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quinta-feira, 16 de abril de 2015


Contra o que lutamos?

“... As causas da riqueza e pobreza de nações – eis o formidável objetivo de todas as investigações em economia política.”
(Malthus a Ricardo, carta de 26 de janeiro de 1817)
      Por Armando Soares          


Qual a razão da ida espontânea às ruas do povo brasileiro sem bandeiras de partidos políticos, lideranças políticas e ideologias? Chama atenção o fato de que esse grito das ruas sepultou a bandeira da foice e do martelo e fez vibrar a bandeira brasileira, o vermelho traidor foi substituído pelo verde e amarelo que expressa à liberdade, a verdadeira democracia e a república. Essa é uma dos maiores recados das ruas aos comunistas, políticos, governantes e seguidores de Fidel Castro, de Mao, de Stalin e outros assassinos cruéis. Outro recado importante das ruas é a necessidade do chamamento de autênticas lideranças para dar o grito do “basta” ao momento crítico político, econômico e social em que vive o Brasil, para que as mudanças que se fazem necessárias possam ser realizadas. Essa é a hora de aparecer alguém para liderar o povo brasileiro e transformar em medidas concretas os gritos das ruas. O povo se dispôs a ir às ruas contra a incompetência administrativa, contra a corrupção, contra a política em favor de um único partido e não do Brasil; contra o desvio dos recursos públicos gerados pelo trabalho de todos os brasileiros; contra a tentativa de transformar o Brasil numa ditadura comunista ou populista, o que beneficiaria aventureiros mercantis e o enriquecimento ilícito a custa da escravidão dos pobres e da destruição da livre iniciativa; contra a arma política suja da mentira e do cinismo; contra a tentativa de tornar o pobre instrumento de manipulação e dependência pelo resto da vida; contra a política de criação de impostos e taxas para tapar o buraco da má gestão administrativa; contra a entrega do dinheiro derivado do trabalho de brasileiros para favorecer países comunistas; contra o roubo praticado em estatais e organismos federais, estaduais e municipais. O povo brasileiro entende que quem administra o país cabe à responsabilidade pela má gestão e pelo desvio de dinheiro público, portanto, a condição sine qua nom para reverter o cenário caótico econômico, político, administrativo, social e da má gestão, é o afastamento do poder dos maus gestores e políticos desonestos. Portanto, a luta dos brasileiros é ampla, não é contra nomes, mas contra qualquer pessoa que esteja comprometido e envolvido com ideologias sanguinárias e com grupos e partidos que estão se apropriando do dinheiro público para enriquecimento ilícito entre outros ilícitos. O movimento consciente das ruas sabe que o atual governo em razão do seu envolvimento e comprometimento com o atual cenário econômico, social, político e institucional não tem a mínima condição de sanear o cenário criado pelo próprio governo. Insistir nesse caminho é pura insanidade ou querer curar a doença com veneno. A luta dos brasileiros pela moralidade, pela ética e pela competência jamais acontecerá com as mesmas pessoas que durante esses últimos doze anos se tornaram responsáveis pelo cenário caótico brasileiro. Querer transferir para os brasileiros a responsabilidade pelo roubo representado por mais impostos e taxas é fazer pouco dos brasileiros. Que país e povo são esses que perdoa o ladrão mantendo-o no poder e tira dinheiro do bolso do povo para cobrir o roubo permitido por maus administradores com o nome sofisticado de ajuste fiscal?


                Não bastasse esse cenário político esdrúxulo, há que considerar que Lula, Dilma e o PT não são desmiolados, são políticos lúcidos e os responsáveis diretos pela criação do Foro de São Paulo, uma célula política ideológica comunista criada para transformar o Brasil numa ditadura comunista. “Eu quero debitar parte da chegada da esquerda ao poder na América Latina pela existência desta ‘cosita’ chamada Foro de São Paulo. A convivência entre vários setores da esquerda era a única possibilidade que permitia que nós tivéssemos avanço aqui neste continente e isso aconteceu e pode acontecer muito mais porque agora nós temos a obrigação de não permitir que haja nenhum retrocesso nas conquistas que obtivemos até agora... Integração pressupõe o partido dos trabalhadores entender junto com outros partidos de esquerda desse país, que pelo fato do Brasil ser a maior nação do continente, pelo fato do Brasil ser a maior economia do continente, o Brasil tem mais responsabilidade em garantir que a integração aconteça. O Brasil tem mais responsabilidade em facilitar com que as coisas possam acontecer para consolidar o processo de integração da América Latina. (Fala de Lula realizada no Foro de São Paulo)”. José Dirceu provocado: “Você podia prever, por exemplo, uma América Latina assim: Fidel... Chaves... Morales... Bachelê... Correa... todos de esquerda da América do Sul, você podia prevê que isso ia acontecer?” Resposta de Dirceu: “Prevê, não! Mas já lutávamos por isso e já trabalhávamos por isso, inclusive porque nós criamos o Foro de São Paulo para lutar por isso.”

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                                      Raul Castro vendando para matar opositor 

                Trechos do programa Globo News realizado com a presença do embaixador Luiz Felipe Lampreia, o repórter William. “Eu acho que a explicação pra essa confusão que impera as vezes que os analistas discernem é explicável por uma palavra simples – Foro de São Paulo, criado em 1990, se não estou equivocado, era o pacto dos partidos de esquerda para chegar ao poder e chegando ao poder para conservar o poder.” Embaixador: “ Eu acho o fio condutor essa solidariedade partidária que nasceu no Foro de São Paulo.” Repórter: “O que você está mencionando é um pacto ideológico que se sobrepõe aos objetivos de um Estado ou de um país. Na sua análise o que acontece é que ele obedece a preceitos ideológicos e não aos interesses nacionais.” Embaixador: “... a política externa não é mais uma política de estado é uma política basicamente partidária.” De Reinaldo Azevedo: “Se... o roubo faz parte de um esquema de poder e está articulado com uma máquina partidária, e, portanto, pertence a um projeto ou se o roubo é... digamos assim... é uma iniciativa individual ainda que sejam várias iniciativas individuais. É isso que distingue o mensalão, é isso que distingue o petrolão de outros roubos que já houve no país. O fato de estar articulado com um projeto de poder que é um ataque a democracia.”


                A luta do povo é ampla e profunda. Abrange a destruição do Foro de São Paulo, de acabar com o roubo articulado como um projeto de poder, onde se soma a impunidade, o desvio de dinheiro para países comunistas, a vinda de haitianos (50.000) entrados pelo Acre que estão empregados no exército de milicianos petistas, dos 16.000 médicos cubanos comunistas testas de ferro e agentes do comunismo, a falência da previdência, da saúde, do ensino, da economia e da segurança que mata milhares de brasileiros. Essa a luta de todos os brasileiros conscientes, luta que não é apenas contra a mentira e o cinismo, é para salvar um Brasil infectado com o vírus da discórdia, da insensatez e da tentativa de se implantar uma ditadura, já em curso, objetivando o poder absoluto, o que abrirá ainda mais as portas do roubo, do enriquecimento ilícito e da completa destruição da liberdade, da iniciativa privada, da propriedade privada e do estado de direito. A luta é para acabar definitivamente com o ‘exército’ mercenário de bandidos do MST, das invasões de propriedade agrícolas e urbanas, de por ordem no país e fazer a justiça funcionar, deixando de ser um braço partidário, como também de acabar com a nociva política ambiental que agora propõe um modelo de decrescimento econômico para o Brasil. Essa luta tem sentido e é dever de todo o brasileiro verde e amarelo!

Armando Soares – economista

e-mail: teixeira.soares@uol.com.br

Soares é articulista de LIBERTATUM

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