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domingo, 19 de janeiro de 2014

Desarmem os índios! Desarmem os ânimos!

Por Ernesto Caruso, 19/01/2014
      
     
 As recentes tensões ocorridas nas aldeias da Terra Indígena Tenharim, em Humaitá, no sul do Estado do Amazonas, são o resultado da desastrada, impatriótica e segregacionista política indigenista em especial dos governos Collor e do PT/Lula/Dilma; no bojo as cotas raciais.
Fevereiro de 1989, Altamira, Pará, à beira da Rodovia Transamazônica. Uma índia ameaça com facão o presidente da Eletronorte em plena reunião onde se expunha o projeto da hidrelétrica de Belo Monte, cena que foi divulgada pelo mundo a demonstrar o nível de animosidade presente. Ninguém foi ferido, mas as fotos demonstraram a expressão de pavor da “vítima”. Imagine-se na pele do alvo e dos seus vizinhos, sentados à mesa, acuados, com medo.
Já em 2010, a reação indígena foi mais agressiva na reunião havida em Altamira, em ginásio lotado, quando o engenheiro Paulo Rezende da Eletrobrás tratava do mesmo projeto. Ao final da apresentação os indígenas armados de facões e bordunas cercaram o engenheiro e dançaram por vários minutos, o agrediram, resultando profundo corte no braço feito por facão, sem que o agressor fosse identificado e preso. Reflita. Ponha-se no lugar da vítima; trabalhador que recebeu aquela tarefa pacífica e passou por momentos de dor e medo.
Em junho de 2013 na Fazenda Buriti, Sidrolândia, MS, um índio atira contra a polícia em conflito que durou 8 horas; resultado, índio atingido e morto; mais revolta, irritação e animosidade entre brasileiros, mestiços que são. Destruição de propriedades construídas ao longo de gerações.
Aberração foi o assassinato, sob tortura, cortes na cabeça por facão, esvaindo-se em sangue e filmado, como disse o governador do MS, diante de ministros e parlamentares, “O índio que filmou foi vender o vídeo.”. Chocante. Veja na internet http://youtu.be/iH_eumqsNDc Triste fim do aposentado, amarrado pelas mãos nas costas, implorando por sua vida, Arnaldo Alves Ferreira de 68 anos proprietário de 30 hectares em Douradina, MS. Área  que bem poderia servir de módulo agrário a ser considerado por indígena, mas que fosse bem assistido pelo poder público o que não tem ocorrido.
O embate em Una deixou ferida a jovem Nadiele Nogueira, grávida, 18, durante a invasão da fazenda Santa Maria, maio de 2012, atendida no hospital de Itabuna/BA.
A tendência é de agravamento na disputa pela terra.
Em Mato Grosso do Sul os fazendeiros fizeram um leilão para angariar fundos visando a contratação de firmas de vigilância, mas tiveram os recursos retidos por decisão da Justiça (?).
Inconformismo com o descaso das autoridades foi a reação de aproximadamente 300 habitantes de Humaitá/AM, segundo noticiado, invadiram as aldeias de Tenharim em busca de três não índios desaparecidos. Também destruíram o posto de cobrança de pedágio mantido pelos silvícolas há sete anos na Transamazônica. Outra distorção na administração pública.
Incoerência na ação da autoridade policial ao admitir por tanto tempo essa atividade ilegal e extorsiva do direito do cidadão, e por outro lado combater o que fazem os traficantes ou milícias nas favelas a cobrar “taxas de serviço”.
Basta. Não é possível continuar nessa guerra de secessão alimentada pelos internacionalistas e omissão do governo central responsável pela gestão do tema indígena em sucessivos equívocos e manutenção da FUNAI no rumo do quanto pior, melhor.

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