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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Mulheres diferentes

"Infelizmente, a ideia de liberdade foi emasculada pelo tratamento literário que lhe deram. ( ... ) O conceito de liberdade foi reduzido à imagem de indivíduos contemplativos que conseguem chocar sua geração. Quando pensamos em liberdade, tendemos a nos limitar à liberdade de pensamento, liberdade de imprensa, liberdade de credo. ( ... ) Isto é completamente errado. (... ) O aspecto literário da liberdade expressa apenas o que é menos importante. ( ... ) Na realidade, a necessidade fundamental é a liberdade de ação".

(A.     N. Whitehead, Adventure of Ideas (Nova Iorque, Mentor Books, 1955), página 73)

Há uma diferença abissal entre a grande inglesa Margaret Thatcher, conservadora, e a brasileira guerrilheira comunista Dilma Rousseff, atual presidente do Brasil.

O pronunciamento político de Margaret Thatcher mostra quem era essa grande estadista: “Um dos grandes debates do nosso tempo é sobre quanto do seu dinheiro deve ser gasto pelo Estado e com quanto você deve ficar para gastar com sua família. Não nos esqueçamos nunca desta verdade fundamental: o Estado não tem outra fonte de recursos além do dinheiro que as pessoas ganham por si próprias. Se o Estado deseja gastar mais ele só pode fazê-lo tomando emprestado sua poupança ou cobrando mais tributos. E não adianta pensar que alguém irá pagar. Esse ‘alguém’ é você. Não existe essa coisa de dinheiro público. Existe apenas o dinheiro dos pagadores de impostos. Por inventarmos mais e mais programas generosos de gastos públicos. Você não enriquece por pedir outro talão de cheque ao banco. E nenhuma nação jamais se tornou próspera por tributar seus cidadãos além de sua capacidade de pagar. Nós temos o dever de garantir que cada centavo que arrecadamos com a tributação seja gasto bem e sabiamente. Pois é o nosso partido que é dedicado à boa economia doméstica. Proteger a carteira do cidadão, proteger os serviços públicos essas são duas maiores tarefas e ambas devem ser conciliadas. Como seria prazeroso ‘gaste mais nisso, gaste mais naquilo’. É claro que todos nós temos causas favoritas. Mas alguém tem que fazer as contas. Toda empresa tem que fazê-lo, toda dona de casa tem que fazê-lo, todo governo deve fazê-lo, e este irá fazê-lo.”

Enquanto Margarete Thatcher salvou, moralizou e administrou com eficiência à Inglaterra evitando gastos irresponsáveis com o dinheiro de quem paga tributos, Dilma Rousseff gastou dinheiro de tributos com programas de ajuda a Cuba e outras republiquetas, com programas assistencialistas eleitoreiros. Nem Dilma nem Lula protegeram a carteira do cidadão e os serviços públicos, ao contrário aumentaram os tributos além da capacidade de pagar dos cidadãos e fecharam os olhos para a maior corrupção registrada em toda a história brasileira. Nenhum dos dois fez as contas, apenas gastaram o dinheiro dos brasileiros criminosamente. Enquanto a Inglaterra gera um político administrador do tipo Margaret Thatcher, o Brasil gera uma quadrilha de políticos profissionais em fazer desaparecer a maior parte dos tributos pagos com imenso sacrifício por todos os brasileiros que trabalham menos aqueles que são vagabundos, milhões deles, que se presta para, como gado no curral, eleger maus políticos e administradores. Na China comunista/capitalista, em Cuba comunista quem prevarica vai preso sem nenhum benefício, se suicida ou é condenado à morte. 

No Brasil quem prevarica, rouba ou mata é herói e coitadinho, o bandido é a polícia. Depois de publicamente comprovado que a Petrobrás foi dilapidada, o governo ainda mantém a sua administração. Isso é normal ou doentio? Está mais do que comprovado que grande parte dos brasileiros aprovam políticos e administradores que roubam e são incompetentes, portanto, fica difícil condená-los quando milhões de pessoas os elegem através de um processo eleitoral que pode se chamar de tudo, menos de democracia. Mensalão, Petrolão, nada serve para convencer grande parte do eleitorado brasileiro de que essa é a principal razão do Brasil não crescer e continuar a gerar cada vez mais pobre e péssima qualidade de vida. Esses infelizes eleitores que abrem as portas para a bandidagem estão na realidade entregando suas vidas, de seus filhos e netos a gestores e políticos que não fazem outra coisa senão abrir as portas de uma prisão para receber várias gerações, portanto, estão votando contra suas próprias vidas, contra seus filhos e netos. Historiadores deixam bem claro a verdade de que a civilização só começa quando termina o embrutecimento, a selvageria. A civilização começa quando o caos e a insegurança chegam ao fim. 

No Brasil, país que se diz civilizado, vem tendo ao longo do tempo uma curva civilizatória decrescente, onde ao invés de se ver o caos e a insegurança chegarem ao fim, elas crescem assustadoramente. Estamos vivenciando um caos politico gigante e uma insegurança nunca antes existente onde se mata mais que em guerra e com perversidade, o que caracteriza não um animal feroz, mas monstros, realidade que não comove os atuais políticos e seus seguidores atuais detentores do poder, agora com golpe de estado sofisticado, imaginando que todos os brasileiros são burros e covardes para aceitar esse cenário dantesco e criminoso.

A questão política não se restringe apenas ao governo federal, a Câmara Federal e ao Senado, ela está presente nos estados, e por mais incrível que pareça, nos estados amazônicos aprisionados com políticas públicas contendoras do desenvolvimento. No Pará, por exemplo, o governo, não satisfeito com os tributos cobrados, agora avança contra o cidadão cobrando uma taxa pelo uso da água que ele, governo, não fornece. O que se assiste no Pará é muito conversa fiada, discursos e programas do tipo “município verde” que não serve para nada, apenas para dar satisfação aos países ricos, como a Alemanha que torpedeia permanente o Brasil para combater a poluição produzida pela devastação da floresta amazônica, enquanto, para se livrar do fornecimento de gás da Rússia está construindo dezenas de usinas termo elétricas abastecidas com carvão um dos elementos mais poluidores do meio ambiente. Situação que não é diferente nos Estados Unidos que agora retomam seu crescimento econômico com xisto, um produto também altamente poluidor. O puxador da mentira ambiental, o ex-vice-presidente americano Al Gore, teve a audácia, a coragem de propagar uma mentira de que com o derretimento da calota polar o mar cresceria seis metros, como se acreditar nessa mentira quando ele comprou, por milhões de dólares, uma casa a beira do mar? Esse é o Brasil dos brasileiros que elegem bandidos e ladrões e acreditam na mentira que a mídia associada aos interesses dos ambientalistas, do tipo Al Gore propalam para enriquecer ainda mais à custa dos brasileiros do Terceiro ou Quarto Mundo.

Agora o Brasil tem um satélite para policiar a Amazônia e os produtores de alimentos construído em parceria com a China. Naturalmente, como se trata de um espião o qual irão se aproveitar outros países que se interessam pela Amazônia, região que cada vez mais o governo brasileiro disponibiliza para atender interesses estrangeiros. O governo brasileiro deveria construir um satélite para fiscalizar a roubalheira e a corrupção, assim como as contas do atual governo e a bandalheira política. Agora mesmo está havendo uma grande discordância entre Imazon e Ibama sobre desmatamento, o que demonstra uma divergência que deixa transparecer que tudo não passa de atender interesses políticos e comerciais que nada tem a ver com meio ambiente, tem haver com dinheiro e domínio territorial. A coisa fica mais perigosa quando a gerência brasileira ficará a cargo do Instituto nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) que não é confiável.

O caminhar brasileiro na Amazônia é um capítulo a parte em todo o cenário pútrido brasileiro, pois é da Amazônia que pode surgir a salvação do Brasil.

Armando Soares – economista

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