Onde estão as instituições brasileiras?

Por Ivan Lima

As instituições nacionais são pilares sólidos em que se fundamenta a existência de uma sociedade livre. São baseadas em princípios nascidos da razão humana ao longo do tempo e construtoras, com outros elementos fundamentais, como o direito de propriedade, da civilização. Por isso, se espera que as instituições estejam lúcidas e atuantes para que desvios que violem a razão da sua existência sejam severamente punidos.

Para isso, os indivíduos que as compõem, tem que estar afinados e profundamente comprometidos com o ideário da instituição a que servem em nome da liberdade e do estado democrático de direito.

Mas o que se observa com horror crescente é que muitas das instituições nacionais, através de seus membros, são lenientes com a regra de violação que grupos criminosos praticam. Por exemplo, com o direito de propriedade rural e urbana no país. Propriedades são invadidas, bens de capital, como tratores, saqueados e destruídos, animais mortos, plantações dizimadas. Não há uma só palavra do poder judiciário como o Ministério Publico, que se levante contra as essas barbáries.

Em contrapartida, e fazendo parte de um conjunto de idéias que visam a “transformação social”, está em curso com o conhecimento das instituições a legalização das invasões caso se "provem", perante os juízes, da sua premente “necessidade social”...

Nesse cenário tétrico, lembremos, para efeito de ilustração, que a pouco tempo a nação brasileira viveu um tremendo susto quando o executivo através de elementos antidemocráticos do parlamento tentou criar a instituição do poder paralelo dos soviets no país. É um projeto de poder totalitário, outras tentativas virão.

Ora, todos sabem que o câncer da transformação social sonhado por filósofos da mentira, da destruição, e dor, como Marx, Lênin e Gramsci, vencem de goleada a guerra cultural empreendida por seus discípulos no país. Nesse sentido, dos meios de comunicação ás escolas e faculdades, das igrejas, á família e as demais instituições, tudo é trabalhado diuturnamente para subvertê-las, e o seu sentido civilizatório. 

O horror diário com o massacre á propriedade e vida que a população brasileira sofre com assaltos, e arrombamentos; o direito á propriedade arma usurpado ao cidadão de bem; a leniência com leis que protegem bandidos com estatutos e incentivos financeiros que pervertem á razão; a violência que já se cometeu contra um dos sagrados princípios em que se fundamenta a civilização, qual seja o da igualdade de todos perante a lei, se instituindo cotas racistas nas universidades e serviços públicos com a conivência e apoio das instituições judiciárias que deveriam impedir tal violência;  e, sobretudo, a própria existência de uma constituição que fundou e institucionalizou uma cultura de preguiça e malandragem com o codinome de “constituição cidadã” ou "terra de direitos", que tudo tira dos elementos produtivos e dos pobres, e é contraditória quanto ao direito de propriedade; essa própria lei maior é o auto-forno de produção contínua de imundícies que vão degradando mais e mais o que ainda resta de civilização no país. 

Logo, a razão de tanta força para tanta perversão e degradação cujo avalista principal é o próprio poder executivo através do atual governo surgido exatamente das imensas lacunas constitucionais, são as próprias bases falsas e deturpadas em que atualmente se fundamentam muitas das nossas instituições que vivem nas nuvens do sonho coletivista. Nelas, e com base numa idéia subversiva monstruosa, apenas se infiltraram agentes ideólogos que certamente irão destruir as bases da civilização que devem ser permanentes e de valores fundamentais da cultura greco romanas e singulares conquistas espirituais judaico cristãs.

Ás pessoas que querem ver esse câncer extirpado de nossas vidas, só resta à alternativa de indignação e muita luta pela liberdade. Inclusive alertando e engajando na luta de filhos a netos. Pois manipulando e corrompendo a nação com cinismo e privilégios, uma tenebrosa realidade de escravidão e morte está em curso. Para o êxito desse projeto monstruoso de poder, destruir as instituições é fundamental. 

Ivan Lima, 64, é publicitário