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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Religiosos fundamentalistas com fundamentos ou ditadura gay sem fundamentos?

Quando fomos entrevistados pelo jornal "Valor Econômico", a repórter afirmou que estávamos escrevendo um artigo com o título "A ditadura gay não vai poupar ninguém, nem mesmo os nossos filhos".


Pelo Bispo Dom Luiz Bergonzini

Um senhor, com nome de Júlio Marinho, escreveu um artigo publicado no blog "nossostons", que se diz de "notícias e artigos relacionados ao universo lgbt (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros), nos agredindo com palavra de baixo calão, cujo texto está transcrito no final. Na época, não estávamos escrevendo. Agora, diante dessa agressão gratuita a nós, aos sacerdotes e aos religiosos, somos obrigados a escrever sobre a ideologia homossexual. Retornando à matéria do jornal Valor Econômico, fomos pesquisar na Internet para saber se alguém teria dito ou escrito algo parecido com o título do suposto artigo que estaríamos escrevendo.  Descobrimos que um líder dos gays, de nome Luis Mott, concedeu uma entrevista ao Jô Soares, onde , no final da entrevista, convocou os heterossexuais a terem filhos para serem transformados em novos gays e novas lésbicas, usando uma frase que demonstra aquele objetivo de "não poupar ninguém, nem mesmo os nossos filhos". Disse ele, ao vivo e com todas as letras:
   "Nós precisamos de vocês heterossexuais, amamos vocês, para que reproduzam filhos que se tornem homossexuais, novos gays, novas lésbicas." (Vídeo aqui)







É interessante observar que, na entrevista,  ele afirma que o sexo é cultural. Ou seja, a pessoa humana não nasce homem ou mulher. A pessoa nasceria uma "coisa sem sexo" e depois escolheria o seu sexo. A medicina vai precisaria mudar a genética e os obstetras informariam o  nascimento de uma "coisa sem sexo" para o cartório de registro de nascimentos, já que a escolha cultural do sexo caberá à "coisa" que nasceu, quando ela crescer. É uma tese absurda, sem fundamentos biológicos, jurídicos, religiosos, ou qualquer outro. 

A Dra. Alice Teixeira, geneticista e livre docente da Escola Paulista de Medicina, comentando post sobre o aborto escrito por nós, afirmou que é "evidência científica demonstrada até hoje que na fecundação do óvulo pelo espermatozoide surge uma nova vida com um genoma específico, irreproduzível, diferente do pai e da mãe" (AQUI), Portanto, pai e mãe produzem outro ser humano que pode ter o sexo masculino ou feminino. Nunca uma "coisa" que irá escolher seu sexo no futuro. 

Os ativistas homossexuais atacam a Igreja Católica, os bispos e os padres, por ser um método fácil de chamar a atenção. Quando um sacerdote comete um deslize, ou se envolve em atos reprovados pela Igreja e pelo Evangelho, ficam felizes. A Igreja Católica é a única instituição no mundo que tem mais de 2000 anos e está internacionalmente organizada. Para chamar a atenção da imprensa, basta mirar na Igreja, que uma parte dela, atrelada à ideologia homossexual e ao aborto, coloca uma manchete na primeira página. Mas, temos certeza que a maioria dos homossexuais não pactua com os métodos utilizados por esses ativistas homossexuais para atacar a Igreja, seus integrantes e os cristãos.  

Grande parte da população, até mesmo a católica, talvez não conheça o posicionamento da Igreja sobre o homossexualismo. Vamos tentar esclarecer. O Catecismo da Igreja Católica, nos números 2257, 2258 e 2259, diz o seguinte: 

CASTIDADE E HOMOSSEXUALIDADE
"
A homossexualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou predominante, por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. Sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada.
Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que "os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados". São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados.
Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação.
Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta.
Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição. As pessoas homossexuais são chamadas à castidade.
Pelas virtudes de autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã."

O Catecismo é claro: "devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza.Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta." Mas, como previsto nos Mandamentos e no Catecismo, "as pessoas homossexuais são chamadas à castidade."

Jesus nos disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida." E nos convidou a segui-lo, obedecendo e respeitando o Evangelho. Portanto, procurando "pela oração e pela graça sacramental, se aproximar resolutamente da perfeição cristã." 

O matrimônio tem a finalidade de unir um homem e uma mulher com o objetivo de gerar novas vidas, como anotado no Código Canônico, cânon 1055: "O pacto matrimonial, pelo qual o homem e a mulher constituem entre si o consórcio de toda a vida, por sua índole natural ordenado ao bem dos cônjuges e à geração e educação da prole, entre batizados, foi por Cristo Senhor elevado à dignidade de sacramento." 

O matrimônio, entre homem e mulher, tem a função de gerar vidas. O homossexualismo não gera nenhuma vida. Ao contrário, ceifa muitas vidas, por doenças, por assassinatos ocorridos entre os membros de seus grupos, ou atingidos por maníacos, e até por suicídios. 

Esses ativistas homossexuais que nos atacam, não tendo como justificar os seus pecados e sua lascívia, tentam atingir a Igreja Católica, qualificando-a de "fundamentalista". Fundamento significa base, alicerce. A Igreja Católica tem por fundamento a lei natural: um homem nasce com o sexo masculino e uma mulher com o feminino. Homem e mulher, unidos em matrimônio, geram filhos e filhas. Os atos homossexuais são contrários à lei natural e não produzem vidas, "Fecham o ato sexual ao dom da vida."

As mentiras do Relatório Kinsey, os métodos do "Rei do aborto" Bernard Nathanson  e a escolha cultural do sexo, conforme Luiz Mott,  são os "fundamentos" da ideologia gay. Esses ativistas gays não têm fundamentos válidos para convencer as pessoas sobre sua ideologia. Mas querem impor essa ideologia homossexual, à força, mediante ofensas e agressões, como as ocorridas no post abaixo, na parada gay (com os Santos católicos) e em tantas outras ocasiões e que continuarão acontecendo.  

O PL 122 tem o objetivo de amordaçar e de impor uma ditadura gay, transformando em criminosa qualquer pessoa que criticar essa ideologia. Esses ativistas gays que nos atacam e querem impor uma ditadura gay aos cristãos e ao povo brasileiro, que não aceitaremos.

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini
Bispo Emérito de Guarulhos
Jornalista MTb 123
www.domluizbergonzini.com.br

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