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quinta-feira, 15 de março de 2012

Boas vindas, neo-ex-esquerdistas!

Antes, eu os punha a correr, mas agora digo: fiquem e talvez vocês aprendam alguma coisa! 
Por Klauber Cristofen Pires
Até algum tempo atrás, sempre que uma barata comunista se infiltrava no meu blog, eu tacava-lhe uma baforada de um poderoso “comunicida”, elaborado com altas doses de direito de propriedade.
Mudei de estratégia. Se a bela princesa Giselle (Amy Adams), em “Encantada” (2007) foi capaz de fazer daqueles repugnantes insetos nova-iorquinos diligentes colaboradores para a limpeza do apartamento de Robert (Patrick Dempsey), porque eu também não posso? Bom, verdade seja dita, não possuo os mesmos talentos da nossa protagonista, não é mesmo? Mas, vá lá, não custa tentar...
Só como um lúdico intervalo...êta filme maravilhoso! O que vocês acham? Querem saber? Eu, que já entrei na sina dos “enta”, já não tenho fígado para suportar aqueles cretinos filmes de “fodões” que matam todo mundo e coisa e tal. Gostoso mesmo é assistir a uma divertida comédia romântica, que nos faça rir e nos encher de bons sentimentos...À noite, fico em vão passando em revista os inúmeros canais da TV paga com uma certa sensação de que tinha mais opções quando era guri e me virava com a TV aberta!
Mas vamos ao que nos interessa, por ora: alguns dos últimos comentários dos sonsos eu andei publicando, e até tenho me entregado ao estafante trabalho de tratá-los com toda a dignidade e educação que eles não merecem! Até um certo limite, claro! Depois de umas duas chances, é marreta no coco, mesmo!
Tenho agido assim porque, comovido com a mensagem da princesa Giselle, andei percebendo que há sim, os ex-comunistas, ex-progressistas, ex-petistas, ex-new-ages, etc., todos estes termos considerados aqui como sinônimos. E como estão aumentando em número! Então, é ou não motivo de regozijo?
Por isto que, se antes os punha a correr, agora digo: fiquem e talvez vocês aprendam alguma coisa!
Coincidência ou não, nos últimos dias tive mesmo a oportunidade de conhecer alguns deles que têm vindo a mim com a alma lavada de sinceridade e arrependimento pelas iniquidades que cometeram nos tempos em que militavam a favor das causas que lhes pareciam as mais justas e louváveis. E como se sentem aliviados de um peso enorme, mesmo com todas as culpas que insistem em me desabafar!
Eu não tenho no meu Curriculum Vitae nenhum registro de uma “charmosa” participação juvenil em movimentos de esquerda, tais quais o filósofo Olavo de Carvalho e o articulista Heitor de Paola. Tenho a impressão de que, se um dia meu lado guevarista aflorou, deve ter sido tal como se referiu Sócrates em sua Apologia, “...numa dessas raras noites sem sonhos...”.
No entanto, ainda assim me arrosto a afirmar o perdão – não meu, que sou um zé-ninguém, mas do Altíssimo, àqueles que se sintam verdadeiramente conscientes de suas funestas ações cometidas no passado. E digo mais: quem quer que seja, sinceramente arrependido, pode até mesmo me confessar seus piores crimes que jamais hei de lhe trair a confiança, pois não sou delator nem juiz de ninguém, muito menos urubu, para viver de carniça.
Uma coisa, porém, eu digo: peguem já a vassoura e ajudem a limpar esta sujeirada! Não há arrependimento eficaz destacado do desejo voluntário de fazer a devida reparação! E basta com os choramingos!
Meu negócio é virar o jogo! Meu negócio é partir desta sociedade de ardis e trairagens para uma sociedade de pessoas que se ajudem umas às outras, o que quer dizer, cooperando por meio do comércio e da livre associação.
Talvez esteja aí o significado bíblico da recomendação “Não julgueis, para não serdes julgados”. Com efeito, o sistema comunista é tal qual o serviço público, em menor escala. Nas repartições, o que um novo servidor vai logo apreendendo é a reconhecer, em primeiro lugar, quem são seus inimigos, de modo a duplamente precaver-se contra suas investidas ou queimá-los no conveniente momento, para com isto obter pontos para a sua ascensão pessoal. E quanto aos amigos? Não os há. Há somente colegas.
Na sociedade livre, prospera justamente o contrário: as pessoas vivem a buscar amigos, parceiros com que possam juntar esforços para comungar resultados mais eficientes. Mesmo os concorrentes podem ser bons aliados, pois a liberdade da ação humana não compreende somente a concorrência, mas também as parcerias.
Em cenários imaginados para sociedades mais livres, os seus visualizadores às vezes discordam aqui ou ali como se daria um sistema de polícia e juízo totalmente privados, mas numa coisa a concordância é pacífica: ao contrário do atual sistema estatal onde a essência da justiça se aplica à vingança – a prisão, para ser mais claro – num sistema livre, tal essência assenta-se justamente na reparação dos danos – coisa que atualmente inexiste, pois as vítimas, além das perdas que já sofreram, ainda pagarão com seus impostos pelo julgamento e a manutenção da prisão do apenado, e isto sem dizer dos inúmeros benefícios sociais criados para o bem estar...dos criminosos!
Aos neo-ex-esquerdistas, saibam que agora se ombreiam com quem mal tem recursos para manter a si próprios, dados os escorchantes impostos que pesam sobretudo sobre os salários de quem trabalha no setor produtivo. Diferentemente dos vultosos recursos estatais e internacionais, aqui é pé na lama! Porém, vocês vão conhecer muita gente que sozinhas dão conta de hordas inteiras, valendo-se do conhecimento verdadeiro, da coragem e da fé. Então, não vale muito mais a pena?

Um comentário:

  1. Eu só consigo ser educado com quem conheço pessoalmente, que sei que é boa gente, mas que sofre disso como uma patologia. Quando o cara é sincero honesto e mostra que pode aprender alguma coisa, tenho toda paciência possível.

    Agora, quando neguinho vem bancando o gostosão, colocando alguns ataques velados fazendo-os parecer coisas educadas, e exibindo muito bom-mocismo afetado, aí eu não tolero não...

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