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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

República da insensatez

Por Armando Soares

                A historiadora Barbara W. Tuchman dá início ao seu livro A Marcha da Insensatez ressaltando que fenômeno observável ao longo da história, que não se atém a lugares ou períodos, tem sido o da busca, pelos governos, de políticas contrárias aos seus próprios interesses. Nossa espécie, ao que tudo indica, quando se trata de governar, apresenta resultados bem menos brilhantes do que os obtidos em outras atividades humanas. Nessa esfera, a sabedoria – que pode ser definida como exercício de julgamento atuando à base de experiência, senso comum e informações disponíveis – é menos operativa e mais decepcionante do que seria de se esperar. Por que os homens com poder de decisão política tão frequentemente agem de forma contrária àquela apontada pela razão e que os próprios interesses em jogo sugerem? Por que o processo mental da inteligência, também frequentemente, parece não funcionar?


                                                   Julius Caesar

 Consta que Júlio César teria afirmado que: “Cidadãos corruptos criam governantes corruptos e é a turba que finalmente decide quando a virtude morrerá.” Lula, Dilma e outros governantes, eleitos pela turba em conjunto com seus partidos nunca se preocuparam em governar bem. Apesar de cônscios de suas reponsabilidades, mas estruturalmente incompetentes, e mesquinhos, desprezaram a razão, o que redundou na transformação do Brasil numa república da insensatez.  Cada dia que passa vem à tona mais coisas ruins resultante de um governar pífio, insensato e irresponsável. Os exemplos estão aí para a comprovação. No campo da segurança o desgoverno gerou um caos de tamanho difícil, senão impossível de se resolver no curto e médio prazo. Realidade que nos leva a admitir como verdade as palavras do rei dos bandidos entrevistado na prisão de que a sociedade já é refém dos criminosos há bastante tempo. A justiça prende e solta o bandido tornando o trabalho dos policiais inútil, o que nos leva a concluir que juízes se tornam indiretamente responsáveis por novos crimes cometidos pelo bandido solto irresponsavelmente. Soltar bandidos e criminosos sem cumprir pena faz parte da filosofia política socialista trevosa sustentada pela célula comunista dos Direitos Humanos que defende bandido e combate a polícia. A polícia brasileira não está devidamente preparada para enfrentar bandidos fortemente armados, situação que reflete o total desrespeito de governos a vida dos brasileiros. A mídia, por sua vez, tem se mostrado arredia na defesa da polícia talvez contaminada pela filosofia canhestra da célula comunista Direitos Humanos. No fundo a justificativa usada para um tratamento mais humano com os criminosos é que estes são produto de uma sociedade capitalista que deve ser substituída pela filosofia do regime coletivista socialista pacificador, uma mentira que se coloca contrária ao que se verificou em Cuba, na União Soviética, na China e em outras ditaduras comunistas. Essa mentirosa filosofia estúpida que defende o bandido está sendo responsável para que mais vidas inocentes sejam ceifadas, roubadas e humilhadas. Essa monstruosidade que se chama segurança brasileira envolve não só o Executivo, mas principalmente o Judiciário e também o Legislativo impregnado de comunas fisiológicos. Outra séria anomalia são as greves de funcionários públicos causadoras de prejuízos à população. O funcionário público brasileiro foi transformado num ser sagrado e não serve mais a ninguém a não ser a ele mesmo. Apesar de ter renda diferenciada de outros brasileiros e um emprego garantido pelo resto da vida perdeu a consciência e senso de responsabilidade; cinicamente faz de conta que não sabe que quem paga os seus salários são os impostos tirados compulsoriamente do bolso dos brasileiros. Todo esse cenário extravagante e pútrido tem um único responsável, governos e políticos mentirosos e sem compromisso com o desenvolvimento do Brasil.

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                Tenho me referido ao comunismo como ideologia sanguinolenta, violenta e brutal. Na realidade estou perdendo o meu tempo, pois comunismo e capitalismo se uniram para criar um governo mundial, com exceção da Rússia. Estamos assistindo a revolução política mundialista que pretende criar uma nova civilização governada por uma ditadura mundial. Esse projeto prometéico, segundo Pascal Bernadin, quer varrer todo traço da civilização cristã para voltar ao panteísmo, raramente é exposto pelas instituições internacionais. Toda a dinâmica mundialista converge para a instauração de um sistema de governo global, prelúdio de um governo mundial. Para Sherif, o aparecimento de objetivos supra-ordenados leva “a confiar a liderança dos grupos a um organismo supremo, na medida em que os casos de caráter comum tronam-se predominantes.” Com o tempo, este organismo decretará “as regras [morais] absolutas destinadas a controlar as relações mútuas, e, ao mesmo tempo, decidindo as medidas a serem tomadas para resolver o problema [comum]”. A Comissão mundial sobre governança global lamenta que “certos governos sejam poucos dispostos a aceitar a partilha da soberania nacional necessária ao bom funcionamento das regras e das instituições multilaterais”. Portanto, “um sistema de governança global instala-se suavemente, pouco a pouco, sem fazer barulho”. A instauração de um sistema de governança global ou de um governo mundial, a criação de uma autoridade que tenha a “capacidade de executar suas decisões” e dispondo de “meios de controle e de sanção”, segundo as palavras de Michel Rocard, necessita de “instrumentos de coerção”. Finalmente, se considerarmos que chegou o momento – e chegará necessariamente – de criar um órgão detentor de poder legislativo e/ou executivo que não dependa de acordos de Estados tomados separadamente, poderá, então, ser necessário emendar a Carta da ONU para conferir a um de seus principais órgãos, ou a um órgão concebido para este fim, os poderes de coerção que a comunidade mundial está disposta a dar a uma instituição internacional nessa esfera. (Universidade das Nações Unidas) Envirommental Changes and International Law, op, cit.,p.354. Na realidade, a principal razão defendida para a criação de um novo órgão central no seio da ONU é a necessidade de superar essas desvantagens, conferido a um órgão convenientemente criado a autoridade que a ele permita a imposição de regras ambientais a todos os membros da ONU e talvez, por analogia ao artigo 2(6) da Carta, até mesmo a quaisquer outros Estados que dela não pertençam. [...] Está claro que qualquer que seja o órgão ao qual se conferirá esses poderes formidáveis, ele deverá ser concebido com muita cautela, como foi o Conselho de Segurança (Universidade das Nações Unidas). Inúmeras noções bem estabelecidas e princípios diretores que concernem às relações entre Estados deveriam ser reexaminadas e reinterpretadas [no quadro da Nova Ordem Mundial, onde um dos principais objetivos é garantir o desenvolvimento sustentável]. Isto se refere, em particular, ao direito das nações à autodeterminação, identificado habitualmente com o direito de sucessão. (SIPRI) SIPRI Yearbook 1993. World Armaments and Disarmament, op. Cit., p.9. A ditadura mundialista não será exercida apenas sobre as nações. Cada um dentre nós, individualmente, também será uma vítima. (Pascal Bernardin)


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                As travas ambientais colocadas na Amazônia, e a obediência dos governos amazônicos e brasileiro são produtos da perda da soberania, como também a desobediência do governo paraense em não cumprir a determinação da justiça para a integração de posse em 577 propriedades invadidas, cujo objetivo é criar passivo ambiental nas propriedades e reduzir ainda mais as áreas antropizadas disponível para expansão da agropecuária, em outras palavras, interromper as atividades econômicas.

Armando Soares – economista



Soares é articulista de LIBERTATUM

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