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terça-feira, 18 de junho de 2013

"2016: A América de Obama" - Um filme que pode ter abalado a candidatura de Obama

Prezados leitores,
A campanha presidencial americana já se concluiu e o resultado, como todos sabem, foi a reeleição de Barack Hussein Obama. Porém, desta vez sua vitória foi bem mais apertada, e o filme "2016: Obama's America", ainda sem título em português, mas cuja tradução literal seja "2016: A América de Obama", pode ter influenciado em um bom tanto a sua campanha. Digo, negativamente, é claro. 
É incrível como uma produção como esta, com a repercussão que trouxe,  não tenha sido alvo de nenhuma reportagem divulgada pela grande mídia no Brasil. Digo "incrível"pelo estado de filtragem ideológica a que estamos sendo submetidos pela imprensa brasileira, que se acomete de notável vocação suicida. Certamente, seu ativismo ideológico já está mais que sabido e divulgado. Graças a este fato que escrevo neste espaço, como tantos outros sites e blogs independentes que a cada dia vão crescendo em visitação por se mostrarem mais leais aos leitores. 
Abaixo, segue o filme "2016" completo, para quem quiser assistir. Recomendo ativar a função de tradução automática. A seguir, uma reportagem sobre o filme, publicada no "The Washington Times", por mim traduzida: Assistam e divulguem!




Logo no início da campanha eleitoral de 2012, as previsões diziam que uma super produção cinematográfica iria lotar os cinemas do EUA e assim lançar o brilho dos holofotes em um dos candidatos presidenciais, de tal modo a possivelmente influenciar o resultado da eleição. E assim foi como aconteceu, exceto pelo fato que o filme não foi "Zero Dark Thirty", certamente o blockbuster de Hollywood sobre o assassinato de Osama bin Laden que os Republicanos  temiam que impulsionasse a eleição da Presidência a Obama. Aquele filme agora está programado para ser lançado no dia 19 de dezembro.

Ao contrário, o filme ao centro da corrida presidencial deste ano é "2016: Obama's America" (2016: A América de Obama"), uma revelação, na forma de um documentário independente pelo autor conservador Dinesh D'Souza que tem atordoado o mundo do cinema com seu sucesso. 

IAssim como na última semana, "2016" arrecadou mais de 30 milhões de dólares, tornando-se a segunda maior bilheteria para documentário político e o quinto maior documentário de todos os tempos. Ele aparenta estar preparado para subir ainda mais alto, dado que continua a ser exibido em 1876 telas desde seu lançamento em 24 de agosto, de acordo com Box Office Mojo.

Enquanto os cineastas conservadores têm um longo caminho a seguir antes de dar as ordens em Hollywood, têm se tornado uma força a ser reconhecida na área de documentários. Dúzias de séwrios documentários da direita têm explodido no cenário na década passada, e enquanto a maioria têm sido lançadas diretamente em DVD, têm alcançado uma paridade aproximada  com seus rivais da esquerda. 

"Em termos do que está sendo produzido e lançado, há muito mais equilíbrio ideológico nos documentários", disse Michael Medved, o antigo crítico de cinema que se tornou um autor conservador e dono de rádio. 

O Sr. D'Souza vê uma razão simples para o sucesso de "2016": "Há uma fome de informação sobre Obama", disse ele. "Os americanos sentem que eles não conhecem a história completa e o filme supre estas partes faltantes."
O que distingue "2016" é sua reputação de credibilidade. O produtor do filme é Gerald Molen, o vencedor do Oscar de "A Lista de Schindler" e "Jurassik Park", que deu a "2016" o estilo bofetada que falta na maioria dos documentários conservadores.  
"Você tem duas coisas diferentes aqui: uma é a credibilidade de Gerald Molen, e a segunda, eles gastaram uma fortuna em propaganda", Disse o Sr. Medved. "Eles gastaram provavelmente mais em propaganda do que até na própria produção. Sempre houve preocupações neste sentido, mas desta vez realmente aconteceu". 

O filme centra na busca de D'Souza palo "compasso" do presidente ao examinar sua infância e suas relações com seu largamente ausente pai keniano. Ele conclui que o Sr. Obama tem sido pesadamente influenciado por visões anti-colonialistas que absorveu na Indonésia e no Havaí, e de seu pai, um acadêmico esquerdista. 

Outros cineastas conservadores estão esperando que o sucesso de "2016" abra as portas para eles aos distribuidores e cinemas. Certamente não há uma escassez de tais filmes à disposição: Na terça, Cidadãos Unidos lançou "A Esperança e a Mudança", um outro filme crítico sobre Obama, em seis canais a cabo e seis redes de rádio, e planejam produzir um segundo documentário "Ocupem Desmascarado", em um limitado anúncio de lançamento  na Quinta. 

Os conservadores dizem que têm um homem a agradecer: Michael Moore, que fez sucesso com uma linha de documentários esquerdistas no começo dos anos 90 e que culminaram com "Fahrenreit 9/11", que fez mais de 119 milhões de dólares e continua sendo o documentário com maior arrecadação de todos os tempos. 

David Bossie, o presidente da Cidadãos Unidos, credita ao sucesso de "Fahrenreit 9/11" o que o compeliu a seguir para o show business.
"Quando eu me perguntei em Washington, D.C., "Como nós responderemos a isto?" "Fahrenreirt 9/11" era uma peça de 90 minutos contra George Bush", disse o Sr. Bossie. "Minha opinião era, "Meu Deus, nós temos de responder a isto", mas ninguém que eu chamei sabia como fazer um filme".

O Sr Bossie finalizou conectando-me a uma dupla de conservadores de Hollywood, o ator Ron Silver e o roteirista Lionel Chetwind, e liberou "Celsius 41.11: A Verdade atrás das mentiras de "Fahrenreit 9/11"", em 2004. O documentário foi tão bem-sucedido que o Sr. Bossie veio  a fazer "Hillary: O Filme", em 2007 sobre a candidata presidencial democrata Hillary Rodham Clinton, que se tornou a base para o caso na Suprema Corte Cidadãos X Comissão Federal Eleitoral. 

Não espere que "2016: A América de Obama" mude esta tendência. Apenas três dos 14 "maiores críticos" listados no website Rotten Tomatoes ("Tomates Podres") deram ao filme uma resenha positiva, com críticos que descreveram -no como tudo, desde "uma mentira viciada e mais-que-racista" a "profundamente entediante". Em outra mão, 77% dos frequentadores de cinema deram-no uma nota positiva. "Há um imenso mercado que não está sendo bem servido por Hollywood". Se os conservadores podem fazer filmes de alta qualidade que sejam divertidos e informativos então há muitas oportunidades aqui, disse D'Souza.

Tradução de Klauber Cristofen Pires

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