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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Ação “carrapato”

Espero também não me tornar alvo do lembrete de S. T. Coleridge a Edmund Burk que assume especial importância hoje: que "não é sábio representar um sistema político como um sistema que só agrada a ladrões e assassinos, cuja origem natural só se encontra nos cérebros de tolos ou loucos, quando a experiência prova que o grande perigo do sistema está naquela fascinação peculiar que se imagina deva exercer sobre os espíritos nobres e criativos sobre todos aqueles que, sob os efeitos da agradável intoxicação da benevolência do espírito jovem, tendem a confundir suas próprias virtudes e raros poderes com as qualidades e atributos comuns do homem".
(The Political Thought of Samuel Coleridge), editado por R. J. White (Londres, 1938], página 235).

                Muitas vezes o uso de uma metáfora facilita o entendimento, principalmente quando se trata de questões que afetam a vida das pessoas e do país. O carrapato é um animal artrópode, aracnídeo e encontra-se difundido por toda a Terra tanto no campo como na cidade, pois o principal motivo de sua ação é o ser humano ou animal de cujo sangue se alimenta, sendo por isso considerado hematófago e um dos principais vetores de muitas doenças causadas por vírus, bactérias, protozoários e riquétsias, que transmitem doenças ao homem e animais. 

O carrapato quando não encontra ambiente para sugar sangue, o seu alimento, muda de local, busca outro lugar e novas vítimas. Figurativamente esse é o caso do socialismo/comunismo que perdeu seu ambiente e vítimas na União Soviética e satélites escravos, mas encontrou um novo ambiente propício para sua sobrevivência e transmissão de doenças que matam se não forem exterminados a tempo. Esse novo ambiente é o Brasil, um ambiente político propício para se instalar e se desenvolver dado à ignorância do seu povo inculto, explorada por políticos sem moral, sem ética, sem alma, traficantes do “produto ignorância”, alimentando seus interesses podres e garantindo sua permanência no poder, por tempo indeterminado, enquanto a ignorância prevaleça, pouco se importando com a sorte de milhões de pessoas e de suas vidas, pois uma geração desaparece sem se perceber, como num estalar de dedos, deixando como herança para outras gerações vícios políticos nefandos, e para suas vítimas, pobreza, doenças sociais e físicas, crime compartilhado, droga, discriminação, ódio aos seus semelhantes, roubo como alternativa de vida e a revolta, todas elas de difícil cura que retardam o organismo nação de prosperar e se desenvolver, exatamente como vem acontecendo atualmente no Brasil de hoje ocupado por políticos “carrapatos” também classificados como socialistas/comunistas/oportunistas, principais vetores de doenças sociais, políticas e econômicas fatais para a garantia de uma vida sadia e digna, e para a construção de uma grande nação.
               
Em razão dessa verdade é que temos a convicção que os guerrilheiros comunistas/oportunistas que alcançaram o poder no Brasil, com formação política cultural na escola comunista corrupta soviética, chinesa e cubana, tinham como bandeira e discurso à derrubada do governo militar, chamado ditadura militar. Esse grupelho político objetivava o poder  não para construir uma democracia, mas para impor um modelo de governo comunista (na verdade mercantilista corrupto), denunciado por Nikita Kruschev como um regime que praticou crimes terríveis contra a humanidade. Será que esses comunistas mercantilistas, agora no poder, no governo brasileiro, num passe de mágica se transformaram em democratas e respeitam os direitos e deveres fundamentais previstos na Constituição? Se aventureiros comunistas de “carteirinha” trocaram de “time”, se agora são democratas no verdadeiro sentido da democracia, deveriam vir a público, já que usam em demasia a grande mídia para enganar o povo, afirmar que não são mais comunistas, que não são contra Deus e a religião, que não são contra a propriedade privada dos meios de produção, que não são contra a liberdade de imprensa, que não são contra a iniciativa privada, que não são contra desestatização onerosa e improdutiva. Se o caráter e a podridão moral e ética desse pessoal não permite que tirem a máscara para mostrar ao povo brasileiro o que são e o que almejam enquanto governantes e comunistas/mercantilistas, deveria ser dever do Estado de Direito limitar e até proibir ações políticas que contrariam ações que se voltam contra o Estado de Direito, a propriedade privada e a livre iniciativa. 

Admitir que a propaganda comunista disseminada na mídia se aproveite do povo ignorante para abraçar para se perpetuar no poder é ato criminoso e fere profundamente a Constituição, verdade que não sensibiliza nossos tribunais. A coexistência de uma pluralidade de partidos políticos não dá o direito dos partidos constituídos com os ideais comunistas de buscarem meios para destruir o Estado de Direito, a livre iniciativa, as liberdades (todas elas) e a propriedade privada dos meios de produção, como descaradamente propagandeiam. Exemplo do mal que faz a uma democracia fajuta permitir que comunistas e devassos convictos assumirem o poder. O avanço da tecnologia aplicada no Brasil proveu o Estado de um superpoder. Através de seus computadores o Estado agora controla toda a vida financeira e econômica da sociedade, o que equivale, quando mal intencionado, a pôr em prática uma tutelagem eficientíssima, destruindo as liberdades democráticas e a república numa ditadura com um perfeito disfarce de eficiência, mormente quando se sabe que a estupenda arrecadação de impostos realizada através dessa tecnologia não está voltado para o benefício da sociedade, mas para outros objetivos inconfessáveis, como o aliciamento de vagabundos para a invasão de propriedades privadas produtivas e doutrinação de segmentos sociais para apoio de medidas governamentais comunizantes e devassas.
                
Todos os analistas reconhecem a importância decisiva do “relatório secreto” (Kruschev) que provocou a ruptura fundamental na trajetória do comunismo no século XX. François Furet, ex-comunista, escreve: “Ora, eis que o “relatório secreto” de fevereiro de 1956 transtorna de uma só vez, assim que ele veio a público, o estatuto da ideia comunista no universo. A voz que denuncia Stalin não vem mais do Ocidente, mas de Moscou, e do santo dos santos de Moscou, o Kremlin. Não se trata mais de um comunista infringindo seu exílio, mas do primeiro dos comunistas no mundo, o chefe do partido Comunista da União Soviética... O extraordinário poder do ‘relatório secreto’ sobre as consciências vem do fato de ele não ter contraditores.” A ocultação da dimensão criminosa do comunismo veio à tona com força para destruí-lo completamente, menos no Brasil dos inocentes e dos corruptos.

Armando Soares – economista




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