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sexta-feira, 27 de maio de 2016

Montagens de conveniência

Por Armando Soares

Uma certa classe de desonestidade magnificente em suas proporções e ascendente a lugares mais elevados, tornou-se ao mesmo tempo e a tal ponto furiosa e esplêndida ... que acabará sendo abominável.”

(Anthony Trollope, The Way We Live Now)

                No Pará e no Brasil temos que andar com muito cuidado para não pisar em solo cheio de explosivos. Há explosivos na política ambiental, nos órgão ambiental, nos órgãos fundiários, no BNDES, no BB, na Caixa Econômica, na Eletrobrás, nas contas dos governos estaduais e em outros setores, tudo minado para explodir o Brasil. O quadro é desesperador e o novo governo não pode afrouxar se quiser ter o apoio da sociedade. Os amazônidas e mais do que nunca os paraenses através de suas entidades de classe não podem aceitar a presença do Sarney Filho na frente do Ministério do Meio Ambiente, um ambientalista da maior nocividade que afundará ainda mais o Pará e a Amazônia no buraco da estagnação, da pobreza. Sarney Filho é contra o desenvolvimento, contra o produtor rural é um inimigo do Pará e da Amazônia. Se o governo do Temer não der a atenção que o Pará e a Amazônia merecem e continuem a ser alvo do aparato ambientalista-indigenista merece ser pressionado a todo o momento. Chega de conviver com esse pessoal que trouxe para o Pará e a Amazônia uma canga do endocolonialismo e do ambientalismo-indigenista retrógado e bandido.




                Carlos Wotzkow produziu um artigo muito importante que chamou de “Greenpeace e os verdes, o genocídio comunista reciclado”. Tenho insistido e vou continuar a insistir por convicção que estamos vivendo uma época negra no Pará e na Amazônia sob a tutela do ambientalismo nocivo e de conveniência. Bem sei que essa praga, esse cancro já está consolidado em grande parte nas mentes das pessoas, principalmente aquelas que vivem bem com boa qualidade de vida, que já ousou o meio ambiente como quis para atingir o nível de vida atual. Agindo, portanto, com grande egoísmo, como, aliás, sempre se comporta o ser humano em geral, poucos estão ligando para o sofrimento, o subdesenvolvimento, a pobreza que se mantém permanente e consolidada em regiões como a Amazônia, uma região rica onde paradoxalmente a pobreza aumenta sob a vista de administradores públicos regionais indecorosos que tomaram para si a tarefa de impor sofrimento ao povo. O egoísmo de povos ricos, com boa qualidade de vida aprova o travamento do desenvolvimento amazônico, certos de que é uma coisa boa. Estou me referindo especificamente ao ambientalismo usado como arma esterilizante e de domínio territorial e econômico que veio para ficar sustentado por uma grande corporação econômica, numa região que ficou sem alma incapaz de resistir como deve resistir um povo brioso e corajoso, o que não vem acontecendo no Pará, onde muito se reúne muito se discursa mais pouco se faz. Sofro por que quero e me intimido com facilidade diante dos poderosos, esse parece ser o lema dos paraenses.

                Para que o paraense entenda melhor o que está acontecendo e desperte busco auxilio de Wotzkow que mostra no início de seu artigo um comentário criminoso do esposo da Rainha Elisabeth II, o Príncipe Phillipe, Duque de Edinburgh: “Se eu tivesse que reencarnar, desejaria regressar a Terra como um vírus mortal para diminuir os níveis da população humana”. Este comentário por si só define o que significa ambientalismo ou preservação ambiental elaborado pelo fundador do World Wildlife Found (WWF), ONG inglesa que o governo brasileiro consulta para construir sua política ambiental e encher a Amazônia de reservas para bloquear o desenvolvimento.

                Quando se examina a questão ambiental estranha-se que seus ícones deixem de lado a ameaça constante de uma guerra nuclear que pode ser desencadeada por um maluco qualquer. As ameaças daqueles mísseis russos em Cuba a pedido de Fidel Castro continuam vivas até hoje. A civilização está sempre com o risco de um holocausto humano que ameaça erradicar milhões de pessoas desconhecidas, de se ver o futuro de gerações inteiras destruídas em várias regiões por um alienado com um simples aperto de um gatilho nuclear, isso sem contar com que a Terra pode provocar espontaneamente com terremotos, furacões, explosões de vulcões destruindo regiões inteiras e cidades, sem dar a mínima satisfação ao ser humano, um animal insignificante, apenas uma formiguinha insignificante no espaço cósmico.

                O Ecologismo vem demonstrando no tempo que detesta a humanidade. Fidel Castro é, até hoje, o responsável direto e indireto pela morte de uns 100.000 cubanos. Mas seu amigo Costeau queria que fosse mais. Ele dizia que haveria necessidade de eliminar a população mundial em 350.000 pessoas por dia. (Jacques Costeau em entrevista publicada no Correio da UNESCO, este explorador do mar afirmava: “In order to stabilize world population, we need to elimine-te 350.000 people a day. Its a horrible thing to say, but its justas bad not say it. (novembro de 1991)”.

                Cícero, quando procurava a inocência ou a culpa de um acusado, fazia a pergunta Cui bono? O que significa “Quem levou vantagem”? Ou “Quem foi beneficiado”? A questão ambiental se entrelaça com a questão econômica, com a questão de segurança e com a questão de governo global e na verdade nada tem a ver com preservação ambiental e todo o besteirol que se fala sobre a Amazônia floresta. Quem foi beneficiado com a politica ambiental aplicada na Amazônia? De que maneira? Não há resposta racional que justifique implantar uma política na região que vise exclusivamente criar barreiras intransponíveis para o seu desenvolvimento deixando os amazônidas mais pobres.

                A questão ambiental é um instrumento de apropriação espartana de regiões criada pelo governo mundial. Faz parte de uma estratégia para conter o risco de um eventual disparo de artefato nuclear, ou a construção de um escudo estratégico que utiliza a questão ambiental anulando a soberania das nações-estado e facilitando seu controle. O meio ambiente, a quebra da soberania, o domínio do petróleo, o poder da corporação econômica construtora do governo mundial, esse um conjunto de meios que estão em ação para conter a loucura nuclear e implantar um governo mundial. São questões que estão acima da capacidade de entender do paraense e do amazônida, o que os transformam em servos sem capacidade de reagir.



                Segundo Hagger, a visão inspiradora do governo mundial veio à tona em 24 de julho de 1980, trinta e seis anos atrás, quando os resultados dos estudos de dois volumes iniciado pelo CFR, Comissão Trilateral e o FMI (quando Jimmy Carter assumiu a presidência) e que envolveu centenas de consultores – foram divulgados durante uma coletiva de imprensa feita pelo secretário de Estado Edmundo Muskle: The Global Report to the President. Este relatório protegeu as tendências econômicas globais para os 20 anos subsequentes, de 1980 a 2000. Centenas de consultores externos contribuíram bem como várias forças-tarefas formadas por funcionários do Departamento de Estado e do Council on Enviromental Quality da Casa Branca. O estudo previu um mundo ameaçado pela superpopulação, escassez de alimentos e desastres ambientais e estimaram em 170 milhões de mortes por motivos de doenças e fome nos países em desenvolvimento até o ano 2000.

                O relatório foi usado com base para elaboração da política estratégica dos Rockefellers. O controle populacional ganhou proeminência por intermédio de John D. Rockfeller III ao instituir um Conselho de População em 1952 para publicação de manifestos em favor do “crescimento populacional zero”; de um relatório elaborado pelo Clube de Roma em 1971 e publicado em 1972, Limits to Growth; e de um Relatório sobre crescimento populacional feito por Laurene Rockfeller em 1972.

                O relatório indicou o empobrecimento progressivo potencial dos recursos existentes no mundo e a degradação do meio ambiente global – se as tendências e políticas atuais forem mantidas. A menos que as nações do mundo executem imediatamente ações decisivas para alterar essas tendências, conclui o Relatório, os próximos 20 anos enfrentarão o declínio da capacidade da Terra de suportar a vida tendo em vista a continuidade do rápido crescimento populacional. Aconteceu?


                Cui bono? Todas as recomendações expostas acima só servem para a construção de um governo mundial composto pelas nações ricas, com controle do petróleo e com poder bélico que podem reagir com violência a qualquer tentativa de desencadear uma guerra atômica de consequências imprevisíveis. Para evitar que isso ocorra se construiu uma política ambiental mundial aceita por populações ignorantes, temerosas ou cínicas sob a justificativa de ficarem sem recursos naturais, temerosos que os oceanos cresçam destruindo cidades e que faltem alimentos. Portanto, diante do exposto a respeito da verdade sobre a política ambiental, não me venha o governo paraense querer que aceitemos sua politica ambiental, na realidade uma mentira fantasiada para justificar interesses inconfessáveis ou idiotice em estado avançado. Não me venha o governo federal querer que aceitemos sua política ambiental para a Amazônia que implantou uma reserva legal criminosa, reservas florestais, indígenas de outras naturezas que não beneficia a região e só serve para garantir a posse de terras ao governo mundial.

                Antes de temer uma guerra mundial nuclear, de temer a exaustão dos recursos naturais, da perda do controle do petróleo e gás; antes de temer que o ser humano sufoque a Terra, antes de tudo é preciso perguntar a Terra, se os seus vulcões vão entrar em atividade e quando, se haverão terremotos e consequentemente tsunamis. É preciso que a Terra diga se vai ou não continuar vida na sua superfície, pois é a ela que devemos temer e não esses irresponsáveis ambientalistas. Quem sabe se a Terra de assistir tanta estupidez humana resolva fazer uma limpeza e permitir uma nova espécie humana.

                A estupidez humana não tem fim e por isso nunca deixarão de existir pessoas e grupos humanos que reinarão com poder na Terra. Enquanto a estupidez segue seu rumo vamos continuar a assistir até onde chega o teatro dos incompetentes.


Armando Soares – economista


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