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sábado, 27 de abril de 2013

Atividade física até quando?



Ernesto Caruso
        “Mente sã em corpo são” faz tempo que se repete. Pôr em prática nem sempre se encontra a vez, a oportunidade. Quem sabe começar na segunda-feira como todo regime alimentar que nem tanto se preza, mas se pensa fazer.

        Comparações e a pluralidade de opiniões, técnicas ou descompromissadas com a ciência pululam entre os internautas ora a estimular, ora a entorpecer e a prevalecer a lei do menor esforço, a preguiça presente. Mas, é o melhor? Cada um encontre a sua resposta. Ser o coelho ou a tartaruga da fábula. Aquele, tão pretensioso, resolveu tirar uma soneca já que a velocidade já garantira uma boa vantagem em relação à tartaruga e acabou por perder a corrida diante da persistência da concorrente, devagar e sempre. Correr e caminhar de acordo com a própria natureza e aptidão. Viver dez anos, como o coelho ou duzentos como a tartaruga é outro mistério, imaginação e avaliação à parte.

        Qualquer cachorro, pequeno, grande, com espaço e estímulo engrena uma corrida esperta e alegre com os seus donos. A natureza cobra o exercício físico. A imobilidade, por acomodação, “falta de tempo”, não gostar porque dói aqui e acolá, e principalmente por prescrição médica, pede socorro à fisioterapia, para melhorar o funcionamento do “esqueleto”. Na idade da aposentadoria, do “condor” que não voa, mas leva a vida com vontade e prima por qualidade, conjugar na primeira pessoa do presente do indicativo, é preciso. Mais do que saber o verbo de cor e salteado, lembrar do Sermão da Sexagésima do Padre Antonio Vieira: “Para falar ao vento, bastam palavras; para falar ao coração, são necessárias obras.”.

        Não quis Padre Antonio Vieira desvalorizar a força das palavras, mas dignificar a importância das ações em favor do emocional, do foco, gente, sentimento, ser, ente..., tendo como síntese o coração. Mas, não se pode negar que as sábias palavras são lições importantes para o coração, físico, que pulsa e leva o sangue vivo à estrutura humana, ao cérebro para gerar pensamentos, palavras e ações em favor desse corpo. Saudável que seja e se espera para si e para contribuir com os semelhantes.

        Cuidar do coração e das vias desobstruídas para a melhor fluidez do sangue é o mandamento para administrar o seu corpo e se conscientizar em ingerir o alimento de acordo com o desgaste físico.

        Revezar entre a televisão, livro e computador, jogo de dama na praça e malhar no bar da esquina (halterocopismo) é pouco para zelar pela saúde. Sem cobranças externas, regulamentos e obrigações, não percebemos a curva descendente, mas o quotidiano exige participação, força, equilíbrio, coordenação.

        Experiência própria que se vive e se transmite, em especial àqueles aposentados, reformados que por dever de ofício praticavam treinamento físico e eram submetidos periodicamente a testes de aptidão física, cujo resultado poderia inabilitar para a profissão que abraçara. Na inatividade as corridas foram substituídas pelas caminhadas, com menor impacto, benéficas para a saúde, perda de peso, democrática, se na rua, a cuidar dos cães que ladram à sua passada ou dos “resultados” deixados por eles para a sua distraída pisada.  Caminhadas, como primeiro passo, ao fluir dos aniversários demonstraram ser insuficientes.

        A cada busca, um aprendizado. Da hidroginástica por pouco tempo para a musculação durante um ano e melhor resultado. Agora, na prática do pilates, bem interessante, com exercícios lentos, compassados com a respiração e correção nos alongamentos, fortalecimento da musculatura e flexibilidade. Parece-me necessário um complemento com caminhadas/esteira.

Não se pode esquecer o banho de sol para absorver a vitamina D proporcionada pela natureza, como consta, mais eficaz do que comprimidos, e superar a questão sobre os cuidados com o câncer de pele/protetor solar e a perda de massa óssea, osteopenia/osteroporose.

Natação, jogos, ciclismo, tai chi chuan, ioga, etc são outros apelos. Com a palavra os doutores e especialistas e a vontade de sair do sedentarismo.     

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