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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Eis o novo tema global: o poliamor!


Vocês já perceberam como as novelas globais sempre buscam nomes que lembram valores como vida e família e pregam no seu desenrolar exatamente o contrário? Olhem só...Viver a vida...Laços de família....Amor à Vida...e agora, “Em família”....
Por Klauber Cristofen Pires

Ainda se lembram daquela que se chamava “Viver a Vida?”, Pois, chegou a ser capa da revista Istoé, com a manchete “Viver a vida é trair” tendo como lead, “A novela do horário nobre da Rede Globo é um elogio à infidelidade e quer fazer crer que a sociedade endossa a traição”.

Já notaram também como, novela após novela, cada sugestão sociológica vem acumulada a outra. “Amor à Vida”, sem descuidar da traição generalizada a ponto de ninguém mais saber quem era de quem, investiu pesado no militantismo gay e já deixou uma sementinha plantada para a causa abortista.

O Padre Paulo Ricardo, em sua Parresía nº 58 – As novelas e a engenharia social, explica que já foram realizadas duas pesquisas, conduzidas pelo cientista do Banco Interamericano de Desenvolvimento Alberto Chong, para aferir o efeito da influência das novelas, especialmente as da Rede Globo, sobre o comportamento das pessoas, que concluíram indubitavelmente pela sua eficácia, isto é, que as novelas contribuem para diminuir a fertilidade das mulheres  e aumentar o número dos divórcios. Detalhe: os resultados estão sendo comemorados! Duvida? Leia esta entrevista, concedida à Revista Época e veja o que ele declara: “A mudança é positiva. A simples possibilidade do divórcio dá às mulheres a chance de igualdade de gênero no casamento e na distribuição do trabalho, dentro e fora de casa. Também diminui a violência doméstica, os homicídios e suicídios.” Agora respondam: Quem de vocês acredita que a violência doméstica, os homicídios e os suicídios têm diminuído? Quem quiser conhecer o teor das duas pesquisas, estão aqui e aqui.
Voltando ao centro do tema de hoje: desde a semana passada, recebi uma denúncia de um dileto leitor do Rio Grande do Sul sobre uma reportagem publicada pelo jornal Zero Hora, que pertence ao Grupo RBS, ligado à Rede Globo, intitulada “Entenda o poliamor, e as pessoas que se relacionam livremente”.
Nesta semana que se passou, minhas obrigações pessoais realmente me tiraram o tempo para escrever, e no fim de semana, quando pude estar mais livre para tratar do caso, fui presenteado com a falta de sinal de internet. Enquanto isto, eu estava concentrado em procurar demonstrar como aquela matéria aparentemente apresentada com o típico neutralismo jornalístico na verdade continha um caráter não meramente expositivo, mas cuidadosamente apologético.
Ocorreu que, entrementes, nesta novela que começou recentemente, “Em família”, prendeu-me muito a atenção uma chamada em que a personagem Helena, interpretada pela linda atriz Bruna Marquezine, lançou declarações em favor do que vem sendo chamado de “poliamor”. Bingo!
Como tenho alertado os leitores, as técnicas de persuasão midiática hoje são tão sofisticadas que sugestões sociológicas as mais bizarras vão sendo empurradas goela abaixo da população, com claros efeitos no comportamento geral da sociedade, e tudo isto sem necessariamente mentir de maneira escrachada.
Em 28 de dezembro de 2009, escrevi um artigo com o nome de “Ele quer cinemas pro seu filmeco”, depois de ter achado muito estranha uma reportagem levada ao ar pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, que inocentemente, ao menos em aparência, discorria sobre a falta de salas de exibição na maioria das cidades de pequeno e médio porte. A ligação não demorou a aparecer em minha mente, porquanto o filme “Lula, o Filho do Brasil” havia acabado de ser produzido!
Querem mais uma prova de coincidências que nada têm a ver com o acaso? Na tv paga, vem sendo exibida a série Polyamory.  A bem da verdade, já têm sido mostrados programas eróticos nos quais várias pessoas são instaladas em uma casa para ali promoverem orgias,e a rigor, é disto mesmo que trata o programa BBB, conquanto os participantes (ainda) estejam fazendo suas brincadeirinhas sob edredons. O que os diferencia daquela série, porém, é que estes se limitam à suruba sem compromissos, o que pode até ser um pecado, do ponto de vista cristão, mas não gera maiores conseqüências, tomados os devidos cuidados, enquanto que o poliamor pretende ser uma emulação do casamento tradicional, mas a três, quatro e assim por diante, misturando sexo, afeto, compromisso e o que é mais preocupante, filhos!
A acima citada reportagem do jornal Zero Hora, publicada tão coincidentemente com o lançamento de uma novela que vem propor o poliamor, expõe que existem os relacionamentos grupais fechados e os abertos. Por via da lógica, um grupo poliamoroso fechado a mim parece um tanto improvável, pois dificilmente o ingresso no grupo de um terceiro elemento pode se dar com a iniciativa simultânea dos dois parceiros originais! Então, dizer que há grupos fechados parece mais uma boa conversa pra boi dormir!
Vamos pensar: se para lidar com um relacionamento a dois, já são por demais complicadas e sérias as decisões por alguém tem de tomar por conta própria, imagine submeter toda esta complexidade ao crivo de uma terceira pessoa, ou ainda, de quartas, quintas e assim por diante!  O poliamor vem com a proposta de oferecer mais liberdade às pessoas, mas... se antes as decisões que alguém tomaria com autonomia total doravante precisam passar por uma assembléia, estamos falando aqui de uma maior ou menor liberdade individual?
Agora vamos espiar um trecho da reportagem do Zero Hora:
Os dois (Marcelo e Maria) dividem a casa e a responsabilidade de cuidar da filha de nove anos de Maria, fruto de um relacionamento livre anterior.
Quando abro um jornal, se há uma notícia da seção policial que nunca sai das caixas altas é “padrasto violenta enteada, de menor!” É claro que a maioria dos padrastos é composta de homens responsáveis e sérios, mas a violência de homens contra as jovens  filhas das suas companheiras  está virando uma epidemia!
Agora, imaginem, qual é o nível de compromisso de Marcelo com a filha de Maria se ele está liberado, a qualquer instante, para partir para outra relação com outra mulher? Ele estará sempre ao lado da menina, isto é, no momento de mandar escovar os dentes, de terminar a sua refeição, de acompanhar as tarefas escolares e quando ela estiver com febre? Que homem que, livre para estar com uma mulher mais jovem e sem filhos, isto é, mais bonita e que só promete prazeres sem fim, haverá de pensar em voltar para a outra com filhos que não são os seus, com flacidez no corpo, com roupas e panelas pra lavar e contas pra pagar?
Segundo consta, nesta família poliamorosa há dois homens e cinco mulheres. Relações como esta existem no mundo animal, mas a solução da natureza sempre é do tipo em que só o macho alfa, ou por vezes também a fêmea alfa, é que transam: o resto se põe a vigiar, caçar e cuidar da prole, e mesmo assim, há fêmeas integrantes do grupo que matam os filhotes da parceira alfa para darem prioridade às suas próprias crias (Eu sabia que aquele programa dos suricatos um dia iria me valer alguma coisa...!).
Ora, não há como negar que em um grupo numeroso assim, prevaleçam preferências, e o único meio de tentar contorná-las será organizar rigidamente as escalas de revezamento entre os parceiros. Então temos aí duas tendências: ou os homens e mulheres alfa vão exercer suas preferências e transar e se divertir mais, enquanto os seus parceiros ômega vão trabalhar mais, cuidar das crianças e pagar as contas, ou uma rígida disciplina haverá de prevalecer....tolhendo a tão propalada liberdade...Notem que mesmo aí na vez de uma delas poderá pintar uma menstruação, ou na de um deles uma...indisposição...
Mais: nem sempre o homem ou mulher que tiver a melhor renda será o alfa do grupo. Então, o que acontecerá quando ele ou ela descobrir que está pagando as contas e cuidando dos filhos dos outros enquanto eles transam às suas custas? Obviamente, vai cair fora! Isto nos remete a considerar a tendência destrutiva deste tipo de instituição.
Querem outra evidência?
No dia 03/06/2011, escrevi um artigo – Adoções, uma Conversa Franca (Na verdade, escrevi vários sobre este assunto) – sobre reportagens que vêm reclamando que os pretendentes a pais adotivos só querem escolher crianças brancas nos orfanatos. Então argüi o seguinte: por que a responsabilidade tem de recair somente sobre os casais brancos? Onde estão os casais negros que não podem adotar as crianças negras que estão sobrando nos orfanatos? Vejam o que uma militante esquerdista afro-descendente declarou:

Para Sueli Carneiro, 51, presidente da ONG Geledés - Instituto da Mulher Negra, os negros têm a adoção incorporada em sua estrutura familiar de uma maneira informal.


  Ela cita as famílias negras às quais se agregam frequentemente crianças de outras famílias. "A família burguesa nuclear ainda é um modelo distante da maioria da nossa população", diz Sueli.

Em outras palavras, o que ela defende em sua argumentação é a maneira de criar crianças de maneira semelhante à do poliamor, ou seja, tratando crianças como gatos. Todavia, sua resposta não traz solução alguma para as pobres crianças negras que permanecem nos orfanatos; muito ao contrário, é a própria causa do problema!
Adiante, outro trecho de ZH:
No dia a dia, os praticantes rebatem discursos moralistas com argumentação teórica sobre a falência da monogamia e a hipocrisia do casamento com o mantra de que marido e mulher foram feitos para gerenciar filho e propriedade e não, afeto.
— Não é porque a relação é livre que ela é superficial. Você tem uma possibilidade de ampliar a sua rede de proteção — diz Regina, que já esteve casada por 15 anos.

Sempre os militantes dessas causas extravagantes vestem um espantalho para chutar! Oras, casais compartilham sexo, TAMBÉM filhos e propriedades, e tudo isto com AMOR, que não se resume a sexo, mas envolve sacrifícios voluntários como estar vigiando um filho num quarto de hospital durante a noite!
O que está ainda para ser provado, isto sim, é que grupos poliamorosos demonstrem ser capazes de responder a tal desafio, vez que confundem freqüentemente sexo com amor! Vejam vocês, que, enquanto eu estava escrevendo este texto, um grande amigo me faz contato pelo hang-out e eis que aproveito para tascar esta depois de comentar sobre o assunto: “-meu caro, saiba que eu te amo!”. Felizmente, eis aí um caso de amor correspondido! Seremos por isto homo ou poliafetivos? Quem arriscou um “”sim”, tenha certeza! Acertou em cheio! Digo até mais: eu também amo meu pai e meu irmão: escandalize-se quem quiser!
 Que tal esta? “- João, onde vc está? A Márcia, a minha filha de outro relacionamento que eu digo para os outros que é “nossa”, está com febre e preciso que você venha me ajudar a levá-la ao hospital..., ao que João responde: “- Lúcia, pede pro José, porque eu agora estou com a Suzana num motel; aliás, quero ainda apresentá-la a você e ao grupo, ela é muito gostosa e super legal...
A distorção da linguagem com o propósito de confundir as mentes das pessoas também é um estratagema antigo: não se trata de grupos poliamorosos, mas de grupos polissexuais! O sexo é a coluna mestra de tais grupos, e não o amor. Que amor nesses grupos pode se esperar entre os integrantes do mesmo sexo que não sejam homo ou bissexuais, se a relação entre eles será sempre, prioritariamente, de concorrência?
Ainda que eu argumente sob uma perspectiva puramente amoral, mesmo assim não vejo como uma instituição poliamorosa possa prosperar. Isto porque as pessoas que são adeptas deste movimento desprezam fatores econômicos fundamentais para o gerenciamento da própria vida, quais sejam, a escassez de bens valiosos como tempo, saúde, oportunidades e oras, dinheiro. Em suma, todos estão raciocinando como se esperassem pra sempre serem igualmente entre si jovens, bonitos e saudáveis.
Não foi por acaso que o Ocidente disparou em progresso civilizacional em relação ao resto do mundo, desde que instituiu a família monogâmica como célula fundamental da sociedade. Nossa civilização ocidental prosperou mais porque adotou o amor com responsabilidade e tratou de cuidar das crianças e mulheres, ao invés de sodomizá-las, matá-las e escravizá-las.
Meus amigos, não se enganem! Não existe tanta coincidência no mundo! Estamos sim diante de uma nova investida dos patrocinadores da nova ordem mundial. Os estudos e a entrevista do Sr. Alberto Chong são um exemplo concreto e flagrante!
Na campanha eleitoral do PT para o que veio a ser o primeiro mandato de Lula, foi exaustivamente exibida uma propaganda em que um jovem negro discursava para uma platéia e fazia o famoso sinal revolucionário de levantar um braço com o punho fechado, declarando-se orgulhoso de ser filho de mãe solteira analfabeta e trabalhadora doméstica! Eis aí o eleitor ideal do PT: alguém que seja dependente do governo e por tabela, do Partido! Quem ainda duvida que uma campanha em favor do poliamor não tenha precisamente este objetivo?
O ódio à família não é uma novidade! No filme Os gritos do silêncio, um dos mais realistas sobre os massacres nos regimes comunistas, há uma cena em que os comunistas do Khmer Vermelho ensinam as crianças a negarem a família. Recomendo a todos buscarem este filme nas locadoras e mostrarem pros seus filhos!
A única força que temos é a união! Vamos valorizar quem defende a vida, a família tradicional e a propriedade privada, sem titubeações. Patrocinem um blogueiro liberal-conservador! Juntem seus amigos e conversem a respeito! Repudiem tais investidas, seja nas novelas, seja nas escolas de seus filhos, onde este tema não tardará a ser abordado!
  

2 comentários:

  1. Prezado Klauber, extremamente lúcido, claro, conciso e objetivo o seu texto; análise crua e chocante da degenerescência a que assistimos ser exaltada diariamente na mídia; também eu assisto aos documentários dos suricatos com máxima atenção, intuitivamente pressentindo sua utilidade na comparação com o comportamento atual da sociedade brasileira. Peço sua licença para divulgá-lo em meu blog, citando a fonte.

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  2. Patrocinem um blogueiro liberal-conservador!

    Vou te Patrocinar com bala juquinha,não mais que isso,oque você merece.

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