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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Justiça da Rússia proíbe marchas do orgulho gay pelos próximos 100 anos

Prezados leitores,

Amiúde neste blog tenho esclarecido que os diversos e mais variados movimentos onguistas (ambientalistas, negristas, gaysistas, indigenistas, feministas...) foram idealizados pela cúpula do partido comunista soviético como uma estratégia de desestabilização social e então semeadoas nas universidades e meios de comunicação americanos, para dali ganharem o mundo. 

A informação mais contundente deste fato foi revelada pelo dissidente soviético Anatoly Golitsyn, por meio de seu livro New Lies for Old ("Novas Mentiras Velhas").

A notícia que segue abaixo vem ratificar cabalmente - mais uma vez e para os cérebros mais renitentes - que este negócio de passeatas gays e hiper-direitos para os homossexuais é uma bomba sociológica feita para explodir nas democracias ocidentais, e não na sala de estar de quem a armou, isto é, a Rússia.

Só para constar: não existe marcha gay na Rússia, assim como não há em Cuba, na Coréia do Norte e na China, sem falar, claro, das teocracias muçulmanas. E são nestes países que os gays são realmente perseguidos e têm os seus direitos individuais desrespeitados. Em Cuba, os gays são frequentemente encaminhados a sanatórios-prisões, para serem reeducados. 

Pensem nisto e comentem com seus familiares e conhecidos! Pensem que no Brasil as paradas gays são milionariamente financiadas pelo mesmo Poder Público que nega ao povo segurança pública, saneamento básico, educação de qualidade e hospitais que salvem vidas. 


O Tribunal Superior de Moscou recusou nesta sexta-feira (17/08) uma apelação e decidiu manter proibidas pelos próximos 100 anos quaisquer celebrações públicas organizadas por defensores dos direitos LGBT. A proibição para esse tipo de evento já existia, mas sua validade se encerrava este ano. Com a decisão, a ordem judicial se estende, a partir de agora, para o ano de 2112.
Nikolai Alexeyev, ativista que encabeçou o recurso à instância jurídica máxima da cidade, anunciou que recorrerá da decisão junto ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos. Em entrevista ao El País, ele alegou que “a decisão não é uma surpresa”, já que “os tribunais russos raramente se colocam a favor dos direitos de gays e lésbicas”.
Essa não é a primeira vez que Alexeyev recorre à justiça europeia para tratar do respeito ao direito de membros da comunidade LGBT. Entre 2006 e 2008 ele já conduzia ações judiciais junto ao Tribunal de Moscou pedindo a revogação do veto a esse tipo de manifestação. A Justiça da Rússia, à época, classificou marchas e paradas do orgulho gay como casos de desordem pública. O caso acabou em Estrasburgo, onde Alexeyev alegava uma infração do direito à liberdade de reunião.
A corte europeia concordou com seus argumentos em 2010 e concluiu que as autoridades russas haviam discriminado o ativista por sua orientação sexual. A ordem naquele momento era de que Moscou indenizasse Alexeyev em 12 mil euros (o equivalente a 30 mil reais) e arcasse com 17.510 euros de custos advocatícios (mais de 43 mil reais).
Desta vez, contudo, Alexeyev alega que não quer apenas recorrer ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos para que penalizar a Rússia e ser reparado. "Queremos garantias de que possamos celebrar o orgulho gay no futuro", resumiu ao El País.
O ativista havia solicitado autorização para celebrar 102 manifestações em favor dos direitos de homossexuais até 2112. De acordo com a emissora britânica BBC, a resposta dos magistrados foi a mesma de sempre: a maioria dos moradores de Moscou em tese não se simpatiza com esse tipo de evento, que “só pode produzir desordens públicas”. Para Alexeyev, esse tipo de declaração só deixa mais claro que, na realidade, "não há argumentos" que fundamentem a decisão.



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