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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

BLOG DO CORONEL

QUINTA-FEIRA, 20 DE AGOSTO DE 2015


Frente suprapartidária lança manifesto pelo fim do governo Dilma.

(Folha) Líderes dos partidos de oposição na Câmara preparam um documento em que afirmam que a crise que aflige o atual governo é "gravíssima" e indicam que não enxergam mais uma saída com a presidente Dilma Rousseff à frente do Planalto. 

O texto será assinado de forma conjunta e foi debatido por integrantes do PSDB, DEM, SD, PPS, PSC e PSB. A redação –a cargo de nomes como os deputados tucanos Bruno Araújo (PE) e Carlos Sampaio (SP)– foi alterada diversas vezes e, até a noite desta quarta-feira (19), havia dúvida se a defesa do afastamento de Dilma seria feita também com o uso da palavra "impeachment".  A renúncia –saída pregada nesta semana pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso– certamente será contemplada. 

A intenção é divulgar o documento nesta quinta-feira (20). Será o ato mais incisivo das siglas de oposição desde que, em maio, recuaram da decisão de defender a abertura de um processo de impeachment contra a petista. 

Segundo a Folha apurou, os deputados defenderão que outros elementos, além de decisões como a do TCU (Tribunal de Contas da União) –que julgará em setembro as chamadas "pedaladas fiscais"–, devem ser levados em consideração pela oposição para pedir o afastamento. 

As siglas também exaltarão as últimas manifestações contra o governo, no domingo (16). "O governo está fraco, no chão, e qualquer desfecho precisará de nossa unidade da oposição", disse o líder do DEM, Mendonça Filho (PE). A nota conjunta é o primeiro passo para a formação de uma frente suprapartidária contra o governo.Integrantes do PMDB já entraram em contato com o senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB.

O tucano esteve com o deputado Lúcio Vieira Filho (PMDB-BA) nesta terça (18), horas antes de dizer, em coletiva, que convidaria peemedebistas dissidentes para falar sobre a crise. Lúcio é irmão do ex-ministro Geddel Vieira (PMDB-BA), um dos defensores da saída do PMDB da base do governo e do distanciamento do vice-presidente Michel Temer da articulação política.

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