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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Gargalhando sobre gemidos

Porto de Mariel: inveja aos americanos?
Nesta semana, um artigo de Julia Sweig, intitulado Revolução na Flórida, publicada na Folha de São Paulo, mostra o poder cultural da ditadura cubana: segundo a autora, é hora de os americanos largarem mão de velhos mitos dos tempos da guerra fria e se entregarem de braços abertos a uma reconciliação com Cuba.
Por Klauber Cristofen Pires

Sim, pasmem, mas é isto mesmo: reconciliar-se com o regime comunista que confiscou centenas de propriedades de americanos e iniciar um novo tempo, que, segundo ela, trará enormes benefícios para a economia americana. Unilateralmente. Sem condições pré-estabelecidas, como um respeito aos direitos humanos ou uma abertura política, ou ainda, mediante provas de que Cuba está disposta a interagir lealmente no Comércio Internacional...nada...nadica de anda...
Quem é Julia Sweig? Segundo a Folha, é diretora do programa de América Latina e do Programa Brasil do Council on Foreign Relations, centro de estudos da política internacional dos EUA.
Council of Foreign Relations...? Vocês já leram isto em algum lugar? Como diz o dito popular, o diabo mora nos detalhes: pesquisem nos artigos de Olavo de Carvalho e vocês vão descobrir como o CFR consagrou-se de longe como a mais desastrada instituição de estratégias de políticas públicas dos EUA. Simplesmente nada do que este organismo previu ou arquitetou desde sua fundação até hoje funcionou segundo os propósitos declarados. Nem a União Soviética, nem a China ou a Al Qaida conseguiram ser tão eficazes para destruir a economia, a segurança e os interesses americanos do que o CFR!
De acordo com Julia, “Conservar Cuba na lista é um importante símbolo de deferência aos deuses e deusas do status quo atual, além de grande obstáculo às relações comerciais e de investimentos com os EUA”.
Ambos, o então Presidente Lula e agora a Presidente Dilma Roussef, esta trazendo a tiracolo, entre outros acólitos, a sua Secretária dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, puderam compartilhar da amável hospitalidade dos irmãos Castro, quando de suas respectivas viagens à ilha-cárcere.
Assim é que os convivas, tão venturosos, se enternecem nas mansões dos Castro entre charutos e as comidas e bebidas as mais caras, entregando-se às gargalhadas que, de tão  ruidosas, abafam os gemidos de dor, frio, sede e pior do que tudo isto, de medo, desesperança e injustiça que exalam dos enfraquecidos pulmões dos prisioneiros políticos nos porões cubanos. Daí meu título: gargalhadas sobre gemidos.
Negócios, assim têm dito Lula e Dilma. Pois vejam o que diz a americana:
O governador Scott atacou Crist, mas sabe que a resposta de Crist de que a Flórida não pode mais curvar-se diante de alguns poucos ídolos na questão de Cuba acertou na mosca.
Afinal, foi Rick Scott quem, em uma mesma semana de 2012, se opôs e, depois, pressionado, apoiou uma lei que proibiria empresas como a Odebrecht de firmarem contratos na Flórida se também tivessem negócios com Cuba.
Depois, uma corte federal considerou a lei anticonstitucional. A Odebrecht e o Brasil provavelmente se beneficiarão de um futuro econômico interligado da Flórida e de Cuba.

Negócios que renderam a Cuba o Porto de Mariel, construído com dinheiro dos brasileiros ordeiros que trabalham e produzem, inclusive daqueles cuja produção e transporte jazem engarrafados por dezenas de quilômetros a caminho dos portos de Santos e Paranaguá; ou ainda, negócios que rendem a Cuba o dobro do valor pelo desinvestimento em cerca de 41 mil leitos hospitalares e fechamento de dezenas de faculdades de medicina em solo pátrio.
Fonte: blog do Políbio Braga

Então, a pergunta que eu gostaria de fazer à Sra. Julia é: Para quando ela conseguiria prever nosso dinheiro retornar ao Brasil?
A reaproximação com Cuba foi festejada pelos estrategistas brasileiros sob pretexto de proporcionar ao Brasil alguns passos à frente na linha de largada na corrida das relações internacionais que o mundo promoveria com a ilha, de modo que então angariássemos a primazia do comércio.
Na verdade, o que se fez foi conectar um mangote no tesouro nacional, ligando-o aos cofres castristas, e pelo visto, com o empurrãozinho do CFR, os invejosos americanos estão dispostos a também despejar seus dólares no buraco negro caribenho.
Vocês lembram do Plano Marshall, que reconstruiu a Europa após a Segunda Guerra Mundial e resgatou os combalidos países – inclusive a derrotada Alemanha – à posição de potências mundiais? Pois bem, o regime comunista cubano, com sua minúscula ilhota e população semelhante à de Portugal, já torrou o equivalente a cinco vezes o orçamento daquele! E o povo cubano? Jaz mais miserável que nunca!
Nenhum outro país do mundo evoluiu tanto na arte do sanguesuguismo ou chupinismo – escolham – como Cuba, que nesta área chegou ao estado da arte! Sai União Soviética? Entra Venezuela? Secou? Chama o Brasil...e assim vai...e agora, pelo jeito, vai começar a sugar os EUA!
Pode parecer incrível aos mais incrédulos, mas a figura do Comandante faz aflorar nos seus colegas presidentes de outros países – em especial o Brasil – um sentimento semelhante ao de crianças no colo da Xuxa: chegam a chorar de emoção!
Como pode uma ilhota com dez milhões de miseráveis hipnotizar todo um continente, a ponto de vampirizá-lo como bem queira?
Pelo visto, Julia Sweig quer um convite para um desses convescotes animados...para poder gargalhar sobre gemidos....



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