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segunda-feira, 4 de maio de 2015

Impostos: o roubo legalizado.

Dedicado aos meus amigos E. e  K.

Por Ivan Lima

Sem meias palavras. A invenção dos impostos é a maior farsa e o roubo mais monumental,  cínico e “legal” da história humana. Fruto do estado intervencionista na economia dos indivíduos, o inicio dessa trágica esperteza perde-se na noite dos tempos. O certo é que as mesmas classes que o criaram, políticos e burocratas, vieram sofisticando e legalizando através dos tempos o imposto. Até se chegar ao computador e a administração informatizada do Big Brother, de onde ninguém escapa dos impostos.

No caso brasileiro, o cinismo desse roubo ao cidadão pelo estado alcança níveis absurdos, tudo embasado em argumentos salvacionistas que os mesmos proporcionarão á sociedade com o estabelecimento dos já existentes e a criação de outros.

Aprofundando ainda mais esse moderno estado de escravidão, ainda existem os ingênuos e ignorantes de plantão, querendo um Jesus Cristo na administração dos impostos. Clamam por administradores probos o suficiente para que os impostos tenham “retorno” correto, sejam bem aplicados. E, que efetivamente, como o escravo que implora lamuriosamente ao seu senhor aplicação de somente cinqüenta das cem chibatadas a que foi condenado, também se reduza o número de impostos.

Ora, imposto é seu bem que você entrega obrigado sob pena de ser preso e seus outros bens confiscados pelo estado. Ou é também sua anuência de que você entrega o que é seu a alguém por pura incompetência ou preguiça de você gerir o que é seu? Ou é sua contribuição cristã, sua partilha de mentalidade coletivista, que lhe obriga a pagar imposto para “ajudar” quem precisa de educação e saúde? Acredito que seu empobrecimento obrigatório com pagamento de impostos e o dos outros, nada tem haver de cristão. Mas tem muito a ver com  miséria e escravidão promovida pelo estado através dos impostos. Sim, escravidão, pois o estado intervencionista é apenas transição para uma sociedade socialista, seja ela cubana ou *sueca. 

Mas, e os pobres? Sim, chegado a essa altura do discurso contra os impostos e seu perfil anti razão, esse é o argumento inescapável assacado pelos acadêmicos, intelectuais, estatistas e gentalha com vocação pra santo: e os pobres, como ficam os pobres? Ora, pobreza é condição criada pelo estado com suas leis trabalhistas que restringem e proíbem o trabalho e pelos impostos! Impostos sejam eles para um padrão de vida norte americano ou sueco, estagna esse padrão e lentamente afunda a sociedade na pobreza extrema e na servidão do estado totalitário. Nomenclaturas, - estado do bem estar social, ou muito ou pouco impostos, não importa.

A sociedade sempre estará afundando num poço sem fim de empobrecimento, com ideia coletivista de repartição, redistribuição, porque fundamentalmente mantém em marcha lenta e altamente regulada e taxada a produção humana, o mercado, o espírito competitivo, o lucro, a que abomina, demoniza no espírito da juventude, e quer ver destruído. Ou o que você acha que aconteceu com a Europa e, de certa forma está tragicamente acontecendo com os EUA?

Estado só se justifica por sua única e racional função: a de segurança aos indivíduos, defesa da propriedade, aos contratos, á paz. Sociedade de trocas, compra e venda de bens, serviços, enfim, mercado, é natureza humana que sofisticou-se com o capitalismo, trouxe conhecimentos exponenciais á humanidade com a Escola Austríaca de Economia. É cooperação social, a verdadeira solidariedade praticada a todo instante. Tudo que disso ultrapassar com interferência indevida nesse processo é como a pedra jogada no lago sereno: altera, corrompe a placidez do mesmo. Assim é o estado intervencionista cobrador de impostos.

Nesse ambiente, o cidadão pagara pequena quantia como despesa para manter a sua integridade, e a de seus bens. Esse é o estado saudável. Esse é o estado liberal.

Tirar de políticos o poder de lançar e cobrar impostos. Esse crime de lesa humanidade. Esse o grande desafio humano. A função do político será a de ser representante da população, examinador das contas do estado, e junto com o povo, guardião da liberdade. E nunca mais o político terá a hiper relevância nefasta que atualmente possui.

Será o fim do roubo legalizado. Lutar por isso, dever de toda pessoa de bem, como você.

Ivan Lima, 64, é publicitário. 

*Não deixe de ler: "Como o assistencialismo corrompeu a Suécia" - por Per Bylund, publicado no site do Instituto Ludwig von Mises Brasil

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