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sexta-feira, 24 de abril de 2015

Brasil, uma ficção


Por Armando Soares
               
Políticos e governantes transformaram o Brasil numa ficção, num mundo de realidades imaginadas, em algo surreal, como a Constituição, que todo mundo acredita que deveria funcionar, mas não funciona a não ser o que é de interesse dos políticos, dos governantes, dos juízes, dos burocratas, dos fiscais do governo e do aparato indigenista ambientalista internacional. O que deveria funcionar, milhares de leis, o governo, o Congresso Nacional, os tribunais, os serviços burocráticos, a saúde, a educação, os transportes, a segurança, o serviço de abastecimento de água, a drenagem de águas servidas e pluviais, o sistema de esgoto, o serviço de coleta de lixo, o tráfego nos centros urbanos, a distribuição de energia elétrica, a manutenção de ruas e estradas, o combate ao mosquito da malária e dengue e outros serviços, nada funciona no Brasil tendo como referência uma Constituição mal elaborada, que só tem servido para evitar que se punam assassinos menores, corruptos e administradores incompetentes.

                Nesse Brasil de uma constituição elaborada para atender políticos demagogos, socialistas, comunistas e aproveitadores, a maioria do povo brasileiro que não participa da política e elege bucaneiros acredita que o clima para ser bom depende dos seres humanos, seres insignificantes diante da grandeza do universo. O clima da Terra está sempre mudando desde o princípio do mundo, mudança que influenciou a história dos povos. A Terra passou e ainda vai passar por vários ciclos de resfriamento e aquecimento, o que contraria a quadrilha dos ambientalistas e cientistas a serviço dos interesses de grandes corporações econômicas e das nações ricas que vem usando o clima, o meio ambiente para facilitar domínio econômico e territorial - o colonialismo moderno.  

Há ao menos uma dúzia de diferenças entre a Ciência real e a "ciência" do aquecimento global antropogênico (AGA). Enquanto a Ciência real segue o método científico, a "ciência" do AGA utiliza ferramentas políticas de campanha, como enquetes e votações; demoniza os opositores, utiliza táticas de intimidação, enganação e propaganda. A Ciência real estimula o "questione tudo". A "ciência" do AGA afirma insistentemente: "questionar o aquecimento global é imprudente, porque ele é uma ameaça ao planeta." A Ciência real nunca termina, ela é um ciclo contínuo de testes e correções. A "ciência" do AGA tenta por todos os meios quebrar esse ciclo ao afirmar que "o debate é longo" e "a ciência está estabelecida".  "Ciência estabelecida" é um paradoxo inventado pelo político rico, o não cientista Al Gore, com intuito de evitar debater suas crenças rentáveis em público. Al Gore, contratualmente, não aceita perguntas nem questionamentos - ele chega, fala e vai embora. A Ciência real desenvolve hipóteses que são falsificáveis via previsões testáveis. A "ciência" do AGA não é refutável, porque faz contradições, mudando as projeções. Mais furações ou menos furacões, mais ou menos neve, temperaturas mais quentes ou mais frias do que a média, dados citados após o fato como prova do AGA. Não há observação da natureza que os proponentes da ciência do AGA aceite como prova contrária à sua crença. Os modelos climáticos criados pelos aquecientistas abusam de valores numéricos que são atribuídos por quem faz ou usa esses modelos. A Ciência real baseia-se em ceticismos para fazer progressos. Muitos cientistas reais durante suas carreiras tentam refutar o conhecimento aceito. A "ciência" do AGA, por outro lado, intimida e difama os céticos como "descrentes" equiparando-os aos negadores do Holocausto e os tratando tal qual a Igreja tratou Galileu. A Ciência real concede prêmios para refutar as verdades aceitas. Os pesquisadores e apoiadores da "ciência" do AGA, por outro lado, têm interesses inconfessáveis em apenas um resultado. Eles continuarão a acessar bilhões de dólares em dinheiro dos contribuintes, enquanto o aquecimento global for percebido pelo público como uma ameaça para a humanidade. A Ciência real não tem nada a ver com sondagens de opinião ou consenso, mas os proponentes da ciência do AGA constantemente se utilizam de votações para defender suas reivindicações. Ironicamente, mesmo quando eles as usam, têm que "trabalhar" os resultados. A Ciência real não tem a pretensão de validade, citando as credenciais dos proponentes. Ela respeita apenas os dados e análises, independentemente de quem os esteja publicando. Einstein era um desconhecido auxiliar de escritório de patentes, quando derrubou o entendimento consensual de espaço e tempo, em 1905, com a Teoria da Relatividade Especial. Como afirma Richard Feynman, Prêmio Nobel de Física: "Não importa o quão bonito é o seu palpite ou quão inteligente você é ou qual nome você tem. Se o seu palpite não concorda com a experiência, ele está errado." Na Ciência real, são realizados testes para remover preconceitos e descartar modelos ruins. 

A Teoria da Relatividade de Einstein ainda está sendo testada, um século depois de sua publicação. A "ciência" do AGA ignora ou oculta dados que não a ajudam. A Ciência real aceita que as previsões ruins originaram-se de hipóteses ruins. Quando as projeções (ou previsões) dos defensores da "ciência" do AGA estão erradas, eles não questionam as hipóteses; apenas mudam as projeções e redefinem o movimento. . A Ciência real nunca recomenda que aqueles que não concordam com uma hipótese ou teoria sejam presos. Por outro lado, muitos dos aquecimentistas e apoiadores da "ciência" do AGA não pensam assim. O doutor Lawrense Torcello, professor de Filosofia do Instituto de Tecnologia de Rochester, expressa a opinião de que as modificações antropogênicas do clima são reais e que matarão muitas pessoas. Portanto, propõe que as leis vigentes deveriam ser usadas para punir aqueles cujas mentiras estariam contribuindo para matar pessoas. É tempo de punir os mentirosos que negam as mudanças climáticas, ele conclui. No mês de março passado, Al Gore foi ao Festival Sul e Sudoeste, em Austin, Texas, e disse: "Nós precisamos por um preço no carbono, para acelerar essas tendências de mercado. Para fazer isso, nós precisamos responsabilizar os negadores da política e precisamos punir os negadores das mudanças climáticas." A Ciência real não cria bilionários, que se tornaram ricos vendendo hipóteses não comprovadas. A Ciência real tenta explicar todas as variáveis que interferem nos estudos. A "ciência" do AGA simplesmente ignora todas as variáveis que têm impactado drasticamente o clima da Terra durante bilhões de anos, a menos que estes fatores sejam necessários para desculpar projeções defeituosas. (Texto de José Carlos Parente de Oliveira. Físico, Doutor em Física e Pós-doutor em Física da Atmosfera; Professor Associado (aposentado) da Universidade Federal do Ceará (UFC) e professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). Foi um dos 25 signatários da carta aberta "Rumo a uma política climática baseada em constatações e bom senso", enviada em janeiro ao ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo).

As informações do doutor em Física, José Carlos Parente de Oliveira, é de uma importância sem par para os amazônidas e todos os brasileiros que vem endossando a falácia do aquecimento global favorecendo grandes ganhos dos ricos e poderosos, e, o que é mais triste, contribuindo para que o Pará e a Amazônia fossem aprisionados pelo aparato ambientalista indigenista internacional com apoio do governo petista e de governos de estados amazônicos, com destaque para o Pará e o Amazonas, este satisfeito com a Zona Franca. É impressionante a luta que se tem para provar o óbvio no Brasil diante de um povo que custa a entender a verdade, e por causa, está sofrendo e ainda vai sofrer mais com a condução do destino do Brasil, do Pará e de toda a Amazônia, comandado por políticos e governantes que comprovadamente são incompetentes e pouco se importam com o resultado dessa incompetência. Cansa estar falando e escrevendo sobre verdades que o povo se nega a aceitar. Enquanto isso, os maus governantes e bandidos continuam a dominar, rindo dos brasileiros.
Armando Soares – economista



Soares é articulista de LIBERTATUM

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