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terça-feira, 22 de abril de 2014

Individualismo e coletivismo

"Não sou político; sou principalmente um individualista. Creio na liberdade; nisso se resume a minha política..."
(Charles Chaplin)
            Liberdade e escravidão estão inseridas na questão do individualismo e do coletivismo. O comunismo para fugir do seu fracasso e da sua especialidade como sistema criminoso e escravagista está se escondendo no coletivismo, disfarce idiota. 

Por Armando Soares


O individualismo desenvolveu o Ocidente e transformou os Estados Unidos da América, apenas doze anos mais velho que o Brasil, na maior potência econômica mundial, enquanto o coletivismo adotado pela União Soviética serviu para escravizar milhões de pessoas, manchou de sangue metade da humanidade e fracassou como sistema econômico. Mesmo sabendo dessas verdades muitos brasileiros insistem em defender o comunismo e o socialismo. No coletivismo se escondem os covardes incapazes de enfrentar a vida com seu próprio esforço e competência. 

Olavo de Carvalho ensina que o individualismo sugere, de um lado, o egoísmo, a indiferença ao próximo, à concentração de cada um na busca de seus interesses exclusivos; de outro lado, sugere o dever de respeitar a integridade e a liberdade de cada indivíduo, o que automaticamente proíbe que o usemos como mero instrumento e coloca, portanto limites à consecução de nossos propósitos egoístas. 

O coletivismo evoca, de um lado, a solidariedade, o sacrifício que cada um faz de si pelo bem de todos; de outro lado, evoca também o esmagamento dos indivíduos reais e concretos em nome de benefícios coletivos abstratos e hipotéticos. 

O coletivismo, como política da solidariedade geral, só se realiza mediante a dissolução das vontades individuais numa hierarquia de comando que culmina na pessoa do guia iluminado, do Líder, do Imperador, do Führer, do Pai dos Povos. Stálin assassino de seus amigos mais íntimos, Hitler maníaco perseguidor, Mao deflorador de centenas de meninas camponesas, mostram que o poder político acumulado nas mãos desses coletivistas covardes serve para impor seus caprichos individuais a massas de súditos que perderam a individualidade, o livre arbítrio.

            Livre arbítrio destrói a filosofia e doutrina comunista e socialista, ou seja, a capacidade de tomarmos decisões por conta própria vai de encontro à filosofia do “cão”, do comunismo sanguinolento, que tira a liberdade e escraviza. Deus na sua sabedoria não controla a vida das pessoas, deixa que elas próprias o façam. Essa verdade não vale para o comunista e o socialista que não acredita em Deus, alguns até fingem em acreditar para poder enganar os incautos, beijam até mesmo a mão do Papa para tirar proveito eleitoreiro. 

A sociedade, ou melhor, o povo brasileiro na sua maioria, por conta da sua índole age conforme o seu livre arbítrio, só deixando de fazê-lo quando se une com a turba para tirar alguma vantagem ou conseguir aumento de salário, para invadir áreas urbanas e agrícolas. Não fosse altamente prejudicial ao Brasil gostaria de ver o povo brasileiro conviver com um regime comunista do tipo cubano, chinês ou russo, certamente o Brasil pegaria fogo e logo artistas, cantores, burocratas, e outros profissionais deixariam cair sua máscara de comunistas fingidos, pois não quereriam ver seus ganhos distribuídos pelo povo e sua boca tapada com o esparadrapo da censura da ditadura do proletariado. Ser comunista ou socialista no Brasil é modismo próprio dos irresponsáveis, dos hipócritas, dos mal amados e dos fracassados.
            O individualismo, ao contrário do coletivismo, é o que garante mais respeito à integridade dos indivíduos, onde existe um ambiente de solidariedade humanitária, jamais alcançada no coletivismo. O país onde mais se cultivou a liberdade dos indivíduos é o mesmo de índole caritativa e humanitária. Esse é o perfil dos EUA ignorado e ocultado pelo antiamericanismo dos idiotas. Os EUA são o único país do mundo onde as contribuições populares para obras de caridade superam o total de ajuda governamental, prova inequívoca de que o individualismo não precisa que o Estado policialesco tome dinheiro das pessoas com a baioneta no peito. A nação americana foi fundada na ideia que o princípio unificador da sociedade não é o governo, a burocracia estatal armada, mas a própria sociedade, na sua cultura, na sua religião, nas suas tradições e nos seus valores morais. Ao tentar avaliar os EUA é preciso não confundir o país com suas tradições e valores com os metacapitalistas que objetivam o domínio da economia mundial com a parceria do socialismo, do coletivismo. 

O cenário político contaminado de ideologia socialista é um cenário sob o ponto de vista da lógica totalmente irracional. Os políticos e outros segmentos como o da mídia, a todo o momento, proclamam a vitória da democracia sobre a ditadura dos militares, entretanto apoiam ou pelo menos se omitem quando o governo do PT francamente coletivista tenta de todas as formas possíveis impor sua vontade através de decisões ditatoriais como a censura e o controle dos poderes legislativo e judiciário, assim como o uso de uma polícia com todas as características de uma polícia política pior do que a dos militares, ou seja, fingem praticar uma democracia, quando na realidade usa com mais vigor os instrumentos de uma ditadura cruel escravagista. 

A verdadeira luta que deveria ser travada no Brasil é contra a ignorância, contra a intimidação, contra a corrupção que consiste em tomar do povo suas riquezas por meio de impostos e negócios fraudulentos e distribui-las às autoridades que, em troca, encarregam-se de manter e aumentar a pressão. 

Essas autoridades formam uma rede unida pelos mesmos interesses: viver em detrimento do povo. Outra ação antidemocrática é a propaganda direta e subliminar que consiste em deter o desenvolvimento moral das pessoas, começando nas escolas contaminando as mentes das crianças ou mesmo através de professores doutrinados no comunismo e socialismo.
            Em debate entre Olavo de Carvalho e o russo comunista e coletivista Alexandre Dugin, Carvalho põe em destaque que o senso comunitário só pode florescer num ambiente de liberdade autêntica, onde o governo não imponha à sociedade nenhum modelo “holístico” de bondade oficial. A maior prova disso é o conflito aberto que hoje existe entre aquilo que Marvin Olasky, num livro clássico, chama de “compaixão antiga” e a caridade estatal que há quatro décadas vem tentando tomar o seu lugar. 

Onde quer que esta última tenha prevalecido, aumenta à criminalidade, as famílias se dissolvem e o individualismo egoísta sufoca o espirito de bondade inerente ao individualismo libertário tradicional. Carvalho mostra os pecados da KGB, do Partido Comunista e da Al-Queda. Dugin diz que Carvalho não menciona os crimes da América. Carvalho retruca afirmando: segundo o Prof. R.J. Rummel, o número de vítimas somadas de todas as ações violentas em que o governo americano esteve envolvido de 1900 a 1987 é de 1.634.000 pessoas (inclui duas guerras mundiais, Hiroshima e Nagasaki, mais a guerra do Vietnã e todas as intervenções militares no exterior). 

A URSS, num período menor, de 1917 a 1987, matou 61.911.000 pessoas, e a China, de 1949 a 1987 apenas, matou 76.702.000. A totalidade de vítimas feitas pelos EUA constituiu-se de estrangeiros, mortos em combate em solo inimigo. Na China e Rússia são todos civis desarmados, assassinados em tempo de paz por seus próprios governos. Os brasileiros que amam o comunismo deveriam viver em Cuba e na Coreia do Norte e não no Brasil.


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