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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Amanhã tem radio Vox: Educação Estatal x Educação Livre! Não percam!

Radio Vox

Programa 22/05/2014

Tema: Educação Estatal X Educação Livre

Objetivo: demonstrar por que a educação livre é mais eficiente do que a educação estatal e porque esta serve como instrumento de dominação dos cidadãos pelo estado.

Leia o roteiro abaixo. Participe! Ouça, dê a sua opinião!

  
1.      Assuntos da Semana:
a.       O assassinato de Machado de Assis;
b.      O acordo ortográfico e a doutrinação ideológica;
c.       Saudações ao Professor Marlon Adami;
2.      O que se vê e o que não se vê (Bastiat) – a sociedade onde vigorasse um sistema de ensino livre e privado gastaria muito menos do que uma sociedade onde prevalece o ensino estatal.
3.      Confronto de culturas: os pracinhas analfabetos da FEB e os seus companheiros americanos bem-educados, muitos com nível superior revelam a diferença da tônica da educação estatal, dominante no Brasil, em contraposição com a americana, fruto da educação livre.
4.      Em todos os países do mundo, onde houve a criação do Ministério da Educação, houve uma sensível degradação do ensino (Inclusive nos EUA).
5.      Lei da Oferta e da Procura: Na sociedade livre, a demanda pelas profissões é determinada pelo mercado, e assim há maior previsibilidade para o projeto pessoal dos indivíduos. No sistema estatal, as vagas são criadas a esmo, levando muitos bacharéis ao desespero por não encontrarem emprego.
6.      Planejamento individual: Na sociedade livre, o fato dos indivíduos pagarem pelo seu ensino leva-os a fazerem o planejamento de suas vidas com maior seriedade. No sistema estatal, é muito comum o trancamento de matrículas e a mudança de cursos no meio do caminho.
7.      A Manipulação do sistema de ensino: os burocratas esquerdistas tratam a população como se fosse um jogo de Lego, isto é, tratando os problemas pela via das conseqüências e não das causas:

    1. Aprovação automática: Foi identificado que não havia tanta evasão escolar, mas muita repetência: foi criada a aprovação automática: resultado: uma massa crescente de alunos cada vez mais despreparados, haja vista que não possuem base para acompanhar os níveis mais altos.
    2. Cotas: Foi identificado maior sucesso de não negros e estudantes da rede privada, então foi criado o sistema de cotas. Resultado: os estudantes não-cotistas tenderão a se motivar mais para estudar e um maior vácuo entre eles e os cotistas haverá de acontecer.
    3. Oferta sem demanda: Foi identificado que os cidadãos com maior escolaridade recebem melhores proventos, então criou-se o Universidade para Todos. Resultado: desemprego, desperdício de recursos públicos e baixa qualidade de formação.
    4. Primeiro emprego é o último emprego; Não há mais empregos do que o mercado pode absorver, de modo que um incentivo artificial ao primeiro emprego só poderia resultar no último emprego dos mais velhos. 
    5. Trabalhante é um atrapalhante; O deputado Luiz Pitiman (PMDB/DF, atual PSDB/DF), decidiu criar a figura do "trabalhante"? Pelo projeto, que já tramita na Câmara dos Deputados sob o nº 74/11,  o jovem de 16 a 21 anos matriculado em qualquer curso regular com carga mínima de 15 horas semanais  trabalhará até 30 horas por semana e receberá salário igual ao de um funcionário que exerça função similar na empresa. O trabalhante, no entanto, não contribuirá para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e não terá direito ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Trata-se de mais outra insossa variação do nefasto programa do "primeiro emprego", aquela idiotia petista que levou três meses para empregar um garçom na Bahia para depois sair de fininho do noticiário nacional, ou em outras palavras, mais uma nova aposta na falácia esquerdista de que o empresário não dá emprego para o jovem porque este não tem experiência. Toda intervenção estatal produz distúrbios no funcionamento mais racional do mercado, eis o motivo básico pelo qual devemos mantê-lo, como assim dizer...livre! Simples assim! Pois, em uma economia estagnada ou com um ritmo de contratações inferior ao da chegada de novos jovens ao mercado de trabalho, cada novo primeiro emprego artificialmente criado pelo estado significará o último emprego para um velho pai de família. Agora vamos refletir: o jovem trabalhante não paga INSS e não recebe FGTS, enquanto o velho desempregado vai consumir dos dois recursos! E isto em um país que absolutamente não sabe como fechar as suas contas previdenciárias... Querem mais? Pensemos que esta absurda proposta caia no gosto do mercado, e assim se cria a indústria do ensino barato, baratinho, só para justificar a contratação dos "trabalhantes!"  No mínimo, mihões de dorminhocos nas salas de aulas "roubando" ou inflacionando as vagas de quem realmente queria estudar. Pobre ensino brasileiro, que já ia de mal a pior... Esta do "atrapalhante" vem a se somar com as recentes alterações na lei do estágio, que absurdamente conferiu aos estagiários, que NÃO são trabalhadores, mas estudantes, a concessão de férias de 30 dias, para embaralhar todo o sistema jurídico. 
    6. Jovem aprendiz e Estágios com direitos trabalhistas: os estagiários não possuem responsabilidade trabalhista, e os direitos trabalhistas são imprevisíveis, causando insegurança jurídica e desestímulo à oferta de vagas de estágios.
  1. Conteúdo caótico e sem sentido:
    1. Ensina-se que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil, mas não quem foi ele e quais as circunstâncias que o levaram a procurar pelo Brasil;
    2. Ensina-se que o estopim para a deflagração da 1ª Guerra Mundial foi o assassinato do Arquiduque Francisco Ferdinando, mas isto é completamente nonsense se não for explicado aos alunos que fatores fizeram com que este fato servisse como pivô.
    3. Em Física, despejam-se fórmulas que os alunos esquecerão facilmente depois das provas, porque não lhes é ensinado como funcionam os fenômenos físicos.
    4. A grande maioria das profissões não demanda mais do que habilidades e conhecimentos básicos, sendo um desperdício forçar alunos a cumprirem um extenso currículo que jamais usarão. Este articulista foi aluno excelente de Química orgânica, mas jamais foi capaz de produzir gasolina na garagem de casa (Inutilidade).
  2. Evasão escolar: Não obstante, persevera um alto índice de evasão escolar, e o motivo é simples: a sala de aula é muito sacal, e mesmo intuitivamente os alunos começam a perceber que a escola eivada de doutrinação ideológica não há de lhes trazer nenhum futuro. 
  3. Bullying: sem a valorização da disciplina e dos valores morais, a escola tem tratado os estudantes como construtores do próprio conhecimento e assim desenvolve-se o espírito de gangue ou de matilha, tal como os dos lobos. Os jovens são extremamente cruéis. Ver 1º artigo de Olavo de Carvalho em O Mínimo.
  4. Visão de futuro:
    1. Minhas visitas à Coréia do Sul, Cingapura e Taiwan
    2. Falta de troca de vivências: Na escola pública, não há nenhuma visão de futuro: os professores são pessoas desmotivadas e de pouca vivência: os alunos entre si não possuem a vivência dos pais dos alunos, que lhes possam servir de exemplo. Os maiores exemplos para estas crianças são ser jogador de futebol e dançarina da garrafa.
    3. No sistema de ensino brasileiro, nas escolas públicas ensina-se o ressentimento contra as elites pela alegada exploração capitalista, e nas escolas privadas, ensinam as crianças a se sentirem culpadas.
  5. Universidade não é lugar para inclusão social, mas as boas universidades a promovem: o modelo israelense e o modelo brasileiro. Em Israel, não se procurou fazer com que todos os cidadãos tivessem um diploma, mas que as universidades produzissem tecnologia de ponta para o país, criando empregos de alto valor e portanto, promovendo a inclusão social. No Brasil criou-se a indústria dos diplomas, que mal servem para pendurar na parede.
  6. O problema do livro didático: é uma bitolação, porque os alunos só querem estudar por eles, já que por eles são feitas as provas; os erros abundam e as informações são extremamente resumidas (muitas vezes resumos de edições anteriores dos próprios livros didáticos); a praga do livro didático é um subproduto da praga da licitação pública (embrulha e manda). O poder dos consultores do MEC de aprovar livros é incomensurável e portanto, suspeito. O risco da doutrinação ideológica desde cima.
  7. Ludwig von Mises e uma reflexão sobre a educação estatal, incluindo os esportes: "Tem sido afirmado que as necessidades fisiológicas de todos os homens são idênticas e que essa igualdade pode servir de base para medir o grau de satisfação objetiva. Quem expressa tais opiniões e recomenda o uso desse critério na formulação de políticas governamentais na realidade está propondo que se tratem os homens da mesma maneira que um criador lida com seu gado. Tais reformadores não percebem que não há um princípio universal válido para todos os homens. O princípio que vier a ser escolhido dependerá dos objetivos que se quer atingir. O criador de gado não alimenta suas vacas com a intenção de fazê-las felizes, mas visando a objetivos específicos que ele mesmo estabelece. Pode preferir mais leite ou mais carne ou qualquer outra coisa. Que tipo de pessoas os criadores de homem querem formar: atletas ou matemáticos? soldados ou operários? Quem pretender fazer do homem a matéria-prima de um sistema preestabelecido de criação e alimentação na verdade está arrogando-se poderes despóticos e usando seus concidadãos como um meio para atingir seus próprios fins, que são indubitavelmente diferentes dos que eles mesmos pretenderiam atingir." (Ludwig von Mises, Ação Humana: Um Tratado de Economia, Instituto Liberal, Rio de Janeiro, 1995, 2ª ed. p. 243.)
    1. Hans-Hermann Hoppe e Julio Severo: os currículos escolares têm sido alongados propositalmente com a finalidade de evitar que as mulheres engravidem.
    2. Currículos estatais: Os currículos escolares, na maior parte determinados pelo estado, cada vez mais tendem a ensinar os alunos não a aprenderem coisas úteis para si mesmos, mas para o estado. Os cursos de Administração, economia e contabilidade atualmente são cursos onde os alunos prioritariamente aprendem a preencher relatórios para o governo.
    3. Doutrinação ideológica: em uma sociedade de ensino estatal prevalente, é fatal acontecer a doutrinação ideológica, uma vez que os políticos no poder não hesitarão em fazer dos jovens suas ovelhas eleitorais. Este articulista tem combatido com afinco os casos de doutrinação ideológica, e os ouvintes/leitores podem ajudar, enviando fotos dos livros onde desconfiem haver doutrinação ideológica. A doutrinação ideológica se define pela ocultação e deturpação de fatos e circunstâncias (mentiras) e o uso da autoridade do professor para influenciar os estudantes para a ideologia à qual é simpático o professor. Visite o Escola sem Partido, do Dr. Miguel Nagib (http://www.esp.org).
    4. Agressão à Liberdade de Associação: o problema da intervenção estatal em escolas confessionais; multiculturalismo e relativismo cultural (o relativizado não é relativista). Ler Sociólogos e Sociólogros em http://www.midiasemmascara.org/artigos/educacao/39-sociologos-e-sociologros.html; Como o estado laico se transforma em estado ateu. Pacto de San José: Além de ser um direito natural -- ou seja, um direito que existe  independentemente de estar previsto em lei, porque decorre da própria natureza das coisas --, esse direito é garantido expressamente pelo art. 12 da Convenção Americana de Direitos Humanos (CADH), também conhecida como Pacto de São José da Costa Rica. O art. 12 da CADH diz o seguinte: “Os pais têm direito a que seus filhos recebam a educação religiosa e moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.” A CADH é um tratado internacional assinado pelo governo brasileiro que tem força de lei no Brasil desde 1992. Ou melhor: de acordo com o Supremo Tribunal Federal, a CADH, por ser um tratado sobre direitos humanos, está no mesmo nível hierárquico da Constituição Federal.
    5. Professor não é educador: vídeo da Professora Ana Campagnolo e Edésio Reichert sobre livro do filósofo Armindo Moreira:  Educar é criar hábitos e sentimentos que permitam ao educando adaptar-se ao meio social em que há de viver”. “Instrução é proporcionar conhecimentos e habilidades para que a pessoa possa ganhar seu sustento na vida adulta”. Até 1935, havia Ministério da Instrução; A ideia de transformar em Ministério da Educação veio da Europa, onde os ditadores de lá perceberam que podiam usar as escolas e os professores para transformar os jovens em militantes de suas ideologias. https://www.youtube.com/watch?v=55Ppn7gIs5M&list=UU4Tb1JgVxgKvb3MGWXenC3w
  8. A proposta dos Vouchers (Milton Friedman / Escola de Chicago): PROUNI / FIES são semelhantes; solucionam em parte a aplicação dos recursos, pois os alunos podem escolher onde estudar e isto cria incentivos para que as universidades mantenham-se em condições melhores que a maioria das escolas públicas, mantendo-se mais aparelhadas, limpas e sem greves e desordens; No entanto, por não ser uma demanda direta dos alunos, o ensino é de baixa qualidade, já que o objetivo é formar profissionais para atender a demandas do governo e não dos próprios usuários.
  9. Cenário de ensino em uma sociedade livre
    1. Desperdício de mão-de-obra: É um gigantesco desperdício ver uma população de jovens entre 16 e 26 anos que poderiam estar trabalhando e produzindo, mas que estão aprisionados em chatérrimas salas de aula.
    2. Os currículos seriam mais específicos e espaçados: Não há necessidade de dividir o ensino em três níveis estanques, de modo que com o domínio de quaisquer habilidades adquiridas alguém já poderia estar apto a trabalhar. Por exemplo, um estudante de direito não tem necessidade de aprender disciplinas sobre direito agrário se o seu foco é o comércio internacional, onde o direito marítimo e o direito internacional se fazem mais importantes. Assim ele já pode começar a trabalhar com um certo nível mínimo de conhecimentos e ir se aperfeiçoando aos poucos.
    3. Vivência: pesquisas têm demonstrado que o principal fator para uma boa formação profissional é a vivência ao lado de um profissional experiente. Assim, um indivíduo pode começar a trabalhar com um certo nível básico de conhecimentos e ir se aperfeiçoando ao longo de sua carreira. Um médico experiente precisa de médicos básicos para procedimentos mais corriqueiros, tais como acompanhamento, porque sua expertise é muito cara para ser desperdiçada. Então há um incentivo mercadológico para que haja uma troca de vivências.
    4. Homeschooling: é uma opção para pais que podem educar por si mesmos seus filhos. Nos EUA há uma indústria bem desenvolvida que fornece material didático para homeschoolers. Tradicionalmente são estudantes mais capacitados e muito ao contrário do que parece, são mais sociáveis. Casal Abadie.
    5. Liberdade de Associação: os cidadãos são livres para educar seus filhos conforme seus valores morais e religiosos. Pacto de San José da Costa Rica.
  10. Conclusão
    1. Tardiamente os brasileiros entenderam que a Copa e as Olimpíadas não passam de um engodo populista para a glória e permanência no poder do PT, com direito a muitos desvios e desperdícios de recursos. Não nos cabe agora fazer manifestações contra a Copa, porque tratar mal os visitantes só fará mal ao bom povo brasileiro; no entanto ainda dá tempo pra nos manifestarmos para devolver as Olimpíadas, para que sejam redirecionadas para outro país.
    2. Os brasileiros reclamaram com justa razão que o dinheiro que deveria ser gasto com saúde e educação foram para a construção de stádios. Mas ora, ela antes já não era boa, e não teria ficado melhor se não tivéssemos uma Copa para realizar. Então o que devemos fazer é exigir menos impostos e menos intervenção estatal, para que possamos todos contratar um plano de saúde privado e uma escola privada para nós e nossos filhos.
  11. Próximo Tema: Federalismo e Subsidiariedade
  12. Agradecimentos

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