auto-executoriedade, que é um atributo típico do estado. Em linguagem mais simples: movimento social não é autoridade pública, gente!
Se o Naji Nahas é a persona piu non grata do país, dane-se! E quê se o terreno pertence ao patrimônio de uma massa falida! Quem quer que deva alguma coisa à justiça, que preste contas a ela, segundo o devido processo legal, garantido pela Constituição.
Da mesma forma, justamente em face da desobediência, e aliás, muito além disso, de uma resistência planejada para ser violenta por parte dos próprios moradores e dos incendiadores sociais dos partidos e movimentos de esquerda, pode ser que alguma bordoada vinda de um policial sobre para algum que fez de tudo para consegui-la.
Assim é que a esquerda ganha a sua causa para a guerra midiática e jurídica que passará a exercer com tradicional maestria: ocultando os crimes de desobediência civil e resistência violenta por parte dos integrantes dos invasores e destacando com todo o alarde qualquer mínima hematoma que o policial, no uso legítimo da força, provoque em um de seus militantes.
Já está na hora de a população começar a entender como funciona este jogo torpe de manipulação da informação e reprová-lo ostensivamente.
Notem que estamos em um ano eleitoral, e que os mesmíssimos fenômenos já aconteceram antes em São Paulo por ocasião da candidatura de Aloísio Mercadante, quando naquela ocasião entrou em cena o PCC.
Em um processo de aprimoramento, o PT evoluiu as técnicas fascistas de intimidação do povo e criação de conflitos. Antes os bate-paus pertenciam ostensivamente ao partido fascista ou comunista e agora, alegam pertencer a movimentos sociais ou associações que pelo menos no plano formal, não pertencem ao PT. Curiosamente, no entanto, é que agem sempre em seu proveito. É isto o que os leitores precisam entender.
Portanto, amigos leitores, sempre que algum sonso - e como os há! - vier pra cima de vocês com aquele papinho furado de excessos, ou que os moradores tinham direito porque o dono é um bicho-papão, mandem-o à m... e objetem: “ - desde quando o Movimento dos (…) é autoridade pública para julgar, invadir e resistir à desocupação?” “ - Por quê todo brasileiro honesto e trabalhador não pode fazer isto mas movimento social acha que pode?”
Faça assim e ajude a acabar com esta mentalidade pérfida. Acredite, você acabará fazendo diferença!

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