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domingo, 1 de maio de 2016

A CLT e o dia do "trabalho". 



Por Ivan Lima

Hoje, lá pelas 9 da manhã, saio para comprar algo que me falta em casa. Dirijo-me a um dos dois supermercados que ficam relativamente próximos. Ao chegar à frente do que escolhi, cai a ficha. Ele está fechado porque é primeiro de maio dia do “trabalho”. 

Sou salvo porque há uma miríade de pequenos comércios – de ferragens á padaria -. Mas certamente não dispunham de muitos itens que os supermercados possuem para as necessidades das pessoas naquele momento. O dia do trabalho é dia da anti-produção que é germe da escassez. Frankstein de lei fascista com teoria da exploração marxista a CLT é algo tão anacrônica no mundo que mesmo alguns elementos de esquerda lutam por sua flexibilização no Brasil para baixar consideravelmente e de forma efetiva o elevadíssimo e crônico desemprego que ela própria provoca. 

Na visão liberal de mundo basta livre mercado, inclusive, sim, nas chamadas relações trabalhistas. E, nós já vimos, no auge do liberalismo no mundo, o quanto o livre mercado favoreceu nessa instância o chamado trabalhador. Salários altos provocados por ausência de salário mínimo e conseqüentemente florescimento exponencial do mercado com emprego e renda para todos. Não existiam leis como a CLT que restringem e proíbem o trabalho.

Mas voltemos ao nosso mundinho. Em referência aos pequenos comércios que hoje abrem – até duas da tarde – são tocados por familiares proprietários das empresas para também servir a todos nós consumidores. Mas é bom lembrar que o Estado Totalitário está presente também na vida desses empreendedores hoje e todos os dias, pois como Espada de Dámocles a onipresente ameaça estatal tem poder para invadir, fiscalizar, interditar.

Na idiotice ideológica baseada na CLT, redes de supermercados já foram proibidas de funcionar aos domingos o dia todo, e totalmente proibidas de funcionarem vinte e quatro horas por dia. O resultado foi mais de dez mil pessoas desempregadas. O discurso imbecil que os sindicados empregam é o de sempre: a refutada teoria da exploração. Baseada, evidentemente,  na CLT. Nossa cultura estatista, políticos populistas, sindicatos, classe acadêmica, intelectuais, artistas, e a própria massa ignara altamente infectada pela mentirosa teoria comunista da exploração, contribuem sobremaneira para a manutenção do status quo do endeusamento trabalhista da restrição e proibição ao trabalho com salário mínimo obrigatório, carteira assinada, e as demais imundícies de “direitos” que joga milhões de pessoas á margem do setor produtivo, estimulando-as com baixa estima e degradação por causa da pobreza, ao vício, ao crime por se ver sem uma remuneração que por mais abaixo que estivesse do salário mínimo obrigatório certamente lhe proporcionaria uma vida outra á da miséria que atualmente a CLT lhe relega.

Nesse processo, que é socialista, podem-se ver todos os países destruídos pelo socialismo e suas nações escravizadas. Ainda em pleno processo do império da escassez que o socialismo e suas leis de restrição e proibição ao trabalho provoca, pode-se ver a Venezuela que não tem do papel higiênico ao leite, o seu presidente tirano mandar as mulheres deixarem o secador de cabelo de lado e penteá-lo com os dedos para economizarem energia para o Estado... 

O Brasil está se livrando da ameaça de se tornar uma Venezuela rumo á Cuba. É bom que todos nos aproveitemos o momento para enterrar com o mercado a cruel CLT.   

Ivan Lima é editor de Libertatum     


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