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sábado, 27 de fevereiro de 2016

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Na Venezuela, a hiperinflação chega de Boeing 747

Line_0.pngAs impressoras do Banco Central da Venezuela, localizadas na cidade industrial de Maracaíbo, não têm mais papel suficiente para continuar a impressão de cédulas.  Não no volume exigido pelo governo — que, após a queda do preço do petróleo, passou a se financiar quase que exclusivamente via impressão de dinheiro.

Sendo assim, como manter o ritmo dessa tresloucada criação de cédulas de papel? 
Os aviões trouxeram uma remessa de pelo menos cinco bilhões de cédulas que o governo do presidente Nicolás Maduro encomendou durante o segundo semestre de 2015 como forma de aumentar a oferta da cada vez mais desvalorizada moeda venezuelana.

E não acaba por aí.  Mais aviões estão chegando. O Banco Central venezuelano começou negociações secretas para encomendar outros 10 bilhões de cédulas, o que, na prática, irá dobrar toda a quantidade de cédulas em circulação.
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