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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Carta do Professor Hermes Rodrigues Nery à V. Alteza Real & Imperial Dom Luiz Gastão de Orleáns e Bragança

São Bento do Sapucaí, 22 de julho de 2011
À Vossa Alteza Real & Imperial
Dom Luiz Gastão de Orléans e Bragança
Digníssimo Chefe da Casa Imperial do Brasil

                                                    “Por todo o povo cristão, principalmente este de São Paulo”1 

Com profunda emoção e alegria, entrego esta correspondência a D. Bertrand de Orléans e Bragança,
nesta tarde, em São Paulo, no bairro de Higienópolis; ao qual desde já agradeço a acolhida e atenção, especialmente pela feliz oportunidade de conversarmos sobre a promissão de um porvir augurante para o Brasil, que somente com o projeto de Nação lastreado na caridade cristã proposta pela Doutrina Social da Igreja será possível evitar o processo de desmonte civilizacional que os inimigos da Pátria brasileira puseram em curso, de modo acelerado, principalmente através da execução do Plano Nacional de Direitos Humanos – PNDH3. A hora é grave, gravíssima, a exigir de nós, imbuídos de civismo e amor cristão – como em tantos outros momentos desafiantes da História, a nos posicionar em defesa da Pátria, que é também defesa da família (primeira e principal de todas as instituições), da Igreja e da vida humana. Da Igreja, sim, como guardiã dos princípios e valores verdadeiramente humanizadores e que muito iluminam com sabedoria bimilenar as decisões de governo; respeitadas as distinções específicas do que é de César e o que é de Deus. No caso do Brasil, a ideologia anti-cristã contida no PNDH3 trai a vocação e a identidade da nossa Nação, porque vai em sentido inteiramente contrário à raiz da cultura e da consciência nacional.

Daqui destas alturas azuis da Serra da Mantiqueira, na pequeníssima São Bento do Sapucaí (“terra bandeirante, sentinela”2), ao som da Ave-Maria de Josquin des Près, escrevo-lhe esta missiva antevendo claramente o momento histórico em que o povo brasileiro terá novamente seu Imperador, pois é certa a restauração da Monarquia em nosso País e, nesse sentido, dom Rafael – que é jovem precisa estar hoje mais consciente ainda de que as forças éticas, cívicas e cristãs do Brasil estarão somadas e trabalhando mais intensamente em conjunto para os dias muito difíceis que virão, mas que resultarão na coroação do Príncipe herdeiro, com um projeto de Nação, e um rumo para o Brasil promissor do século XXI. Daí que esta carta quer trazer uma palavra de ânimo e de esperança ao movimento monárquico brasileiro, de firme convicção de que somente com a Monarquia é que poderemos viabilizar o revigoramento moral necessário para o Brasil alcançar realmente sua vocação e identidade nacional, pois “na essência da pátria eu me encontro com o destino”.3

Não escolhemos nossa vocação, nascemos com ela.”

Estamos novamente numa encruzilhada histórica, e será preciso remover a pedra colocada no meio do caminho. “A vida humana tem sempre que decidir o que vai ser, é forçoso justificar-se a cada passo. Justificar-se perante si mesma, em face de seu projeto. O que significa ser a vida humana intrinsecamente moral. Mas a moralidade da vida não implica na moral intelectual do dever ser, e sim na moral concreta do ter que ser ou quefazer.4 É pois um imperativo: “a vida humana é estruturalmente projeto, antecipação constante de si mesma. Mas tal antecipação pode ser equívoca, pode trair o si mesmo de que o projeto é antecipação”.5 

A identidade é dada ao povo, assim como a vocação pessoal é dada a cada um de nós. Não escolhemos nossa vocação, nascemos com ela. Da mesma forma, a identidade coletiva não deriva de nenhum esforço de seleção num leque de possibilidades distintas. Tal como a vocação pessoal, a identidade não é inventada arbitrariamente, ela é descoberta em nós como nosso 'si mesmo', aquele que temos que ser, se não quisermos nos trair a nós mesmos”.6
Eu poderia recolher-me à acomodação da minha circunstância local, e alhear-me da turbulência dos acontecimentos, na evasiva do conformismo. “Porque o que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas o que perder a sua vida por amor de mim e do Evangelho, salva-la-á". (Mc 8, 35) Mas daqui destas montanhas, de um céu sempre límpido, onde florescem ainda ipês brancos magníficos, ouvi o chamado: “Sai da sua terra e vai aonde te mostrarei” (Gn 12, 1), para hoje estar comprometido, tanto em nível local, como regional e nacional, aos desafios da atualidade, especialmente na defesa do Brasil que tanto amamos, hoje atacado por forças políticas e ideológicas anárquicas, lançando dardos cada vez maiores contra tudo o que de melhor se gestou de possibilidades civilizadoras em nosso País, ferindo em cheio a nossa consciência como Nação.
Todas as instituições estão debilitadas, duramente atacadas, em especial a família. “Não há mais "um ambiente geral cristão”.7 O povo se sente desamparado, sem saber ao que se ater. Não há rumo. O que me lembra de forma tão tocante, o olhar de Jesus compassivo no filme de Zefirelli, diante dos aflitos: "Vendo a multidão, ficou tomado de compaixão, por que estava enfraquecida e abatida, como ovelhas sem pastor" (Mt 9, 36). E então, veio-me a voz de Miquéias a reafirmar:

Reunirei Jacó todo,
recolherei o resto de Israel.
Porei tudo junto como ovelhas no aprisco,
como um rebanho no seu redil:
será uma ruidosa multidão de homens.
Irá à sua frente aquele que fe z a brecha,
lançar-se-ão para passar pela porta e sairão.
Seu rei passará diante deles,
e o Senhor irá à sua frente”. (Miq 2, 12-13)



Novamente, o imperativo histórico de fazer-se Nação

A consciência nacional é consciência programática, envolvendo a decisão de fazer algo com o país que se tem nas mãos (...) A consciência nacional, imantada pelo futuro, revela que a Nação se constitui, essencialmente, como um projeto, uma antecipação de si mesma. E esse si mesma em que a Nação consiste, como a palavra está dizendo, é nada menos que a identidade nacional", portanto, "a identidade nacional é o conteúdo da consciência nacional”.8
O projeto de Brasil – fiel à sua identidade e vocação – requer de nós hoje, a exemplo do que fez o Conde D. Henrique: erguer a espada para fazer-se Nação, o gesto heróico que se torna um imperativo histórico, como exigiu de D. Pedro I, nas margens do Ipiranga. Não podemos nos acovardar nesta hora em que o Brasil está agrilhoado por estas forças desagregadoras, e precisamos então, novamente e com mais vigor, fazer-se Nação, poiso homem e a hora são um só”.9 “A consciência nacional é projeto e memória (...) é consciência do futuro; toma o país direcionado para a conquista do porvir; o país não como coisa estática e limitada a presente, mas o país dirigido a certa meta programática, em suma o país com projeto”.10
Foi o cristianismo que deu “ao amor à pátria a sua verdadeira medida”.11 Na Antiguidade, e também na era moderna, houve desmesuras e, por isso, violências incontáveis. Patriotismo que não é nacionalismo, nem nativismo ou mesmo qualquer outra ideologia imposta que não leve em conta a identidade nacional. Trata-se de um “projeto sugestivo de vida em comum”12, para um “quefazer do qual todos participam ativamente”.13  Não é também particularismo, que reduz a dimensão integral da pessoa humana, apequenando-a aos condicionalismos temporais. Mas um abrir-se ao outro, em complementaridade, para uma integração natural que respeita a diversidade, e permite intercâmbios que enriquece a experiência humana, validando princípios e valores universais, pois – como intuiu Goethe - “só todos os homens constituem a humanidade”.14 Daí que no “projetar-se conjuntamente com a pátria reside a essência do patriotismo”15 e “ser patriota hoje não é ser moderno, é ser atual”.16 Atualíssima é então a causa monárquica no Brasil, para responder ás exigências e desafios do tempo presente, em que somos chamados a participar, a atuar e a contribuir com o melhor dos nossos talentos e a nossa vida.

Os modernistas erraram o alvo na visão do Brasil

O fato é que, houve no Brasil, desde a proclamação da República, um desvio de propósitos, e o País perdeu o rumo pois que errou o alvo. Na busca de sua identidade, os modernistas se equivocaram na visão do Brasil real e pujante. Macunaíma foi uma caricatura do que é o brasileiro, pois temos caráter
sim, e o homem sem caráter é o homem sem identidade, daí o engano. “O povo macunaímico, que seria o brasileiro, é o povo geléia geral, invertebrado, em anatomia óssea, e por isso mesmo, infinitamente plástico, capaz de assumir todas as personificações”.17 Em meio a tantos reducionismos e falta de percepção da verdadeira alma do povo brasileiro, a mais acertada e a de melhor síntese talvez seja mesmo a de que “daremos ao mundo o homem cordial”18, isto porque “o coração é intimidade, mas também representa o centro do organismo nacional, o centro integrador de todas as divisões e fragmentações centrífugas de nossa personalidade. O Brasil, fragmentado e desintegrado em sua substância gelatinosa e macunaímica, não obstante, é dominado pela vocação profunda da totalização e integração em torno de um centro. Eis aí o grande paradoxo, eis aí o mistério da nossa nacionalidade”.19 O fato é que Macunaíma é uma face sombria daquilo que o brasileiro pode se degenerar, se não se tornar aquilo que realmente é, um povo capaz de unir e somar, confluir e integrar, e elevar a um novo patamar, a riqueza civilizacional herdada, de seu rico patrimônio cristão, especialmente católico.


Falência moral da democracia brasileira” 20
Nos sentimos hoje pesarosos pelo que estão fazendo com o Brasil. Justamente neste momento em que escrevo-lhe esta carta, abro as páginas dos jornais e encontro artigos e notícias que dão evidência do fracasso da República no País, especialmente “no ciclo lulista e na atual quadra do pós-lulismo”21, como explicita o artigo “Falência moral da democracia brasileira”22, que consolidou um “modelo vertical de moral social formulado no contexto do que se denomina 'ética totalitária', segundo a qual os fins justificam os meios. A cooptação de aliados pelo Executivo hipertrofiado, no seio de uma consciência despida de freios morais, terminou dando ensejo à atual quadra desconfortável de corrupção generalizada que ameaça gravemente a estabilidade econômica”.23 E conclui o artigo dizendo que “o Brasil perde o seu rumo, num mundo agressivo e cada vez mais independente, assombrado pela ética totalitária petista, aliada, na síndrome lulista do 'herói sem nenhum caráter', a desprezíveis formas de populismo irresponsável, que elevou como ideal o princípio macunaímico de levar vantagem em tudo, num sórdido cenário de desfaçatez e incultura. Tudo presidido pela maré estatizante que se apropria da riqueza da Nação para favorecer a nova casta sindical e burocrática que emerge ameaçadora, excludente e voraz”.24
Na página seguinte do mesmo jornal, no editorial “Ditadura do Executivo”25, lemos que “inovando na matéria, os homens do presidente Lula literalmente compraram a subordinação dos legisladores a seu talante: foi o mensalão. Mas nem assim seu governo conseguiu domar de forma tão completa a Câmara dos Deputados como o da presidente Dilma.”26 E explica que “pela primeira vez na sua história, no regime democrático, os seus 513 integrantes não tiveram no período legislativo que terminou na última quinta-feira um único dia de votação livre de imposições do Executivo. Valendo-se com inusitada desenvoltura do amplo repertório de expedientes ao seu alcance, como a edição de MPs e o envio de projetos com o carimbo de urgência, o governo manteve sempre trancada a pauta de deliberações da Casa. Os deputados só votaram as matérias que Dilma queria – e não votaram nada que ela não quisesse”.27 

A áurea monárquica permanece porque o projeto vital da Nação está ainda por se realizar

A áurea monárquica (comprovada no plebiscito de 1993) permanece porque o projeto vital da nação brasileira ainda está por se realizar. A hora agora é retomar com energia e coragem as condições (espirituais, culturais, econômicas e políticas) para a realização de sua vocação e destino promissor.
A República, desde o triste 15 de novembro de 1889, criou “apenas uma plutocracia”28, desenraizada, descomprometida, desterritorializada, em que cada governo se enredou em particularismos sem continuidade e sucessivas crises econômicas e políticas, até a que deságua agora, no ocaso desta tão envilecida “Nova República”, cujo líder populista e sagaz é tão (ou mais acentuadamente) caudilhesco como os coronéis da República Velha. E mesmo hoje se “a monarquia ainda guarda seu prestígio”29, é pois que ela, sim, pode imantar para o centro do que somos como Nação, e possibilitar a convergência capaz da coesão social imprescindível para a realização do projeto nacional que “funcione com certa harmonia e garbo”30, pois “o Império brasileiro realizou isso em grande parte. A auréola que ainda hoje o cinge , apesar de tudo, para os nossos contemporâneos, resulta quase que exclusivamente do fato de ter encarnado um pouco esse ideal”31, interrompido tão abruptamente com a quartelada de Deodoro. Ideal este que pode e deve ser retomado, e consolidado.

O catolicismo é o cimento da nossa unidade

O fator decisivo da unidade nacional em nosso País foi e é o catolicismo, como afirma o próprio Gilberto Freyre, em sua obra clássica: “daí ser tão difícil, na verdade, separar o brasileiro do católico: o catolicismo foi realmente o cimento da nossa unidade”.32 Mais do que áurea e prestígio, a Monarquia mantém hoje a chave pela qual poderá ser aberta plenamente a porta do futuro esplendente que nos é reservado. E em nosso caso muito específico, dado os fatores culturais que mais decisivamente influíram em nossa história, para remover a pedra e abrir a porta para o futuro só será possível com a força e o mistério do catolicismo. Quem compreender isso terá entendido o Brasil, pois foi o catolicismo que garantiu (além da unidade nacional) também o cosmopolitismo e “a doçura de nosso gênio”.33
Nesse sentido, é hora de “discernirmos mais uma vez a inteligência que sempre manifestou a Igreja para se aproveitar das circunstâncias, e força que teve para as por ao serviço da fé”.34 Como então dar conta de mais uma vez partirmos “por mares nunca d'antes navegados?”35 É pois que não há glória sem cruz, e se somos cristãos sabemos que “a paixão de Jesus é um acontecimento sempre contemporâneo e que deve fazer parte da ação no presente”.36 Muitas vezes quando assumimos uma missão espiritual (e a defesa da Pátria, como da família, da Igreja e da vida humana é um combate espiritual), sentimos o peso da cruz, e caímos tantas vezes, como o próprio Senhor teve de ser auxiliado por Cirineu. E se levantou. Pois é assim mesmo: temos que nos ajudar uns aos outros, e contar com a graça salvífica, que vem d'Aquele que é o nosso Salvador.
Trata-se também de uma cruzada, pois o seguimento a Jesus exige a aceitação da cruz. “A cruzada é o coroamento do modo de agir de um príncipe cristão. (...) A tradição da cruzada não é coisa ultrapassada (...) Presente religioso e passado dinástico se unem para lhe fazer aceitar a cruz".37
Lembro aqui, avistando “a Pedra do Baú, sobranceira e majestosa”38, as palavras de Plínio Salgado: “Brasileiros! Um dia a História vai nos julgar. Eu estou tranquilo com a minha consciência porque tenho cumprido o meu dever. Vim ao mundo para assistir a este quadro do meu Brasil, e não fiquei indiferente. Tomei o partido da Pátria e de Deus. Eu estou tranquilo!”39 Ele viveu um tempo em que “os corações inflamavam-se de amor ao Brasil!”40
Como não se comover com os nossos hinos, especialmente o da Independência, em que cantamos “Brava Gente Brasileira”, de modo ainda muito especial de ter sido em São Paulo, que D. Pedro I proclamara o seu “Independência ou Morte” (“Ou ficar a pátria livre/ ou morrer pelo Brasil”41). Daqui de São Paulo, em que outros valentes brasileiros se ergueram na revolução constitucionalista de 1932, que os sambentistas tiveram também participação; deste Estado em que o nosso primeiro Imperador, a 8 de setembro de 1822 “falava do amor que consagrava ao Brasil, 'em geral', e a São Paulo 'em particular'”42; deste Estado operante estamos hoje trabalhando para tornar exitosa a Campanha “São Paulo pela Vida”, que visa incluir em nossa Constituição estadual o direito a vida desde a fecundação como primeiro e principal de todos os direitos humanos; deste Estado que nasceu e viveu o primeiro santo brasileiro, deste Estado ainda há a esperança de revigorar as forças e o ânimo do movimento monarquista, que desejo a partir desta data integrar-me, para trabalhar com mais afinco pelo Brasil generoso e cordial, quem sabe daqui poderemos também estender as mãos e o coração a outros países, em especial aos da Europa para em dimensão pontifícia (da ponte que se faz necessária) suscitar no Velho Continente uma nova “civilização do amor” e que o povo europeu redescubra a sua raiz e identidade cristã, e que a luz de Cristo sempre fulgurante possa se irradiar por todo o mundo, vinda do nosso País que nasceu e continua sendo um gigante na fé, como comprovam os braços abertos do Cristo Redentor.
Cordialmente, em Cristo e Maria!


                                                                

                                                                  Prof. Hermes Rodrigues Nery









 
NOTAS:
1.     Missa de Canonização de Frei Galvão, São Paulo, 11 de maio de 2007, p. 12; publicação da Arquidiocese de São Paulo por ocasião da visita do Santo Padre

Bento XVI ao Brasil.
2.     Poema de Cláudio de Cápua, mencionado no livro de Rita Elisa Sêda e Sônia Gabriel: Eugênia Sereno: A Menina dos Vagalumes (resgate folclórico do Paraíba

ao Sapucaí), p. 19, Editora ComDeus, São José dos Campos, 2010.
3.     Gilberto de Mello Kujawski, A Pátria Descoberta, p. 108, Editora Papirus, 1992.
4.     Gilberto de Mello Kujawski, Viver é Perigoso (Introdução à metafísica do perigo), p. 14, Edições GRD, São Paulo, 1986.
5.     Ib. p. 15.
6.     Gilberto de Mello Kujawski, A Identidade Nacional e outros ensaios, p. 12, Funpec Editora, 2005.
7.     Joseh Ratzinger, O Sal da Terra - O Cristianismo e a Igreja Católica no limiar do terceiro milênio, p. 209, Ed. Imago, 1997.
8.     Gilberto de Mello Kujawski, A Identidade Nacional e outros ensaios, p. 10-11, Funpec Editora, 2005.
9.     Ib. p. 17.
10. Ib. p. 17.
11. René de Chateaubriand, O Gênio do Cristianismo – Trad. De Camilo Castelo Branco e prefácio de Tristão de Athayde, p. 147, Editora W.M. Jackson INC, 1970.
12. Gilberto de Mello Kujawski, A Pátria Descoberta, p. 47, Editora Papirus, 1992.
13. Ibidem.
14. Ib. p. 56.
15. Ib. p. 108.
16. Ib. p. 105.
17. Gilberto de Mello Kujawski, A Identidade Nacional e outros ensaios, p. 23, Funpec Editora, 2005.
18. Sérgio Buarque de Hollanda, Raízes do Brasil, p. 106, Livraria José Olympio Editora S.A., 1979.
19. Gilberto de Mello Kujawski, A Identidade Nacional e outros ensaios, p. 25, Funpec Editora, 2005.
20. Ricardo Vélez Rodriguez, Falência moral da democracia brasileira, título do artigo publicado no Espaço Aberto, do jornal O Estado de São Paulo, p. A2, em 19

de julho de 2011.
21. Ricardo Vélez Rodriguez, Falência moral da democracia brasileira, jornal O Estado de São Paulo, p. A2, em 19 de julho de 2011.
22. Ibidem.
23. Ibidem.
24. Ibidem.
25. Editorial do jornal O Estado de São Paulo, p. A3, em 19 de julho de 2011.
26. Ibidem.
27. Ibidem.
28. Sérgio Buarque de Hollanda, Raízes do Brasil, p. 131, Livraria José Olympio Editora S.A., 1979.
29. Ibidem.
30. Ibidem.
31. Ibidem.
32. Gilberto Freyre, Casa Grande & Senzala, pp. 91-92, Global Editora, 49ª edição, São Paulo, 2004.
33. Sérgio Buarque de Hollanda, Raízes do Brasil, p. 131, Livraria José Olympio Editora S.A., 1979.
34. Daniel-Rops, História da Igreja de Cristo – III – A Igreja das Catedrais e das Cruzadas, Cap. 7º - O Homem sob o olhar de Deus, p. 361, Livraria Tavares Martins,

Porto, 1961.
35. Luiz Vaz de Camões, Os Lusíadas, Canto Primeiro, 1; p. 29, Editor Victor Civita, 1979.
36. Jacques Le Goff, São Luís – Biografia, p. 148, Editora Record, 2002.
37. Ibidem.
38. Plínio Salgado, meu pai, Maria Amélia Salgado Loureiro, p. 112, Edições GRD, São Paulo, 2001.
39. Contracapa do livro Plínio Salgado, meu pai, Maria Amélia Salgado Loureiro, Edições GRD, São Paulo, 2001.
40. Ib. p. 104.
41. Octávio Tarquínio de Souza, A Vida de D. Pedro I, Tomo II, p. 33., Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1972.
42. Ib. p. 34.


Um comentário:

  1. Graças ao Império Brasileiro, hoje, temos esse grande território nacional, unificado e consolidado na grande regência imperial do único Estadista que o brasil possuiu, após Dom Pedro I: Dom Pedro II.
    No plebiscito de 1993, convocado com o fim de consultar o povo brasileiro sobre a forma e sistema de governo que se adotaria em nosso país, eu votei convicto de que o melhor para o Brasil era (e ainda é) a Monarquia parlamentarista. Chamaram-me de louco e anacrônico, por desconhecerem os benefícios desse regime e por desconhecerem a grandeza do Brasil, no Período Imperial.
    Hoje, não temos mais a influência civilizadora da Europa portuguesa, cuja destruição demolidora iniciou-se na Semana de Arte Moderna de 1922 e consolidou-se com a reforma de ensino, ocorrida no final da década de 1960, extinguindo-se o ensino de latim, francês e OSPB no curso ginasial, do qual fui aluno, com muito orgulho.
    Infelizmente, venceu a ignorância.
    Minha saudação e minha solidariedade ao Professor Hermes Rodrigues Nery, pela iniciativa alvissareira de apoiar a restauração da Monarquia Imperial do Brasil.
    Meu respeitável cumprimento à Sua Alteza Imperial e Real, Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil.
    Respeitosamente,
    Marcos Braga

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