É com pesar que soubemos, através de amigos que nos enviaram algumas notícias
[1], da
utilização da imagem e da história de Nossa Senhora Aparecida na apresentação da escola de samba “Unidos da Vila Maria”,
durante o carnaval de 2017! De acordo com a notícia, “a escolha do tema tem a aprovação da Igreja”, referindo-se ao
aval do reitor do Santuário de Aparecida.Talvez prevendo a reação católica, que repetidamente se fez sentir por ocasião de atos semelhantes, a referida escola de samba publicou que
“em respeito à Igreja será evitado o sincretismo religioso e rompimento da pureza associada à imagem da Santa”.
A ressalva, entretanto, pouco vale. Pois ainda que se admita que o enredo e as músicas não contenham textos ou gestos diretamente provocativos a Nossa Senhora,permanece o fato de que a imagem sagrada de Nossa Mãe Santíssima será colocada lado a lado com todas as abominações morais próprias dos carnavais modernos. Será apresentado um carro alegórico da história da Virgem Mãe Aparecida, seguido ou precedido de outros que exaltam, seja o nudismo, seja o paganismo, enfim, as práticas mais condenáveis.
Não é nos desfiles carnavalescos modernos que nossa Senhora e Mãe, Rainha do Brasil, será louvada e lembrada. Fazê-lo seria -- sobretudo por ocasião do terceiro centenário do milagroso aparecimento da imagem! -- uma redobrada ofensa.
Por isto, envie já seu protesto ao Cardeal Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno de Assis, pedindo para que ele use de sua autoridade arquiepiscopal a fim de impedir essa grave ofensa à Rainha e Padroeira do Brasil, máxime quando perpetrada com a chancela do Santuário de Aparecida.
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