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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Holocausto

“Estranha criatura o homem: não pede para nascer, não sabe viver e não quer morrer. ”
(Albert Einstein)
                
                     
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O Holocausto exemplifica a barbárie, o que está muito acima do animalesco e é produto de ideologias onde a vida não vale nada como a soviética, cubana, venezuelana, equatoriana, e outras instaladas no mundo para implantar o comunismo, o nazismo, o fascismo e outros ismos sanguinolentos. Qualquer ditadura explicita ou disfarçada de democracia é contra a liberdade e mata sem piedade nos campos de concentração, em praças públicas, nas sombras da democracia, covardemente. O assassinato cruel de judeus praticado pelos nazistas e de outros povos que foram sacrificados e estão sendo sacrificados, onde se inclui os brasileiros, mostra que apesar da cultura ter evoluído não liberta o homem da selvageria existente na sua estrutura celular, evidencia da distância do homem de Deus. Quantos anos ou séculos ainda serão necessárias para reformar o homem e pôr fim à barbárie?

                 Holocausto foi o genocídio ou assassinato programado em massa programado de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, através de um programa sistemático de extermínio étnico patrocinado pelo Estado nazista, liderado por Adolf Hitler e pelo partido Nazista e que ocorreu em todo o Terceiro Reich e nos territórios ocupados pelos alemães durante a guerra. Dos nove milhões de judeus que residiam na Europa antes do Holocausto, cerca de dois terços foram mortos. Mais de um milhão de crianças, dois milhões de mulheres e três milhões de homens judeus morreram durante o Holocausto. Uma rede de mais de 40 mil instalações na Alemanha e nos territórios ocupados pelos nazistas foi utilizada para concentrar, manter, explorar e matar judeus e outras vítimas. Alguns estudiosos afirmam que o assassinato em massa de ciganos e de pessoas com deficiência deve ser incluído na definição do termo e alguns usam o substantivo "holocausto" para descrever outros assassinatos em massa feitos pelos nazistas, como o extermínio de prisioneiros de guerra e de civis soviéticos, poloneses e homossexuais. Segundo estimativas recentes baseadas em números obtidos desde a queda da União Soviética em 1989, entre dez e onze milhões de civis (principalmente eslavos) e prisioneiros de guerra foram intencionalmente assassinados pelo regime nazista. A perseguição e o genocídio foram realizados em etapas. Várias leis para excluir os judeus da sociedade civil — com maior destaque para as Leis de Nuremberg de 1935 — foram decretadas na Alemanha antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial na Europa. Campos de concentração foram criados e os presos enviados para lá eram submetidos a trabalho escravo até morrerem de exaustão ou por alguma doença. Quando a Alemanha ocupou novos territórios na Europa Oriental, unidades paramilitares especializadas chamadas Einsatzgruppen assassinaram mais de um milhão de judeus e adversários políticos durante fuzilamentos em massa. Os alemães confinaram judeus e ciganos em guetos superlotados, até serem transportados, através de trens de carga, para campos de extermínio, onde, se sobrevivessem à viagem, a maioria era sistematicamente morta em câmaras de gás. Cada ramo da burocracia alemã estava envolvido na logística que levou ao extermínio, o que faz com que alguns classifiquem o Terceiro Reich como um "um Estado genocida.” O historiador norte-americano Michael Berenbaum afirma que a Alemanha tornou-se um "Estado genocida". "Cada braço da sofisticada burocracia do país estava envolvido no processo de matança. Igrejas paroquiais e o Ministério do Interior forneciam registros de nascimento mostrando quem era judeu; os Correios entregaram ordens de deportação e de desnaturalização; o Ministério das Finanças confiscou propriedades judaicas; empresas alemãs demitiram trabalhadores judeus e acionistas judeus foram marginalizados." As universidades se recusavam a aceitar judeus, negavam diploma para aqueles que já estavam estudando e demitiam acadêmicos judeus; companhias de transportes públicos organizaram trens de carga para deportar as vítimas para os campos; as empresas farmacêuticas alemãs testaram drogas nos prisioneiros dos campos; empresas participaram das licitações para a construção dos crematórios; listas detalhadas de vítimas foram elaboradas utilizando máquinas de cartões perfurados da empresa Dehomag (IBM Alemanha), produzindo registros meticulosos dos assassinatos. Quando os prisioneiros entravam nos campos de extermínio, eles eram forçados a entregar toda a sua propriedade pessoal, que era catalogada e etiquetada antes de ser enviada para a Alemanha para ser reutilizada ou reciclada. Berenbaum escreve que a Solução Final para a "questão judaica" foi "aos olhos dos autores ... a maior conquista da Alemanha". Através de uma conta oculta, o banco nacional alemão ajudou a lavar objetos de valor roubados das vítimas. O historiador israelense Saul Friedländer escreve que: "Nem um grupo social, nenhuma comunidade religiosa, instituição acadêmica ou associação profissional na Alemanha e em toda a Europa declarou a sua solidariedade para com os judeus". Ele afirma que algumas igrejas cristãs declararam que os judeus convertidos deviam ser considerados como parte do seu fieis, mas, mesmo assim, só até certo ponto. Estranho comportamento das pessoas quando assume o poder ditadores sanguinários, mesmo que aculturadas, o que confirma a presença dos genes que caracteriza a barbárie. Uma característica distinta do genocídio nazista foi o uso extensivo de seres humanos em experimentos "médicos". De acordo com Raul Hilberg, "os médicos alemães eram altamente nazificados em comparação com outros profissionais, em termos de filiação partidária." Alguns realizaram experimentos nos campos de concentração de Auschwitz, Dachau, Buchenwald, Ravensbrück, Sachsenhausen e Natzweiler. O mais notório desses médicos foi o Dr. Josef Mengele, que trabalhou no campo de Auschwitz. Seus experimentos incluíam colocar os "objetos" de pesquisa em câmaras de pressão, testar drogas neles, congelá-los e, na tentativa de mudar a cor dos olhos, injetar substâncias químicas nos olhos de crianças, além de várias amputações e outros tipos de cirurgias.

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                A sede por sangue de inocentes não foi privilégio dos nazistas, mas também dos comunistas, que como os nazistas programaram e se realizavam com assassinatos em massa. O comunismo matou 100 milhões de seres humanos! O assassinato do comunismo aconteceu em vários continentes, atingindo raças e culturas, indicando que a violência comunista não foi mera aberração da psique eslava, mas, sim, algo diabolicamente inerente à engenharia social marxista, que, querendo escravizar o homem pela força, transforma os dissidentes primeiro em inimigos e, depois, em vítimas. O comunismo fabricou três dos maiores carniceiros da espécie humana - Lênin, Stálin e Mao Tse-tung. Lênin foi o iniciador do terror soviético. Enquanto os czares russos em quase um século (1825 a 1917) executaram 3.747 pessoas, Lênin superou esse recorde em apenas quatro meses, após a revolução de outubro de 1917. Fidel Castro é o campeão absoluto da "exclusão social", pois 2,2 milhões de pessoas, 20% da população de Cuba, tiveram que fugir durante o regime comunista. Fidel criou uma nova espécie de refugiado, os "balseros", (fugiam de Cuba em balsas improvisadas), milhares dos quais naufragaram antes de alcançarem a liberdade.

                O assassinato de inocentes na história da humanidade mostra uma verdade alarmante que não pode ficar jamais esquecida ou aceita no tempo como apenas episódios. Aceitar a matança de inocentes significa aceitar a convivência com governos aleijões e assassinos cruéis, como é o caso presente do Brasil que ao que parece passou a conviver com crimes hediondos e de inocentes como se fosse coisa natural. Se o roubo, a corrupção, a incompetência classificam o grau de total irresponsabilidade política, o assassinato de inocentes nas ruas brasileiras, nas residências, comércio e indústria não tem perdão para quem responde enquanto governo por vidas perdidas. Não se trata, portanto, de roubo, mas de vidas ceifadas sob os olhos de governantes. A sociedade brasileira não pode se tornar conivente com esse cenário sanguinolento se não punir governantes e políticos que não dão valor a vida. A vida é a prioridade maior de qualquer governo moral e ético, nada justifica o ponto a que chegou a fragilidade da segurança pública no Brasil. Desculpa pela perda de vidas é imundície moral. Só essa fragilidade da segurança pública no Brasil é o suficiente para uma revolta generalizada.

Armando Soares – economista



Soares é articulista de LIBERTATUM

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