Holocausto
“Estranha criatura o homem: não pede para nascer, não
sabe viver e não quer morrer. ”
(Albert Einstein)
O
Holocausto exemplifica a barbárie, o que está muito acima do animalesco e é
produto de ideologias onde a vida não vale nada como a soviética, cubana,
venezuelana, equatoriana, e outras instaladas no mundo para implantar o
comunismo, o nazismo, o fascismo e outros ismos sanguinolentos. Qualquer
ditadura explicita ou disfarçada de democracia é contra a liberdade e mata sem
piedade nos campos de concentração, em praças públicas, nas sombras da democracia,
covardemente. O assassinato cruel de judeus praticado pelos nazistas e de
outros povos que foram sacrificados e estão sendo sacrificados, onde se inclui
os brasileiros, mostra que apesar da cultura ter evoluído não liberta o homem
da selvageria existente na sua estrutura celular, evidencia da distância do
homem de Deus. Quantos anos ou séculos ainda serão necessárias para reformar o
homem e pôr fim à barbárie?
Holocausto foi o genocídio ou assassinato programado
em massa programado de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra
Mundial, através de um programa sistemático de extermínio étnico patrocinado
pelo Estado nazista, liderado por Adolf Hitler e pelo partido Nazista e que ocorreu
em todo o Terceiro Reich e nos territórios ocupados pelos alemães durante a
guerra. Dos nove milhões de judeus que residiam na Europa antes do Holocausto,
cerca de dois terços foram mortos. Mais de um milhão de crianças, dois milhões
de mulheres e três milhões de homens judeus morreram durante o Holocausto. Uma
rede de mais de 40 mil instalações na Alemanha e nos territórios ocupados pelos
nazistas foi utilizada para concentrar, manter, explorar e matar judeus e
outras vítimas. Alguns estudiosos afirmam que o assassinato em massa de ciganos
e de pessoas com deficiência deve ser incluído na definição do termo e alguns
usam o substantivo "holocausto" para descrever outros assassinatos em
massa feitos pelos nazistas, como o extermínio de prisioneiros de guerra e de
civis soviéticos, poloneses e homossexuais. Segundo estimativas recentes
baseadas em números obtidos desde a queda da União Soviética em 1989, entre dez
e onze milhões de civis (principalmente eslavos) e prisioneiros de guerra foram
intencionalmente assassinados pelo regime nazista. A perseguição e o genocídio
foram realizados em etapas. Várias leis para excluir os judeus da sociedade
civil — com maior destaque para as Leis de Nuremberg de 1935 — foram decretadas
na Alemanha antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial na Europa. Campos de
concentração foram criados e os presos enviados para lá eram submetidos a
trabalho escravo até morrerem de exaustão ou por alguma doença. Quando a
Alemanha ocupou novos territórios na Europa Oriental, unidades paramilitares
especializadas chamadas Einsatzgruppen assassinaram mais de um milhão de judeus
e adversários políticos durante fuzilamentos em massa. Os alemães confinaram
judeus e ciganos em guetos superlotados, até serem transportados, através de
trens de carga, para campos de extermínio, onde, se sobrevivessem à viagem, a
maioria era sistematicamente morta em câmaras de gás. Cada ramo da burocracia
alemã estava envolvido na logística que levou ao extermínio, o que faz com que
alguns classifiquem o Terceiro Reich como um "um Estado genocida.” O
historiador norte-americano Michael Berenbaum afirma que a Alemanha tornou-se
um "Estado genocida". "Cada braço da sofisticada burocracia do
país estava envolvido no processo de matança. Igrejas paroquiais e o Ministério
do Interior forneciam registros de nascimento mostrando quem era judeu; os
Correios entregaram ordens de deportação e de desnaturalização; o Ministério
das Finanças confiscou propriedades judaicas; empresas alemãs demitiram
trabalhadores judeus e acionistas judeus foram marginalizados." As
universidades se recusavam a aceitar judeus, negavam diploma para aqueles que
já estavam estudando e demitiam acadêmicos judeus; companhias de transportes
públicos organizaram trens de carga para deportar as vítimas para os campos; as
empresas farmacêuticas alemãs testaram drogas nos prisioneiros dos campos;
empresas participaram das licitações para a construção dos crematórios; listas
detalhadas de vítimas foram elaboradas utilizando máquinas de cartões
perfurados da empresa Dehomag (IBM Alemanha), produzindo registros meticulosos
dos assassinatos. Quando os prisioneiros entravam nos campos de extermínio,
eles eram forçados a entregar toda a sua propriedade pessoal, que era
catalogada e etiquetada antes de ser enviada para a Alemanha para ser
reutilizada ou reciclada. Berenbaum escreve que a Solução Final para a
"questão judaica" foi "aos olhos dos autores ... a maior
conquista da Alemanha". Através de uma conta oculta, o banco nacional
alemão ajudou a lavar objetos de valor roubados das vítimas. O historiador
israelense Saul Friedländer escreve que: "Nem um grupo social, nenhuma
comunidade religiosa, instituição acadêmica ou associação profissional na
Alemanha e em toda a Europa declarou a sua solidariedade para com os judeus".
Ele afirma que algumas igrejas cristãs declararam que os judeus convertidos
deviam ser considerados como parte do seu fieis, mas, mesmo assim, só até certo
ponto. Estranho comportamento das pessoas quando assume o poder ditadores
sanguinários, mesmo que aculturadas, o que confirma a presença dos genes que
caracteriza a barbárie. Uma característica distinta do genocídio nazista foi o
uso extensivo de seres humanos em experimentos "médicos". De acordo
com Raul Hilberg, "os médicos alemães eram altamente nazificados em
comparação com outros profissionais, em termos de filiação partidária."
Alguns realizaram experimentos nos campos de concentração de Auschwitz, Dachau,
Buchenwald, Ravensbrück, Sachsenhausen e Natzweiler. O mais notório desses
médicos foi o Dr. Josef Mengele, que trabalhou no campo de Auschwitz. Seus
experimentos incluíam colocar os "objetos" de pesquisa em câmaras de
pressão, testar drogas neles, congelá-los e, na tentativa de mudar a cor dos
olhos, injetar substâncias químicas nos olhos de crianças, além de várias
amputações e outros tipos de cirurgias.
A sede
por sangue de inocentes não foi privilégio dos nazistas, mas também dos
comunistas, que como os nazistas programaram e se realizavam com assassinatos
em massa. O comunismo matou 100 milhões de seres humanos! O assassinato do comunismo
aconteceu em vários continentes, atingindo raças e culturas, indicando que a
violência comunista não foi mera aberração da psique eslava, mas, sim, algo
diabolicamente inerente à engenharia social marxista, que, querendo escravizar
o homem pela força, transforma os dissidentes primeiro em inimigos e, depois,
em vítimas. O comunismo fabricou três dos maiores carniceiros da espécie humana
- Lênin, Stálin e Mao Tse-tung. Lênin foi o iniciador do terror soviético.
Enquanto os czares russos em quase um século (1825 a 1917) executaram 3.747
pessoas, Lênin superou esse recorde em apenas quatro meses, após a revolução de
outubro de 1917. Fidel Castro é o campeão absoluto da "exclusão
social", pois 2,2 milhões de pessoas, 20% da população de Cuba, tiveram
que fugir durante o regime comunista. Fidel criou uma nova espécie de
refugiado, os "balseros", (fugiam de Cuba em balsas improvisadas),
milhares dos quais naufragaram antes de alcançarem a liberdade.
O
assassinato de inocentes na história da humanidade mostra uma verdade alarmante
que não pode ficar jamais esquecida ou aceita no tempo como apenas episódios.
Aceitar a matança de inocentes significa aceitar a convivência com governos
aleijões e assassinos cruéis, como é o caso presente do Brasil que ao que
parece passou a conviver com crimes hediondos e de inocentes como se fosse
coisa natural. Se o roubo, a corrupção, a incompetência classificam o grau de
total irresponsabilidade política, o assassinato de inocentes nas ruas
brasileiras, nas residências, comércio e indústria não tem perdão para quem
responde enquanto governo por vidas perdidas. Não se trata, portanto, de roubo,
mas de vidas ceifadas sob os olhos de governantes. A sociedade brasileira não
pode se tornar conivente com esse cenário sanguinolento se não punir
governantes e políticos que não dão valor a vida. A vida é a prioridade maior
de qualquer governo moral e ético, nada justifica o ponto a que chegou a
fragilidade da segurança pública no Brasil. Desculpa pela perda de vidas é
imundície moral. Só essa fragilidade da segurança pública no Brasil é o
suficiente para uma revolta generalizada.
Armando Soares – economista
e-mail: teixeira.soares@uol.com.br
Soares é articulista de LIBERTATUM