Páginas

terça-feira, 26 de junho de 2012

Desenvolvimento sustentável: uma bobagem sem sentido


Lovelock: “desenvolvimento sustentável é bobagem sem sentido” 

Nas vésperas da Rio+92, James Lovelock, o guru do ambientalismo que impactou o mundo reconhecendo corajosamente que tinha errado adotando o catastrofismo climático, voltou com novas declarações que lanham os mitos ambientalistas.



Lovelock não está sozinho nesta evolução de fanáticos do ambientalismo que forçados pela realidade corrigem seus pontos de vista.

O guru Lovelock disse coisas que desgostaram a seus adeptos e, sobre tudo, a seus patrocinadores político-ideológicos.

Não espanta então que a grande mídia voltasse a silenciar as novas declarações de Lovelock, sobre tudo no Brasil que sedeou a Rio+20. 

A própria Rio+20 prestigiada especialmente pelos governos de esquerda do mundo – com a ausência dos governantes mais prudentes – fingiu não tomar conhecimento.

Lovelock foi entrevistado por Leo Hickman, colunista para o meio ambiente do jor nal de tendência socialista “The Guardian”, de Londres, no dia 6 de junho 2012.

Hickman publicou a transcrição completa da entrevista no dia 15 em seu “The environment blog, The Guardian, The world’s leading journalist on climate, energy and wildlife”. 

Para Lovelock “o chamado ‘desenvolvimento sustentável’, é uma bobagem sem sentido”. 

Ele defendeu que é menos absurdo do que esse talismã da Rio+20 pensar “no futuro cultivar dentro da cidade os alimentos necessários. É uma via a percorrer muito melhor que o chamado ‘desenvolvimento sustentável’, que é uma bobagem sem sentido”.

Na entrevista, defendeu o “fracking” tecnologia para tirar gás e petróleo fraturando camadas inferiore s da terra e introduzindo água para gerar a pressão que puxará para fora esses combustíveis fósseis.

Uma blasfêmia horrorosa para os ambientalistas que cultuam Gaia!

Ele defendeu que é um método barato e rápido para se obter energia na quantidade necessária para manter o atual nível de vida.

Para maior ultrajem do fanatismo verde Lovelock reconheceu que a fonte de energia “boa” é a nuclear. E tentou justificar seu passado dizendo:

“Nós nos jogamos pelas energias renováveis sem nenhum tipo de reflexão.

“E elas se mostraram de modo desesperançador ineficientes e desagradáveis.

“Eu, pessoalmente, não suporto as eólicas a qualquer preço.

“As energias tiradas da biomassa, solar, etc, todas elas trazem uma grande promessa, mas não estão disponíveis para amanhã, nem mesmo para daqui a 10 anos”.

Lovelock há tempos vem sendo pressionado seus discípulos mais anti-capitalistas que exigem deles posições mais radicais.

“Os ideólogos – explicou – vieram nos dizer de parar de queimar qualquer material com carbono já. Foi como no caso todo dos CFCs. Eu fiquei muito abalado e percebi o problema ao vivo. Eles começaram a me chamar de negacionista porque eu disse que não se poderia parar de fazer CFCs de modo imediato. Ficaríamos sem geladeiras no mundo todo e poderiam acontecer intoxicações alimentares em massa. Eu disse que era necessário dar tempo ao setor industrial para encontrar alternativas seguras. Esse teria sido o modo correto de agir. E o mesmo se pode dizer sobre o clima”.

Falando ainda sobre o serviço meteorológico inglês – o Met Office – explicou:

“Eu mantenho contato com o Centro Hadley. Eles são um dos melhores centros de clima no mundo. Algo para se orgulhar. ... Eles estão sob enorme pressão do governo e não estão autorizados a dizer o que realmente pensam”.

A nova governança ecológica mundial que quer se instalar a partir da Rio+20 obviamente não gosta de cientistas que falem objetivamente em nome da ciência.

Porque dizem coisas que prejudicam os rumos arbitrários do super-governo planetário verde que pretende se instalar em nome da ciência!

Que verde é esse? Que quer essa supergovernança? O que é que é a “economia verde” apregoada?

Há pontos obscuros demais no tumultuado texto aprovado pela Rio+20.

Diante dessas interrogações ficam ainda mais preocupantes as afirmações do guru inglês sobre a “religião verde”.

“A religião verde – disse Lovelock – agora está passando por cima da religião cristã. Isso mostra como os verdes são religiosos”.

Não é que Lovelock tenha mudado muito suas posições. É que ele percebe que a agressividade da ofensiva verde está tornando a opinião pública avessa à meta visada pelo ambientalismo.

Explicou isso dizendo: “eu acho que as pessoas ainda não notaram que a religião verde usa todo tipo de conceitos próprios das religiões. Os verdes acostumam apontar culpados. Mas você não pode ganhar a adesão das pessoas que te rodeiam dizendo que eles são culpados por colocar CO2 no ar”.

Esses religiosos de uma religião sem ciência, sem escrúpulos e sem Deus querem assumir o controle do mundo.

Mas, essa não foi a estrada das aventuras totalitárias que flagelaram a humanidade nos momentos mais negros da História?

(*) Fonte: http://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com.br/2012/06/desenvolvimento-sustentavel-uma-bobagem.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+VerdeACorNovaDoComunismo+(Verde:+a+cor+nova+do+comunismo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá! Seja benvindo! Se você deseja comunicar-se, use o formulário de contato, no alto do blog. Não seja mal-educado.