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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Sinais de crise forçam Dilma a se descolar do PT mensaleiro para se credenciar com oligarquia globalitária


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Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net 

Dólar subindo de cotação rapidamente. Risco de inflação aumentando no curto e médio prazos. Grandes empresas estatais (de economia mista) – como Petrobrás e Eletrobrás - perdendo muito valor de mercado e descumprindo metas. Desaceleração nos investimentos privados, por desconfiança na conjuntura e por insegurança jurídica. Sinal de provável queda de consumo, já que famílias se endividam cada vez mais e começam a enfrentar dificuldades de crédito para fazer compras. 

Eis o resumido panorama do Capimunismo brasileiro – repleto de problemas de má gestão, por incompetência ou excesso de corrupção governamental e empresarial. Tudo é uma herança dos 16 anos de poder de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. O pepino, estragando, está há dois anos na mão da Presidenta Dilma Rousseff – que tem tudo para ser atrapalhada por uma crise nunca antes enfrentada por seus antecessores na História deste País.


O Governo Dilma aposta no ilusionismo e na constante propaganda enganosa de que o Brasil avança e por nada será afetado. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, finge tranquilidade e alega que o movimento de valorização do dólar está relacionado ao aumento da apreensão no mercado internacional em relação ao desempenho das economias europeias e norte-americana. Curiosamente, o Banco Central do Brasil não intervém no mercado, e deixa o dólar flutuar. Em apenas duas semanas o dólar saiu de R$ 2,03 indicando que deve ficar em R$ 2,10 ou subir ainda mais.

Dilma pode ser vítima do clima virando na economia. Nunca custa lembrar que as crises de verdade, sentidas no bolso pela pela massa ignara, são capazes de desestabilizar governos sem objetivos concretos, como o dela. O Brasil não promove uma reforma tributária de verdade. Fica apenas na ilusória concessão de isenções pontuais de impostos. O Governo coveiro continua se metendo demais nos negócios – liberando crédito, a juros ainda altos, apenas para os parceiros que farão a grana retornar, na forma de mensalões, para os mesmos corruptos de sempre no plantão da politicagem.

Aliás, Dilma também tem tudo para se dar muito mal com modismo globalitário de “combater a corrupção custe o que custar”. A desgraça corruptora sempre beneficiou os grandes negócios nas áreas pública e privada. Mas agora, como prejudica os grandes oligopólios transnacionais, se transformou em ação de marquetagem global. Dilma moldou seu discurso ao modismo, mas pode acabar vítima das suas próprias palavras falso-moralistas em um governo hegemonicamente dominado por mensaleiros profissionais.

Todo mundo sabe como funciona o prostíbulo capimunista tupiniquim segundo a vontade do cafetão globalitário. Um governo corrupto como o nosso pode ser derretido a qualquer momento. Mas a turma do Governo do Crime Organizado não precisa ficar tão tensa. Afinal, o atual esquema será substituído por outro novo esquema, também corrupto, só que em menos intensidade e aparentemente mais sob controle dos patrões da oligarquia financeira transnacional.

Os controladores são como donos de cassino. Nunca perdem, porque simplesmente tomam conta do jogo. Apenas para iludir os incautos apostadores, ou jogadores viciados, fingem que ocorrem crises econômicas – por eles fabricadas. Quando a massa ignorante e os especialistas que pensam saber alguma coisa caem no conto do vigário, os controladores promovem a mudança das peças da jogatina. E tudo parece que muda, para ficar a mesma coisa.

A crise preocupa Dilma. Por isso, a missão pessoal dela, imediata, é se credenciar como “confiável” ao Poder Real Mundial. Nessa conjuntura, sua tendência é cada vez mais se descolar da turma de tradicionais mensaleiros petralhas que sobrevivem e se locupletam em seu entorno. O dilema concreto da Dilma é que tal missão se torna praticamente impossível. Se fugir do PT, ela cai (refém) no colo do PMDB. E como é uma mera peça de tabuleiro pode ser facilmente trocada por outra, sem problemas, na hora que for conveniente ao sistema globalitário.

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