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terça-feira, 31 de julho de 2012

Aceleração do Rebatismo


            Rebatismo é o termo atualmente utilizado pelos comunistas para definir uma troca de denominação, em que os nomes das pessoas decididamente democratas e que prestaram inúmeros serviços à Pátria e ao povo brasileiro, ao longo da nossa História, especialmente nos idos de 1964, são trocados por nomes de militantes comunistas em placas, logradouros, instalações e vai por aí.  É nada mais que a aceleração do revanchismo com que os bolcheniquins (bolchevistas tupiniquins) procuram se vingar daqueles patriotas que, no passado, frustraram-lhes os intentos de implantar um regime comunista no Brasil.

Por  Aimar Baptista da Silva (*)


Uma integrante da comissão de vítimas da...  “ditadura” chegou ao ponto de sugerir que as denominações deveriam ser trocadas desde que se preserve em um ponto o nome antigo. ”Devem por uma placa (haja placa!) explicando que a via tinha outro nome que foi mudado porque tal pessoa fez parte da repressão (!) que matou (!), estuprou (!) e ocultou (!) cadáveres”. (Coitadinhos dos defuntos: assassinados, estuprados e ocultados! Crime de necrofilia!!!). Sugiro que, nas novas placas seja escrito que a pessoa cujo nome se encontra na placa foi um militante bolchevista que muito lutou para implantar no Brasil um regime comunista, apátrida, cruento e anacrÃ?nico.

            Já havia escrito sobre isto, quando os “comunas pés duros” tentaram mudar o nome da Praça Marechal Floriano (presidente da República!), mais conhecida como Cinelândia, para Praça Carlos Marighela (militante comunista, terrorista e ladrão!). Outras tentativas foram feitas em vários locais desta Terra de Vera Cruz. Recentemente o prefeito de São Paulo trocou o nome do viaduto General Milton Tavares para.... Agora temos notícias de que foi aprovado um projeto no Congresso em que se pretendia trocar o nome da Ala Senador Filinto MÃ?ller para Ala Senador Luiz Carlos Prestes.

Projeto que foi aprovado à custa de parlamentares que, além de não conhecerem a História do Brasil, não perdem qualquer oportunidade de angariar a simpatia dos “comunas botocudos”, garantindo-se uma convivência pacífica com eles ao longo de um ou mais mandatos improdutivos, que nada têm a ver com os anseios do povo brasileiro. Tal é o caso do senador Suplicy que, em 2003, apresentou projeto semelhante. Vamos colocar os “pingos nos is”, mostrando quem é quem. Para tanto utilizarei declarações de renitentes “camaradas” que se caracterizaram pela “enrustida” repulsão à liderança do “todo poderoso chefão do comunismo tupiniquim”, Luiz Carlos Prestes, “campeão da clandestinidade”! Mais autêntico que isso é quase impossível! Os parênteses são meus. Se não ve jamos:

Luiz Carlos Prestes

Gorender: “Pertenço a uma geração de comunistas que teve a má sorte de viver sua juventude sob o império dos mitos Stalin e Prestes”... ”O mito de Prestes já vinha se dissolvendo desde algum tempo antes. O chefe de um feito (feito?) militar (Coluna Miguel Costa-Prestes) não se credencia, só por isto, como dirigente político revolucionário. ... Mais decepcionante é que faltam a Prestes a curiosidade intelectual e espontânea das pessoas cultas e a modéstia de aprender com especialistas de matérias que ele não domina”... “Se nem de longe é um pensador, ao menos tivesse vocação para a arte da políti ca... tanto quanto foi incapaz de empreender sequer um estudo marxista sobre a sociedade brasileira” (Ou seja, em matéria de marxismo Prestes era uma ‘besta quadrada’!).

Fidel Castro: “Eu sou um grande vitorioso num pequeno país e você (Prestes) um derrotado num grande país”.

Agildo Barata: “Prestes era um general que desconhecia suas tropas e seus terrenos de batalha, pois não podia liderar a revolução (comunista) escondido dentro de um túmulo”.

Citação: “... na reunião de agosto foi apresentado um documento propondo modificações  na executiva (Comitê Central do PCB), que foram aprovadas por 13 a 12 o que demonstra que Prestes não tinha tanta influência e prestígio entre os ‘camaradas’ da executiva”.

Citação: “ “A ruptura de verdade só se materializaria em fevereiro de 1962, quando Amazonas, Pedro Pomar e Grabois se rebelaram formalmente contra a orientação do CC (Comitê Central, leia-se Prestesl) e fundaram o Partido Comunista do Brasil (Do Brasil?). Argumentavam que havia necessidade de resgatar a tradição revolucionária do partido comunista, rompendo com o que chamavam de revisionismo e liquidacionismo”.

W.Waack (Em ‘Camaradas’, citando observação de  “Joony de Graaf sobre Prestes e o prestismo”) : um importante fator complementar no trabalho do partido eram as divergências em relação a Prestes. Grande parte do partido estava contra Prestes e se manifestava abertamente contra o prestismo. ... Temia-se que Prestes tomaria o comando do partido”.

W.Waack (citação): “Em meados de 1930, Guralski relatava a Moscou que Prestes era o maior perigo”. 

W.Waack (citação): “... alguns camaradas consideravam Prestes como alguém já acabado, já sem a menor importância”. 

Luis Mir (citação): “Otávio Brandão afirmou que Prestes nunca foi marxista, pois nunca estudou a doutrina do proletariado. Era um representante da burguesia democrática. Ele deixou cair nas mãos da polícia 1500 documentos secretos em 36; facilitou o acesso aos arquivos do PCB pelo Governo brasileiro em 47; e tinha esquecido na casa (homizio de Prestes) invadida após o golpe militar, cadernetas particulares com o nome de centenas de companheiros”.

Prestes: “Aqui não há nenhum salvador da pátria. Essa rebelião contra a direção é justa. Mas o momento é de nos unirmos em torno de princípios: a unidade do partido, a fidelidade à União Soviética e ao marxismo-leninismo. Temos de nos comprometer com a defesa dessas posições”.

Prestes: “Em30, eu cheguei em Moscou com cartaz de  general sul-americano. Queria apenas ser um soldado do proletariado”.

Prestes: “A União Soviética era assim: estava tudo por fazer e não se podia esperar nenhum paraíso. Tinha-se que trabalhar duro. E eu trabalhei, estudei e me preparei para voltar (para o Brasil) logo que pudesse. Tinha que voltar clandestinamente porque Getúlio (Vargas) me considerou desertor (e não era?)”. Eu não aceitei a anistia porque não me interessava mais voltar ao Exército”.

 Prestes: Eu não fui para a Escola Militar por desejo de ser militar (vocação!), mas por necessidade. Meu pai era militar e o Colégio Militar dava facilidades para os órfãos de militares, inclusive fardamento e livros. Mas a verdade é que eu fui educado na crítica aos militares (É aquela história de “cuspir no prato em que estava comendo”!).

SERVIU À UNIÃO SOVIÉTICA COM ABJETO SERVILISMO!



Filinto Strubing MÃ?ller   

            Oficial do Exército, da arma de artilharia, e bacharel em Direito, Filinto MÃ?ller participou do “Movimento Tenentista”, nas revoluções de 22 e 24. Em 1924 integrou a “Coluna Miguel Costa-Prestes”, que se movimentou (Grande Marcha!) por grande parte do território brasileiro com o fim de chamar a atenção do povo aos desmandos do presidente Artur Bernardes. Em campanha, foi promovido a major do exército revolucionário. Porém, desiludido com o insucesso da “Coluna”, propÃ?s em carta, aos seus subordinados, a deserção coletiva. Esta carta chegou às mãos de Prestes que, chamando-o de covarde, desertor e indigno, exigiu de Miguel Costa (comandante  da 1ª Divisão revolucionária e superior direto d e Filinto), que o expulsasse, o que foi feito.

            Foi, então, nomeado Chefe de Polícia do Rio de Janeiro e, a partir daí, exerceu cargos da maior relevância como:

-  Oficial de gabinete do ministro da Guerra.

-  Secretário da Interventoria de João Alberto.

-  Delegado Especial de Segurança Pública e Social do Distrito Federal.

-  Chefe de Polícia do Distrito Federal.

-  Presidente do Conselho Nacional do Trabalho.

- Senador por quatro mandatos (26).

- Vice-presidente e presidente do Senado.

- Líder do Partido Social Democrático (PSD).

- Líder da Arena (Aliança Renovadora Nacional), partido de apoio aos governos militares..

            Em 1935, após a Intentona Comunista, participou das operações de captura dos subversivos comunistas. Aí, talvez, o principal motivo do ódio que lhe votavam os “camaradas pés-duros”: a caça a Prestes, líder da fracassada intentona, cuja finalidade era derrubar o governo Vargas, substituindo-o por um regime comunista.

Teve participação decisiva na interiorização do País com a viabilização de grandes obras de infraestrutura (PRODOESTE, rodovia BR 164 (/São Paulo - Campo Grande – Cuiabá – Brasília/). Assim também na criação da Universidade Federal de Mato Grosso.

SERVIU  AO BRASIL SUA PÁTRIA! 

Qual dos dois procedeu com honra? Fazer troca tão ridícula é um acinte inominável aos mato-grossenses!  A que título de comparação?

Os Srs senadores, certamente, têm muito o que fazer. Portanto, aqueles que votaram pelas trocas, peguem as placas, dobrem-nas, enfiem-nas nos seus rabos e vão procurar o que fazer pelo  Pais. 

(*) Articulista, professor e Cel. Ref. do EB

Autorizo a publicação e/ou divulgação deste citada a fonte.

 Santos/SP, 31 JUL 2012
 Aimar Baptista da Silva, Cel. Ref. do EB

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