Impostos: o roubo legalizado.
Dedicado aos meus amigos E. e K.
Por Ivan Lima
Sem meias palavras. A invenção dos impostos é a maior farsa
e o roubo mais monumental, cínico e
“legal” da história humana. Fruto do estado intervencionista na economia dos
indivíduos, o inicio dessa trágica esperteza perde-se na noite dos tempos. O
certo é que as mesmas classes que o criaram, políticos e burocratas, vieram
sofisticando e legalizando através dos tempos o imposto. Até se chegar ao
computador e a administração informatizada do Big Brother, de onde ninguém
escapa dos impostos.
No caso brasileiro, o cinismo desse roubo ao cidadão pelo
estado alcança níveis absurdos, tudo embasado em argumentos salvacionistas que
os mesmos proporcionarão á sociedade com o estabelecimento dos já existentes e
a criação de outros.
Aprofundando ainda mais esse moderno estado de escravidão,
ainda existem os ingênuos e ignorantes de plantão, querendo um Jesus Cristo na administração
dos impostos. Clamam por administradores probos o suficiente para que os
impostos tenham “retorno” correto, sejam bem aplicados. E, que efetivamente,
como o escravo que implora lamuriosamente ao seu senhor aplicação de somente
cinqüenta das cem chibatadas a que foi condenado, também se reduza o número de
impostos.
Ora, imposto é seu bem que você entrega obrigado sob pena de
ser preso e seus outros bens confiscados pelo estado. Ou é também sua anuência
de que você entrega o que é seu a alguém por pura incompetência ou preguiça de
você gerir o que é seu? Ou é sua contribuição cristã, sua partilha de
mentalidade coletivista, que lhe obriga a pagar imposto para “ajudar” quem
precisa de educação e saúde? Acredito
que seu empobrecimento obrigatório com pagamento de impostos e o dos outros,
nada tem haver de cristão. Mas tem muito a ver com miséria e escravidão promovida pelo estado
através dos impostos. Sim, escravidão, pois o estado intervencionista é apenas
transição para uma sociedade socialista, seja ela cubana ou *sueca.
Mas, e os pobres? Sim, chegado a essa altura do discurso
contra os impostos e seu perfil anti razão, esse é o argumento inescapável
assacado pelos acadêmicos, intelectuais, estatistas e gentalha com vocação pra
santo: e os pobres, como ficam os pobres? Ora, pobreza é condição criada pelo
estado com suas leis trabalhistas que restringem e proíbem o trabalho e pelos
impostos! Impostos sejam eles para um padrão de vida norte americano ou sueco,
estagna esse padrão e lentamente afunda a sociedade na pobreza extrema e na
servidão do estado totalitário. Nomenclaturas, - estado do bem estar social, ou
muito ou pouco impostos, não importa.
A sociedade sempre estará afundando num poço sem fim de
empobrecimento, com ideia coletivista de repartição, redistribuição, porque
fundamentalmente mantém em marcha lenta e altamente regulada e taxada a
produção humana, o mercado, o espírito competitivo, o lucro, a que abomina,
demoniza no espírito da juventude, e quer ver destruído. Ou o que você acha que
aconteceu com a Europa e, de certa forma está tragicamente acontecendo com os
EUA?
Estado só se justifica por sua única e racional função: a de
segurança aos indivíduos, defesa da propriedade, aos contratos, á paz. Sociedade de
trocas, compra e venda de bens, serviços,
enfim, mercado, é natureza humana que sofisticou-se com o capitalismo, trouxe
conhecimentos exponenciais á humanidade com a Escola Austríaca de Economia. É
cooperação social, a verdadeira solidariedade praticada a todo instante. Tudo
que disso ultrapassar com interferência indevida nesse processo é como a pedra
jogada no lago sereno: altera, corrompe a placidez do mesmo. Assim é o estado
intervencionista cobrador de impostos.
Nesse ambiente, o cidadão pagara pequena quantia como despesa para manter a
sua integridade, e a de seus bens. Esse é o estado saudável. Esse é o estado
liberal.
Tirar de políticos o poder de lançar e cobrar impostos. Esse
crime de lesa humanidade. Esse o grande desafio humano. A função do político
será a de ser representante da população, examinador das contas do estado, e
junto com o povo, guardião da liberdade. E nunca mais o político terá a hiper
relevância nefasta que atualmente possui.
Será o fim do roubo legalizado. Lutar por isso, dever de
toda pessoa de bem, como você.
Ivan Lima, 64, é publicitário.
*Não deixe de ler: "Como o assistencialismo corrompeu a Suécia" - por Per Bylund, publicado no site do Instituto Ludwig von Mises Brasil
*Não deixe de ler: "Como o assistencialismo corrompeu a Suécia" - por Per Bylund, publicado no site do Instituto Ludwig von Mises Brasil
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