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terça-feira, 8 de outubro de 2013

O SILÊNCIO NÃO SE COADUNA COM A DEFESA DOS INTERESSES DA NAÇÃO

“A Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se importam, não se manifestam”
Gen Marco Antonio Felício da Silva

A busca da reconciliação nacional, após a promulgação da Lei da Anistia, contando com o silêncio a que se impuseram os chefes militares, já em época de “Nova República”, mostrou-se, em pouco tempo, uma busca unilateral, pois, os vencidos, de volta à arena política, paulatinamente, trataram de ocupar os espaços de poder. Criaram uma nova estória na qual  transformaram-se em mártires da democracia, da liberdade e dos direitos humanos, regiamente indenizados pelos crimes que cometeram contra a Nação. Entregaram-se à sanha revanchista que, desde então, se mostra crescente, principalmente após a conquista do governo, pelo PT.

O governo do PT, que jamais escondeu o objetivo de desmoralizar os militares e enfraquecer as FFAA, tornou-se pródigo em retaliações e afrontas  incentivado pelo contínuo silêncio e aceitação passiva dos comandantes militares. Aparelhou e politizou o Ministério da Defesa. Profanou a Academia Militar das Agulhas Negras, denegriu a Justiça Militar e, ao mesmo tempo, feriu a soberania nacional. Instituiu a Comissão da Verdade, fazendo-a funcionar ao arrepio da lei que a criou, nítida ação de perseguição aos agentes do Estado que derrotaram a subversão comunista. Ainda, contrariando a lei, levou velhos e respeitados soldados às barras dos tribunais, a interrogatórios e à execração pública. Acusações e processos se sucedem, engendrados por procuradores e juízes, motivado s ideológicamente. O objetivo maior perseguido é a erradicação da Lei da Anistia. Tornou a Secretaria de Direitos Humanos instrumento político-ideológico manipulador de movimentos sociais e minorias, fraturando o tecido social. Usa a  Educação e a Midia a serviço das mudanças políticas e sociais que desejam implementar na direção do socialismo-gramscista. Recentemente, acatando recomendação externa, criou grupo para apurar denúncias de maus-tratos e de torturas em instalações das Forças Armadas, menosprezando a autoridade dos chefes militares e ferindo a Constituição e soberania brasileiras.

 A visita da malsinada Comissão da Verdade ao quartel onde funcionou o DOI/RJ, no dia 23 setembro, recente, traduz a natureza dos revanchistas : Vêm o País por retrovisores, vivendo odiosamente o passado, o presente de retaliações e afrontas e sem qualquer projeto de Nação, isto é, sem visão de futuro; políticos, ideologicamente na contramão da História, demagogos que buscam notoriedade, incendiários e irresponsáveis. Utilizam-se de ideias importadas, como a do fim da Anistia, cujo objetivo é a quebra da correlação de forças entre a “burguesia e o proletariado”, preconizado por Gramsci, usando da agitação e propaganda, traduzidas por pseudo defesa das minorias, dos direitos humanos, do ambientalismo e do indigenismo.

Será que os comandantes militares não os conhecem, que ideologia professam, como procedem, que objetivos perseguem ou como o atual governo os apoia e incentiva?

A realização da visita, concretizada, mais uma vez contou com a determinação do Ministro da Defesa, em verdade “comissário político”, responsável pela atuação “politicamente correta” dos comandantes militares, estes em silêncio obsequioso em nome da disciplina e da hierarquia, abrindo espaços para novas retaliações e afrontas que não se fazem tardar.

Assim, por último, mas, ainda, não finalmente, mais uma palestra sobre o 31 de Março de 1964, programada pelo Comandante da 11 Região Militar, em Brasília, acaba de ser proibida, sem dúvida, em nome da prevalência de uma nova estória, isto é, da prevalência da mentira sobre a verdade, uma indignidade para qualquer soldado que se preze.

É mister salientar que a segurança da Nação repousa em suas FFAA, ressaltando,ainda, que A NAÇÃO E SEUS INTERESSES ESTÃO ACIMA DO SILÊNCIO, exercido em nome da disciplina e  da hierarquia, sendo que “A disciplina não pode ser um escudo para a omissão e não é um princípio mais importante do que a lealdade. Esta última é, antes e acima de tudo, à Pátria e à Instituição.”