Ei, Reinaldão, Dilma é terrorista sim!

Aprecio muito o jornalista Reinaldo Azevedo, mas não é sempre que concordo com ele: afirmar que Dilma Roussef não é mais uma terrorista, perdoe-me, "Tio Rei", mas não dá!

Leio diariamente do jornalista Reinaldo Azevedo, a quem reputo como um dos poucos a combater a já hegemonia petista por toda a sociedade.

Leio, me informo e aprendo muito com este nobre profissional da comunicação. Quiçá venhamos a ter outros mais do seu calibre!

Todavia, não é sempre que nossas opiniões convergem. Que bom para a saúde da inteligencia, não? Pois, com a razão ele ou eu - o leitor que decida - contesto veementemente sua afirmação de que a presidente Dilma Roussef não é mais terrorista. Até imagino sua afirmação como um daqueles tributos protocolares que um repórter de sua estatura presta às instituições, porém, mesmo assim o sapo é bem maior do que a garganta: não passa!

Assim foi como ele se expressou, no artigo "Os fascistóides estão nas ruas! ou: Dilma saiu da VAR-Palmares; precisa agora deixar claro que a VAR-Palmares saiu de Dilma", publicado no dia 30/03/2012.

"A presidente tem de fazer a escolha entre a democracia e a guerra de todos contra todos. Ela já saiu da VAR-Palmares faz tempo — por isso não permito que seja chamada de “terrorista” aqui."

“Tio Rei” tem o direito de permitir e proibir o que quiser em seu blog. Não obstante, Dilma Roussef jamais fez um mea-culpa do seu passado. Antes, o glorifica diariamente. Ademais, do alto de onde está sentada, já saiu do operacional há tempo, de modo que o trabalho sujo hoje se encontra a cargo de sua estrutura militante dentro e fora da máquina pública.

Que tal nos lembrarmos de sua cínica condenação á base americana de Guantánamo, enquanto pisoteava as cabeças dos prisioneiros de opinião em Cuba? 

Não foi Dilma Roussef a responsável pela elaboração do dossiê contra a Sra. Ruth Cardoso, esposa falecida  do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, justamente quando a sociedade estava a questionar os altos gastos feitos com cartões corporativos? Como é mesmo que ela falava? “ - Dossiê não, era um bando de dados...ah tá...”

Estão aí apenas dois exemplos notórios. Se mexer bem a colher, o fundo do tacho sobe...