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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Marcha à ré

Brasil. Brasilia - DF. Pauta: Tesouro / Orcamento: Joaquim Levy Brasilia, 02/12/2004. Foto: Jose Varella/CB. Economia. Tesouro / Orcamento. O secretario do Tesouro Nacional Joaquim Levy, fala a imprensa, apos depoimento a Comissao de Orcamento.
“Toda a vez que se cria um gasto novo obviamente está se contratando novos impostos.”
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, está encaminhando ao Congresso um projeto de lei que carrega em seu bojo um corte orçamentário de despesas de até 80 bilhões de reais. Os deputados estão cientes da necessidade de um ajuste fiscal diante da impossibilidade real da redução das principais despesas do Governo, entre elas, e sobretudo, as referentes a salários dos funcionários públicos.
Além de tudo, mesmo quando comprovada sua dispensabilidade ocupacional, eles são inadmissíveis legalmente. Nos dois sentidos.
A verdade é que os sucessivos governos petistas não se conformam em administrar o País com os quadros funcionais disponíveis, até mesmo por conta dos políticos e partidos que os elegeram. Assim, a chamada “economia de escala” que se realiza nas empresas – que aumentam a produção sem aumento proporcional em seus quadros funcionais – não ocorre nas instâncias governamentais.
Agora, com novos componentes ideológicos, cada governo trata de inventar a roda e traz novas despesas com pessoal na hora em que assume o Poder. É sempre uma marcha à ré.
Veja também:
links atribuídos pela Editoria; imagem: Correio Braziliense

Sobre o autor

Arthur Chagas Diniz
Arthur Chagas Diniz, vice-presidente do Instituto Liberal

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